Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Estud. psicanal ; (45): 87-100, jul. 2016.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-69495

RESUMO

O artigo trata da ideia de que os comportamentos violentos são sempre atravessados pela pulsão, plenamente comprometidos com a sexualidade perversa e disruptiva da qual Freud (1905) fala em Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Questionando a noção de que a violência é algo natural e inerente ao ser humano, examinamos os textos freudianos sobre a guerra e seus escritos sociológicos que abordam a questão do mal-estar e da agressividade. A noção de poder, de Hanna Arendt, também será essencial para desenvolver essa visão crítica sobre a violência, reconhecendo aí uma forma de determinados grupos manterem a opressão social, política e econômica sobre outros. Assim, acreditamos que as manifestações de ódio e discriminação que aparecem atualmente no cenário virtual, nas redes sociais, se apoiam em algo do sexual e do traumático daqueles que as praticam. Acreditamos que esses pontos podem demonstrar as implicações do inconsciente nas relações sociais, no engajamento de sujeitos em determinados grupos que se identificam com a segregação e com a prática violenta(AU)


This paper aims to address the idea that violent behaviors are always crossed by the drive, fully committed to the perverse and disruptive sexuality, which Freud (1905) deals with in his work “Three Contributions to the Sexual Theory”. Questioning the notion that violence is something natural and inherent to human beings, we will examine the freudian texts about war, and his sociological writings that address the issues of malaise and aggressiveness. The notion of power, by Hannah Arendt, will also be essential to develop this critical view on violence, recognizing in this a form of certain groups to maintain social, political, and economic oppression over others. Thus, we believe that the manifestations of hatred and discrimination which currently occur the virtual scenario, on social networks rely on something related to the sexual and traumatic elements of those who practice them. We believe that these points can demonstrate the implications of the unconscious in social relations, in the engagement of individuals in certain groups who identify with the segregation and violent practices(AU)

2.
Psicol. estud ; 17(3): 519-528, jul.-set. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-671498

RESUMO

A análise do personagem fictício Dexter permite construir hipóteses metapsicológicas sobre as origens da perversão. A posição perversa nesse caso deve-se à presença maciça de violência nas origens do sujeito psíquico. Dexter expressa o abandono sofrido pela atuação pulsional, os assassinatos em série, tentando inverter o estado de passividade no qual se encontra. Sua angústia pode ser organizada de duas formas distintas: a primeira é consciente, fornecida por seu pai, Harry, que o ensina a não deixar vestígios dos seus crimes. A segunda maneira é inconsciente, e traduz o desejo de submeter o outro à dor, fazendo com que, por meio do mecanismo de identificação projetiva, o perverso desfrute deste sofrimento que provoca, sendo remetido, então, às suas vivências originárias de submissão. Conclui-se que na perversão a angústia não apenas está presente, como também é constitutiva da escolha do sujeito de operar pela via da violência.


The analysis of the fictional character Dexter makes it possible to construct metapsychological hypotheses about the origins of perversion. The perverse position in this case is caused by the strong presence of violence at the psychic subject's origin. Dexter expresses the suffered abandonment by acting-out, the serial murders, trying to reverse the state of passivity in which he is. Dexter's anxiety can be organized in two distinct ways: The first is conscious, supported by his father, Harry, who teaches him how not to leave traces of his crimes. The second way is unconscious and translates the desire of subject the other to pain, allowing the perverse, through projective identification, to enjoy the suffering he causes, being remitted to his originary experiences of subjection. We conclude that in perversion, anxiety is not only present but is also constitutive of subject's choice to operate through the path of violence.


El análisis del personaje ficticio Dexter permite la construcción de hipótesis metapsicológicas sobre los orígenes de la perversión. La posición perversa en este caso se debe a la presencia masiva de la violencia en los orígenes del sujeto psíquico. Dexter expresa el abandono sufrido a través de una actuación pulsional, los asesinatos en serie, intentando invertir el estado de pasividad en el que se encuentra. Su angustia puede ser organizada de dos maneras distintas: la primera es consciente, proporcionada por su padre, Harry, quien le enseña a no dejar rastros de sus crímenes. La segunda es inconsciente, y traduce el deseo de someter al otro al dolor, haciendo con que, a través del mecanismo de la identificación proyectiva, el perverso disfrute del sufrimiento que provoca, siendo remitido, así, a sus experiencias originarias de sumisión. Concluimos que, en la perversión, la angustia no sólo está presente, sino que es constitutiva de la elección del sujeto de operar por medio de la violencia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Transtornos Neuróticos , Estresse Psicológico
3.
Psicol. estud ; 17(3): 519-528, jul.-set. 2012.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-57627

RESUMO

A análise do personagem fictício Dexter permite construir hipóteses metapsicológicas sobre as origens da perversão. A posição perversa nesse caso deve-se à presença maciça de violência nas origens do sujeito psíquico. Dexter expressa o abandono sofrido pela atuação pulsional, os assassinatos em série, tentando inverter o estado de passividade no qual se encontra. Sua angústia pode ser organizada de duas formas distintas: a primeira é consciente, fornecida por seu pai, Harry, que o ensina a não deixar vestígios dos seus crimes. A segunda maneira é inconsciente, e traduz o desejo de submeter o outro à dor, fazendo com que, por meio do mecanismo de identificação projetiva, o perverso desfrute deste sofrimento que provoca, sendo remetido, então, às suas vivências originárias de submissão. Conclui-se que na perversão a angústia não apenas está presente, como também é constitutiva da escolha do sujeito de operar pela via da violência.(AU)


The analysis of the fictional character Dexter makes it possible to construct metapsychological hypotheses about the origins of perversion. The perverse position in this case is caused by the strong presence of violence at the psychic subject's origin. Dexter expresses the suffered abandonment by acting-out, the serial murders, trying to reverse the state of passivity in which he is. Dexter's anxiety can be organized in two distinct ways: The first is conscious, supported by his father, Harry, who teaches him how not to leave traces of his crimes. The second way is unconscious and translates the desire of subject the other to pain, allowing the perverse, through projective identification, to enjoy the suffering he causes, being remitted to his originary experiences of subjection. We conclude that in perversion, anxiety is not only present but is also constitutive of subject's choice to operate through the path of violence.(AU)


El análisis del personaje ficticio Dexter permite la construcción de hipótesis metapsicológicas sobre los orígenes de la perversión. La posición perversa en este caso se debe a la presencia masiva de la violencia en los orígenes del sujeto psíquico. Dexter expresa el abandono sufrido a través de una actuación pulsional, los asesinatos en serie, intentando invertir el estado de pasividad en el que se encuentra. Su angustia puede ser organizada de dos maneras distintas: la primera es consciente, proporcionada por su padre, Harry, quien le enseña a no dejar rastros de sus crímenes. La segunda es inconsciente, y traduce el deseo de someter al otro al dolor, haciendo con que, a través del mecanismo de la identificación proyectiva, el perverso disfrute del sufrimiento que provoca, siendo remitido, así, a sus experiencias originarias de sumisión. Concluimos que, en la perversión, la angustia no sólo está presente, sino que es constitutiva de la elección del sujeto de operar por medio de la violencia.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Transtornos Neuróticos , Estresse Psicológico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...