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Braz J Cardiovasc Surg ; 39(3): 19-19, 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1555402

RESUMO

INTRODUÇÃO: O pós-operatório de cirurgia cardíaca valvar é desafiador pelo risco de sangramento, que pode levar a complicações e aumentar a morbimortalidade do paciente. Logo, avaliar o estado clínico e laboratorial do paciente antes da cirurgia auxilia na previsão do risco de sangramento e mudança de conduta clínica. OBJETIVO: Desenvolver um escore de risco para prever sangramento aumentado em pacientes no pós-operatório de cirurgia valvar. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com 525 pacientes submetidos a cirurgia valvar entre 2021 e 2022 no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: aqueles com sangramento maior e aqueles sem sangramento maior, com base nos critérios de BARC e Bojar. A descrição dos resultados incluiu métodos estatísticos para descrever a frequência e a distribuição dos dados. Foi realizada uma análise de regressão logística para identificar os fatores relacionados ao sangramento, e modelos múltiplos foram utilizados para as variáveis com significância estatística. Pontuações foram atribuídas aos valores relevantes para criar uma escala. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: Neste estudo, foram analisados 525 pacientes com idade média de 56 anos, a maioria do sexo feminino. A valvopatia mais comum foi a insuficiência mitral. Cerca de 8,8% dos pacientes apresentaram sangramento aumentado, resultando em 4,3% de reabordagens cirúrgicas. As variáveis que apresentaram significância estatística foram: presença de insuficiência tricúspide (OR = 3,31; P < 0,001), doença renal crônica/lesão renal aguda (OR = 2,97; P = 0,006), hemoglobina pré-operatória (OR = 0,73; P < 0,001), reoperações (OR = 2,5; P = 0,003), tempo de circulação extracorpórea (CEC) (OR = 1,12; P < 0,001). O número de valvas abordadas também foi significativo, com OR de 2,23 (P = 0,013) para 2 valvas e OR de 3,7 (P = 0,028) para 3 valvas. Além disso, o uso de concentrado de hemácias mostrou-se relevante, com OR de 2,8 (P = 0,001). No modelo múltiplo, apenas presença de insuficiência tricúspide, tempo de circulação extracorpórea e hemoglobina pré-operatória estavam associados ao sangramento. CONCLUSÃO: Tempo de CEC, hemoglobina pré-operatória e insuficiência tricúspide se associaram-se independentemente com o sangramento pós-operatório. A escala proposta é plausível e pode auxiliar na predição de risco de sangramento.


Assuntos
Período Pós-Operatório , Cirurgia Torácica , Valvas Cardíacas
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