Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 103-103, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437776

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estudos clínicos demonstram que a fibrilação atrial (FA) de pós-operatório de revascularização miocárdica (FAPO) está associada a mau prognóstico a longo prazo, sendo um marcador de risco futuro para morte cardíaca. O mecanismo envolvido nessa condição ainda não parece claro. Estudo recente demonstrou que pacientes (P) com FA ambulatorial têm pior prognóstico quando o índice triangular (modelo geométrico que avalia o tônus autonômico por meio da variabilidade da frequência cardíaca) está rebaixado (≤14). Nesse índice a presença de ectopias ventriculares é descartada, fornecendo assim, informações mais fidedignas quanto as influências autonômicas sobre o intervalo RR. OBJETIVO: Avaliar o índice triangular de P com FAPO e comparar com o de P com FA ambulatorial sem história de cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Num período de 24 meses 110 P consecutivos, que foram submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica e realizaram Holter por um período de 5 dias após a cirurgia. Dessa população 21 P (19%; 12 ♂, 9♀; média de idade 62±13 anos [variando entre 36 e 64 a]) tiveram FAPO. O grupo FA ambulatorial compreendia 12 P (7 ♂, 5♀; média de idade 58±10 anos [variando entre 38 e 64a]. Foi realizada análise da variabilidade da frequência cardíaca utilizando-se o índice triangular. Para essa determinação dividiu-se o total de intervalos RR consecutivos pelo número de intervalos RR agrupados com diferença máxima de 8 ms entre si durante períodos de FA em ambos os grupos. RESULTADOS: O índice triangular esteve abaixo de 14 em 13/21P (62%; mediana = 13) dos P com FAPO enquanto no grupo de FA ambulatorial esteve abaixo em apenas 1/12 P (8%; mediana = 33) (X2 = 6,913; p=0,009). O valor do índice triangular dos P com FAPO foi de 14,3±6,3 e do grupo FA ambulatorial de 33,6±10 (p<0,0001). CONCLUSÕES: a) o índice triangular foi significativamente menor em P com FAPO em comparação com os P com FA ambulatorial; b) esses achados indicam que a menor variabilidade dos intervalos RR pode ser uma explicação para evolução mais desfavorável dessa população; c) estudos clínicos com seguimento ambulatorial de longo prazo podem confirmar esses achados.


Assuntos
Período Pós-Operatório , Revascularização Miocárdica
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 101-101, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284002

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) causa AVC em 20% dos pacientes (P) acometidos. A hipertensão arterial (HAS), é o principal fator de risco para FA. A detecção precoce de ambas as condições é importante para prevenção dessa grave complicação neurológica. Na atualidade existem sistemas de aferição pressórica que são capazes de detectar FA. OBJETIVO: Avaliar a acurácia do sistema oscilométrico automático Microlife para detecção de FA em P ambulatoriais. MÉTODOS: Esse foi um estudo prospectivo que incluiu 100 P (48 ♂, 52♀; média de idade 62±13 anos [variando entre 26 e 86 a]) consecutivos que submeteram-se a consulta médica de rotina. O aparelho de pressão oscilométrico empregado foi programado para aferição de pressão arterial por três vezes seguidas. O sistema tem um algoritmo que detecta variações de pulso arterial nos últimos 10 segundos da fase de desinsuflação e em caso positivo emite um ruído indicando a presença da arritmia. RESULTADOS: O escore CHA2 DS2 VASc dos P foi de 2,3±1,5. Dos P avaliados 37/100 (37%) tinham FA (confirmada pela ausculta e ECG). Não houve diferença significativa quanto aos dados demográficos e clínicos (idade, sexo, presença de HAS, diabetes, ICC, dislipidemia, escore CHA2 DS2 VASc) entre os P com ou sem FA. O sistema foi capaz de identificar a FA em 34/37 P (sensibilidade de 92%). A especificidade foi de 100%, ou seja em nenhum paciente sem FA (63P) houve acionamento do alarme. Os valores preditivos positivo e negativo foram de 100% e 95,5% respectivamente. A área sob a curva para determinar a acurácia do sistema foi 0,959 (IC 95% [0,900 e 0,989]; p<0,001). CONCLUSÕES: a) o sistema Microlife tem elevada sensibilidade, especificidade e acurácia para detecção da FA em P ambulatoriais; b) o impacto dos resultados da utilização desse aparelho deverá ser analisado em estudos prospectivos de longo prazo.


Assuntos
Pacientes Ambulatoriais , Arritmias Cardíacas , Fibrilação Atrial , Hipertensão
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 101-101, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284005

RESUMO

INTRODUÇÃO: Na fibrilação atrial (FA) a irregularidade dos intervalos RR é uma característica determinada pela frequência atrial e pelo nódulo AV sob influência autonômica. Maior irregularidade indica maior atividade vagal. A menor irregularidade da resposta ventricular (IRV), associa-se a pior prognóstico em pacientes (P) ambulatoriais com FA e insuficiência cardíaca. Estudos clínicos demonstram que a FA de pós-operatório de cirurgia cardíaca (FAPO) é um marcador de risco futuro para morte cardíaca. Se a intensidade da IRV nessa população caracteriza P de risco ainda não é conhecida. OBJETIVO: Avaliar a intensidade da IRV em P com FAPO e comparar com dados similares obtidos de FA em P ambulatoriais. MÉTODOS: Num período de 24 meses 112 P consecutivos, que foram submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica, realizaram Holter por um período de cinco dias após a cirurgia (68 ♂, 44♀; média de idade 62±13 anos [variando entre 56 e 86 a]). Dessa população 32 P (28,5%) tiveram FAPO. Foi realizada análise da intensidade da IRV pela determinação da entropia aproximada dos intervalos RR consecutivos dos trechos de FAPO e comparada com trechos de FA paroxística de P ambulatoriais (10P). A entropia quantifica a probabilidade de repetição de intervalos RR similares. Na prática, menores valores de entropia indicam menor intensidade de IRV (maior repetição de intervalos com durações semelhantes). A análise da variabilidade da frequência cardíaca nos domínios do tempo ou de frequência, pouco se aplica a P com FA. RESULTADOS: Para a determinação da entropia são necessários pelo menos 1000 intervalos RR, ou seja é necessária uma duração mínima dessa arritmia durante a gravação. Dos 32 P com FAPO 12 preencheram esses critérios enquanto o mesmo aconteceu em 7 P com FA ambulatorial. A entropia dos P com FAPO foi de 1,53±0,30 e a dos P ambulatoriais foi de 1,94±0,11 , essa diferença foi estatisticamente significativa (p<0,0036). CONCLUSÕES: a) a intensidade da IRV em P com FAPO é significativamente menor do que da FA de P ambulatoriais; b) esses achados indicam que a menor variação da IRV pode ser um marcador de risco para evolução desfavorável dessa população a longo prazo; c) estudos clínicos com maior tempo de seguimento ambulatorial são necessários para se confirmar esses achados.


Assuntos
Pacientes Ambulatoriais , Arritmias Cardíacas , Fibrilação Atrial , Revascularização Miocárdica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...