RESUMO
Foram analisadas 88 amostras de leite pasteurizado integral, produzido em dez microusinas instaladas na região sul do Rio Grande do Sul, de julho de 2000 a maio de 2001. As amostras, acondicionadas sob refrigeração, foram encaminhadas ao Laboratório de Inspeção de Leite e Derivados da faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas para realização de contagem de mesófilos aeróbicos, determinação do número mais provável de coliformes totais e coliformes fecais e pesquisa de fosfatase e peroxidase. Os resultados obtidos nas provas microbiológicas foram comparados aos padrões estabelecidos pela legislação brasileira para leite pasteurizado. Das amostras analisadas, doze (13,64 por cento) apresentaram pelo menos um resultado for a do padrão. Uma amostra (1,14 por cento) ultrapassou o limite estabelecido para mesófilos aeróbicos, enquanto que onze (12,50 por cento) e uma (1,14 por cento) amostras apresentaram resultados acima dos padrões estabelecidos para coliformes totais e coliformes fecais, respectivamente. Todas as amostras apresentaram fosfatase negativa e peroxidase positiva. A ocorrência de 11,36 por cento das amostras com contagem de coliformes totais acima dos padrões, sugere que o problema esteja ligado à contaminação após a pasteurização.