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1.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 91 p. ilus, tab.
Tese em Português | Coleciona SUS | ID: biblio-1435971

RESUMO

Introdução: A maior predisposição a infecções assim como a possibilidade de pior resposta ao tratamento pode levar ao uso excessivo de antimicrobianos em pacientes com câncer. A proteína C reativa (PCR) têm ganhado destaque como ferramenta para monitorização da resposta terapêutica e redução do tempo de antibioticoterapia, entretanto ainda é pouco estudada em população de pacientes oncológicos. A nossa hipótese é a de que pacientes oncológicos com boa resposta à terapia antibiótica apresentam queda mais rápida dos níveis séricos de PCR, o que permitiria identificar candidatos a tratamentos mais curtos. Objetivo: Avaliar o comportamento dos níveis séricos de PCR em pacientes oncológicos adultos em uso de terapia antibiótica e sua associação com a duração da terapia antibiótica, resposta terapêutica e outros desfechos clínicos e microbiológicos de interesse. Métodos: Estudo retrospectivo conduzido com pacientes oncológicos internados em centro de referência para alta complexidade. Foram incluídos adultos (idade ≥18 anos), internados entre setembro de 2018 e dezembro de 2019, submetidos a pelo menos um curso de antibioticoterapia para tratamento de infecção bacteriana, suspeita ou confirmada. Foram coletados dados clínicos e laboratoriais nos primeiros sete dias de uso de antibiótico, incluindo os níveis séricos de PCR e formação de grupos de acordo com comportamento do biomarcador e tempo de antibioticoterapia. O comportamento da PCR foi classificado como: i) boa resposta: quando valor da PCR ao longo do seguimento atingiu 40% ou menos do valor de pico detectado nas primeiras 48h de tratamento ou queda contínua da PCR mais lenta, porém atingindo menos de 80% do pico. ii) má resposta: manutenção ao longo do seguimento de valor de PCR > 80% do valor de pico nas primeiras 48h ou queda inicial para < 80% em relação ao valor de pico seguida de novo aumento > 80%. Também foram avaliados a duração do curso de antibioticoterapia (até sete dias ou acima disso). Os desfechos primários foram avaliados ao longo de 30 dias de internação ou até a alta hospitalar: i) óbito por qualquer causa; ii) recorrência clínica da infecção índice; iii) persistência de positividade em culturas; iv) resposta terapêutica. Como desfechos secundários, avaliou-se i) Colite associada ao Clostridioides. difficile; ii) isolamento de bactérias multirresistentes, seja em amostra clínica ou de vigilância; iii) duração da internação; Resultados: A análise final compreendeu 215 pacientes, com média de idade (DP) de 57,8 (13,7) e predomínio do sexo feminino (64%), hipertensos (35%), tabagistas (20,9%) e diabéticos (17,7%). Observou-se menor mortalidade em 30 dias no grupo de boa resposta da PCR (43,8% vs 12,6%; p <0,001) bem como maior frequência de resposta terapêutica favorável (83,4 vs 35,9; p=0,038) quando comparados ao de má resposta deste marcador. Também foi observada menor proporção de recorrência clínica no grupo de boa resposta (17,2% vs 7,3%; p 0,046). Apesar de tendência de menor ocorrência dos demais desfechos primários e secundários no grupo de boa resposta, estas diferenças não foram estatisticamente significativas. Conclusão: Dentre os pacientes oncológicos infectados com boa resposta da PCR durante a terapia antibiótica houve menor mortalidade e maior proporção de resposta terapêutica satisfatória. A PCR pode ser uma ferramenta útil quando aliada a outras informações clínicas na otimização do tempo de tratamento antimicrobiano em população oncológica hospitalizada.


Introduction: The greater predisposition to infections as well as the possibility of a worse response to treatment can lead to the excessive use of antimicrobials in cancer patients. Creactive protein (CRP) has gained prominence as a tool for monitoring the therapeutic response and reducing the time of antibiotic therapy, however it is still poorly studied in a population of cancer patients. Our hypothesis is that cancer patients with a good response to antibiotic therapy have a faster drop in serum CRP levels, which would allow us to identify candidates for shorter treatments. Objective: To evaluate the behavior of serum CRP levels in adult cancer patients using antibiotic therapy and its association with the duration of antibiotic therapy, therapeutic response and in-hospital mortality. Methods: Retrospective study conducted with cancer patients admitted to a referral center for high complexity. Adults (age ≥18 years), hospitalized at HC-UFMG between September 2018 and December 2019, undergoing at least one course of antibiotic therapy for suspected or confirmed bacterial infection were included. Clinical and laboratory data were collected in the first seven days of antibiotic use, including serum levels of CRP and formation of groups according to biomarker behavior and duration of antibiotic therapy. CRP behavior was classified as: i) good response: when the CRP value throughout the follow-up reached 40% or less of the peak value detected in the first 48 h of treatment or a continuous decrease in CRP slower, but reaching less than 80% of the peak. ii) poor response: CRP value > 80% of the peak value during the first 48 h maintained throughout the follow-up or initial decrease to < 80% in relation to the peak value followed by a new increase > 80%. The duration of the antibiotic therapy (up to seven days or more) was also evaluated. Primary outcomes were evaluated by events over 30 days of hospitalization or until hospital discharge: i) death from any cause; ii) index infection clinical recurrence; iii) persistence of positivity in cultures; iv) therapeutic response. As secondary outcomes, we evaluated i) Colitis associated with Clostridioides. difficile; ii) isolation of multidrug-resistant bacteria, either in clinical or surveillance samples; iii) hospitalization duration; Results: The final analysis comprised 215 patients, with a mean age (SD) of 57.8 (13.7) and a predominance of females (64%), hypertensive (35%), smokers (20.9%) and diabetics. (17.7%). Lower 30-day mortality was observed in the group with good CRP response (43.8% vs 12.6%; p < 0.001) as well as a higher frequency of favorable therapeutic response (83.4 vs 35.9; p 0.038) when compared to the poor response. A lower proportion of clinical recurrence was also observed in the good response group (17.2% vs 7.3%; p 0.046). Despite the trend towards a lower occurrence of the other primary and secondary outcomes in the good response group, these differences were not statistically significant. Conclusion: Among infected cancer patients with good CRP response during antibiotic therapy, there was lower mortality and a higher proportion of satisfactory therapeutic response. CRP can be a useful tool when combined with other clinical information in optimizing antimicrobial treatment time in a hospitalized oncology population.


Assuntos
Terapêutica , Proteína C-Reativa , Anti-Infecciosos , Dissertação Acadêmica , Oncologia
2.
Rev. bras. reumatol ; 56(1): 86-89, jan.-fev. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-775212

RESUMO

Resumo A síndrome tricorrinofalangiana (STRF) tipo I é uma doença genética rara, relacionada com a mutação no gene TRPS1 do cromossomo 8. É caracterizada por anomalias craniofaciais e distúrbios na formação e maturação da matriz óssea. As características são cabelos ralos e quebradiços, tendência à calvície prematura, nariz bulboso em formato de pera, filtro nasal longo e plano e baixa implantação das orelhas. As alterações esqueléticas mais notáveis são a clinodactilia, as epífises das falanges das mãos em forma de cone, a baixa estatura e as malformações na articulação do quadril. Relata-se o caso de um adolescente diagnosticado com STRF e encaminhado para avaliação reumatológica em decorrência de queixas articulares.


Abstract The tricho-rhino-phalangeal syndrome (TRPS) type I is a rare genetic disorder related to the TRPS1 gene mutation in chromosome 8, characterized by craniofacial abnormalities and disturbances in formation and maturation of bone matrix. The hallmarks are sparse and brittle hair, tendency to premature baldness, bulbous nose called pear-shaped, long and flat filter and low ear implantation. The most noticeable skeletal changes are clinodactyly, phalangeal epiphyses of the hands appearing as cone-shaped, short stature and hip joint malformations. We report a case of a teenager boy diagnosed with TRPS and referred for rheumatologic evaluation due to joint complaints.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Fatores de Transcrição/genética , Síndrome de Langer-Giedion/diagnóstico , Síndrome de Langer-Giedion/genética , Nariz/anormalidades , Artralgia/etiologia , Proteínas de Ligação a DNA/genética , Doenças do Cabelo/diagnóstico , Doenças do Cabelo/genética , Síndrome , Síndrome de Langer-Giedion/fisiopatologia , Nariz/fisiopatologia , Artralgia/genética , Falanges dos Dedos da Mão/anormalidades , Dedos/anormalidades , Dedos/fisiopatologia , Doenças do Cabelo/fisiopatologia
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