RESUMO
Introdução - O presente trabalho avaliou radiograficamente a qualidade dos tratamentos endodônticos dos pacientes que buscaram o serviço de atendimento da Universidade Paulista, no período de janeiro a dezembro de 2002. Foram analisados 113 tratamentos endodôniicos realizados por alunos de graduação da UNIP. Métodos - Os casos foram separados de acordo com o diagnóstico pulpar'e o grupo dental (dentes anteriores e posteriores). Resultados - Através de radiografias iniciais e finais de cada caso, quatro examinadores avaliaram a qualidade de obturação, o controle longitudinal de obturação, presença de desvios do canal e perfurações radiculares. Através da análise percentual, 12,71por cento foram considerados insatisfatoriamente obturados, 41,81por cento apresentaram obturação satisfatória e 45,35por cento apresentaram excelente qualidade de obturação. Com relação ao controle longitudinal de obturação, 17,69por cento foram obturados aquém do comprimento real de trabalho (CRT), 56,63por cento no ORT e 29,41por cento foram obturados além do CRT, sendo que destes, em 23por cento dos casos houve apenas extravasamento de cimento e em 6,41por cento extravasamento de material sólido (cone de guta-percha). Foram analisados, também os desvios do canal (27,43por cento) e a presença de perfuração (3,31por cento). Os dentes diagnosticados como polpa morta e os dentes anteriores foram melhor obturados quando comparados com os casos de polpa viva e os dentes posteriores. Entretanto, os casos de polpa viva apresentaram um controle longitudinal de obturação melhor do que os casos de polpa morta. Os dentes anteriores e posteriores apresentaram controles longitudinais de obturação semelhantes. Os desvios do canal ocorreram mais nos casos de polpa viva e nos dentes posteriores. A porcentagem de canais insatisfatoriamente obturados foi de apenas 12,71 por cento. Conclusão - Frente à análise proposta neste estudo observou-se um índice de satisfatório a excelente em 87,16 por cento dos casos avaliados.(au)
