Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Brasília; Instituto Veredas; maio 2020. 24 p.
Não convencional em Português | PIE | ID: biblio-1413616

RESUMO

Quais são as causas e como enfrentar de forma efetiva o Burnout e problemas de saúde mental de profissionais de saúde? E no contexto da COVID-19? Para responder à pergunta, foi realizado um levantamento de revisões sistemáticas que descrevessem o Burnout e problemas de saúde mental entre profissionais de saúde e apresentassem intervenções efetivas. Por que essa pergunta é relevante? → Frente à crise no setor da saúde gerada pela pandemia da COVID-19, há um maior debate sobre o problema do Burnout e problemas de saúde mental entre profissionais de saúde, os quais podem estar expostos a longas jornadas e situações de trabalho sob pressão. Todavia, esses são problemas que acompanham os cotidianos dos serviços de saúde, demandando intervenções de longo prazo e sistêmicas, amparadas pelas evidências disponíveis sobre o que possui maiores chances de impacto positivo na vida dos trabalhadores e das trabalhadoras. Quais informações encontramos? → A maior parte das revisões sistemáticas sobre Burnout e problemas de saúde mental entre profissionais de saúde foca nas categorias de médicos e enfermeiros, indicando uma lacuna na produção de conhecimento. Pesquisas sobre a COVID-19 ainda são recentes, mas há algumas revisões sistemáticas sobre contextos de pandemias e doenças respiratórias infecciosas que trazem lições para esse momento. → As causas de Burnout e problemas de saúde mental entre profissionais de saúde podem ser categorizadas em individuais, socioeconômicas, organizacionais e de trabalho, com destaque para alta demanda/acúmulo de trabalho, baixa autonomia, pouca clareza ou flexibilidade em regras, horários e tarefas, clima organizacional ruim, baixo apoio social, entre colegas e das chefias. → Duas revisões sistemáticas de alta qualidade constataram o baixo rigor metodológico dos estudos que mostram os benefícios de intervenções para reduzir o estresse ocupacional e o Burnout em profissionais de saúde. Apesar disso, intervenções psicossociais de base cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento e flexibilização organizacional parecem mostrar-se promissoras. Intervenções educativas e artísticas precisam ser melhor avaliadas, mas podem contribuir na melhora de sintomas. → No que tange ao contexto da COVID-19, os estudos disponíveis parecem apontar para um risco maior de problemas de saúde mental entre profissionais de saúde mulheres e profissionais da enfermagem. Programas educacionais podem ser úteis para lidar com a percepção de risco e com traumas advindos do atendimento em saúde em condições extremas. O fortalecimento na comunicação e no fornecimento de insumos de qualidade para o controle de infecções pode aumentar a aderência às práticas de proteção individual dos profissionais e diminuir sintomas de sofrimento psíquico.


¿Cuáles son las causas y cómo abordar de forma efectiva el Burnout y los problemas de salud mental de los profesionales de salud? ¿Y en el contexto de COVID-19? Para responder a la pregunta, se realizó un estudio de las revisiones sistemáticas que describían el Burnout y los problemas de salud mental entre los profesionales de salud y presentaban intervenciones eficaces. ¿Por qué es pertinente esta pregunta? → Ante la crisis en el sector de salud generada por la pandemia de COVID-19, hay un mayor debate sobre el problema del Burnout y los problemas de salud mental entre los profesionales de salud, que pueden estar expuestos a largas jornadas laborales y situaciones de trabajo bajo presión. Sin embargo, se trata de problemas que forman parte del día a día de los servicios sanitarios y que exigen intervenciones sistémicas y a largo plazo, respaldadas por las evidencias disponibles sobre lo que tiene más probabilidades de repercutir positivamente en la vida de los trabajadores y las trabajadoras. ¿Qué información encontramos? → La mayoría de las revisiones sistemáticas sobre Burnout y problemas de salud mental entre los profesionales de salud se centran en las categorías de medicina y enfermería, lo que indica una insuficiencia en la producción de conocimientos. La investigación sobre COVID-19 es todavía reciente, pero existen algunas revisiones sistemáticas sobre contextos de pandemias y enfermedades respiratorias infecciosas que aportan lecciones para este momento. → Las causas del Burnout y de los problemas de salud mental entre los profesionales de salud pueden clasificarse en individuales, socioeconómicas, organizativas y relacionadas con el trabajo, destacando la alta demanda/acumulación de trabajo, la escasa autonomía, la poca claridad o flexibilidad en las normas, horarios y tareas, el mal clima organizativo, el escaso apoyo social, de los compañeros y de la dirección. → Dos revisiones sistemáticas de alta calidad constataron el escaso rigor metodológico de los estudios que mostraban los beneficios de las intervenciones para reducir el estrés laboral y el Burnout en los profesionales de salud. A pesar de ello, las intervenciones psicosociales de base cognitivo-conductual, las técnicas de relajación y la flexibilización organizativa parecen promisorias. Las intervenciones educativas y artísticas necesitan ser mejor evaluadas, pero pueden contribuir a la mejora de los síntomas. → Con respecto al contexto de COVID-19, los estudios disponibles parecen apuntar a un mayor riesgo de problemas de salud mental entre las mujeres profesionales de salud y el personal de enfermería. Los programas educativos pueden ser útiles para abordar la percepción del riesgo y los traumas derivados de la asistencia sanitaria en condiciones extremas. El refuerzo de la comunicación y la provisión de insumos de calidad para el control de infecciones pueden aumentar el cumplimiento de las prácticas de protección individual por parte de los profesionales y disminuir los síntomas de angustia mental.


What are the causes and how to effectively address Burnout and mental health issues in health care professionals? And in the context of COVID-19? To answer the question, a survey of systematic reviews that described Burnout and mental health issues among health professionals and presented effective interventions was conducted. Why is this question relevant? → Faced with the crisis in the health care sector generated by the pandemic of COVID-19, there is increased debate about the problem of burnout and mental health issues among health care workers, who may be exposed to long working hours and pressured work situations. However, these are problems that are part of everyday life in health services, requiring long-term and systemic interventions, supported by available evidence on what is most likely to have a positive impact on the lives of workers. What information did we find? → Most systematic reviews on burnout and mental health issues among health care workers focus on the categories of physicians and nurses, indicating a gap in knowledge production. Research on COVID-19 is still recent, but there are some systematic reviews on pandemic and infectious respiratory disease contexts that bear lessons for this moment. → The causes of Burnout and mental health issues among healthcare professionals can be categorized into individual, socioeconomic, organizational, and work-related, with emphasis on high demand/accumulation of work, low autonomy, poor clarity or flexibility in rules, schedules, and tasks, poor organizational climate, and low social, peer, and management support. → Two high-quality systematic reviews found the low methodological rigor of studies showing the benefits of interventions to reduce occupational stress and Burnout in health professionals. Nevertheless, cognitive-behavioral-based psychosocial interventions, relaxation techniques, and organizational flexibility seem to show promise. Educational and artistic interventions need to be better evaluated, but may contribute to symptom improvement. → With regard to the context of COVID-19, the available studies seem to point to a higher risk of mental health issues among female health care workers and nursing professionals. Educational programs may be helpful in dealing with risk perception and trauma arising from health care in extreme conditions. Strengthened communication and provision of quality infection control supplies may increase adherence to personal protective practices among health care workers and decrease symptoms of mental distress.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Saúde Mental , Pessoal de Saúde/psicologia , Esgotamento Psicológico , COVID-19/psicologia
2.
Brasília; Instituto Veredas; maio 2020. 20 p.
Não convencional em Português | PIE | ID: biblio-1414588

RESUMO

Quais são as causas e como abordar de forma efetiva o absenteísmo e a rotatividade (turnover) entre profissionais de saúde? Por que essa pergunta é relevante? → O ambiente de trabalho com aspectos psicossociais negativos é indicado como fator de risco para o desenvolvimento de problemas de saúde moderados a graves, aumentando o absenteísmo ou intenção de deixar o emprego. São relevantes as dimensões individual e interpessoal, o emprego propriamente dito, e também aspectos da instituição e do contexto mais ampliado, que pode envolver as estratégias nacionais de formação de recursos humanos e a legislação vigente. → Níveis altos de absenteísmo são comuns entre profissionais de saúde que realizam excesso de trabalho, seja em carga horária ou quantidade de tarefas. Esses profissionais podem apresentar sintomas de exaustão e outras doenças físicas e transtornos mentais que lhes afastam das atividades laborais, comprometendo a qualidade de vida do trabalhador e a organização dos serviços de saúde. → Já a rotatividade de profissionais de saúde (turnover) pode prejudicar a continuidade e a qualidade da assistência, sendo relacionada com o estresse/Burnout, a insatisfação profissional, a falta de apoio gerencial e de supervisão, o mau clima organizacional e a colocação de profissionais em áreas que não lhes interessam. → No contexto da COVID-19, além das questões organizacionais previamente apresentadas, pode haver aumento descontrolado da carga de trabalho, afastamento dos profissionais por adoecimento e ainda absenteísmo relacionado à necessidade de cuidar dos filhos pequenos (devido ao fechamento das escolas), acrescentando um novo grau de demandas a ser observado pelas instituições de saúde. Quais informações encontramos? → Foram encontradas 63 revisões sistemáticas descrevendo fatores relacionados e abordagens possíveis para o absenteísmo e a rotatividade entre profissionais. A maior parte das revisões sistemáticas está focada no público de profissionais de saúde. → Para lidar com o absenteísmo, programas de promoção da saúde no local de trabalho, que oferecem apoio nutricional e fomentam a prática de exercícios físicos, ao mesmo tempo em que abordam elementos do contexto organizacional, parecem ser especialmente efetivos. Também há intervenções específicas para profissionais cujo absenteísmo está ligado a determinados tipos de doença. → Já para a rotatividade, as abordagens que parecem diminuir a intenção do profissional de deixar seu emprego são: i) programas de mentoria de profissionais de saúde, ii) mecanismos de governança ou lideranças que apoiam o empoderamento dos profissionais e das equipes e iii) fomento à pesquisa no local de trabalho.


¿Cuáles son las causas y cómo abordar eficazmente el absentismo y la rotación entre los profesionales de la salud? ¿Por qué es pertinente esta pregunta? → Un entorno laboral con aspectos psicosociales negativos se señala como factor de riesgo para el desarrollo de problemas de salud de moderados a graves, el aumento del absentismo o la intención de abandonar el trabajo. Son relevantes las dimensiones individual e interpersonal, el propio puesto de trabajo y también aspectos de la institución y del contexto más amplio, que pueden incluir las estrategias nacionales de formación de recursos humanos y la legislación vigente. → Los altos niveles de absentismo son habituales entre los profesionales sanitarios que realizan una carga de trabajo o una cantidad de tareas excesivas. Estos profesionales pueden presentar síntomas de agotamiento y otras enfermedades físicas y trastornos mentales que les apartan de sus actividades laborales, comprometiendo la calidad de vida del trabajador y la organización de los servicios sanitarios. → Por otro lado, la rotación de los profesionales sanitarios puede perjudicar la continuidad y calidad asistencial, estando relacionada con el estrés/Burnout, la insatisfacción profesional, la falta de apoyo directivo y supervisión, el mal clima organizacional y la ubicación de los profesionales en áreas que no les interesan. → En el contexto del COVID-19, además de las cuestiones organizativas anteriormente presentadas, puede producirse un aumento incontrolado de la carga de trabajo, ausencia de profesionales por enfermedad y también absentismo relacionado con la necesidad de atender a niños pequeños (por cierre de colegios), añadiendo un nuevo grado de exigencia a observar por las instituciones sanitarias. ¿Qué información encontramos? → Se encontraron 63 revisiones sistemáticas que describían factores relacionados y posibles enfoques para el absentismo y la rotación entre profesionales. La mayoría de las revisiones sistemáticas se centran en el público de los profesionales sanitarios. → Para abordar el absentismo, los programas de promoción de la salud en el lugar de trabajo que ofrecen apoyo nutricional y fomentan el ejercicio físico, al tiempo que abordan elementos del contexto organizativo, parecen ser especialmente eficaces. También existen intervenciones específicas para los profesionales cuyo absentismo está vinculado a determinados tipos de enfermedad. → En cuanto a la rotación, los enfoques que parecen disminuir la intención de los profesionales de abandonar sus puestos de trabajo son: i) los programas de tutoría por parte de los profesionales sanitarios, ii) los mecanismos de gobernanza o liderazgo que apoyan el empoderamiento de los profesionales y los equipos, y iii) la promoción de la investigación en el lugar de trabajo.


What are the causes and how to effectively address absenteeism and turnover among healthcare professionals? Why is this question relevant? → A negative psychosocial work environment is indicated as a risk factor for developing moderate to severe health problems, increasing absenteeism or intention to quit. Individual and interpersonal dimensions, the job itself, and also aspects of the institution and the broader context, which may involve national human resource training strategies and current legislation, are relevant. → High levels of absenteeism are common among health professionals who perform excessive workloads, either in workload or quantity of tasks. These professionals can present symptoms of exhaustion and other physical illnesses and mental disorders that take them away from their work activities, compromising the quality of life of the worker and the organization of health services. → On the other hand, health professional turnover can impair the continuity and quality of care, being related to stress/Burnout, professional dissatisfaction, lack of managerial support and supervision, poor organizational climate, and the placement of professionals in areas that do not interest them. → In the context of COVID-19, in addition to the organizational issues previously presented, there may be an uncontrolled increase in workload, absence of professionals due to illness, and also absenteeism related to the need to care for young children (due to school closures), adding a new degree of demands to be observed by health institutions. What information did we find? → We found 63 systematic reviews describing related factors and possible approaches to absenteeism and turnover among professionals. Most of the systematic reviews are focused on the healthcare professional audience. → To address absenteeism, workplace health promotion programs that offer nutritional support and encourage exercise while addressing elements of the organizational context appear to be especially effective. There are also specific interventions for professionals whose absenteeism is linked to certain types of illness. → For turnover, the approaches that seem to decrease the intention of professionals to leave their jobs are: i) mentoring programs by health professionals, ii) governance or leadership mechanisms that support the empowerment of professionals and teams, and iii) promotion of research in the workplace.


Assuntos
Humanos , Reorganização de Recursos Humanos , Pessoal de Saúde/psicologia , Absenteísmo
3.
Porto Alegre; s.n; 2020. s.p
Tese em Português | Coleciona SUS | ID: biblio-1282586

RESUMO

Com este trabalho me proponho a um ensaio, inspirado na minha experiência enquanto residente e construído a partir de uma escrita ficcional das narrativas que atravessaram o meu fazer clínico. Algo de mais subjetivo que, acredito, só uma produção mais literária pode dar conta de expressar. O atendimento clínico é marcado por uma temporalidade de horário, de dia, de semana, de meses. Não só a temporalidade da agenda de atendimento mas, pensa-se, por uma temporalidade que escapa e que produz sentido no ato clínico. Através desse texto, essa obra aberta que se faz como projeto de Trabalho de Conclusão de Residência procuro dar conta desse devir pesquisadora, que acontece encharcado por um processo de ensino e serviço na Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade. Tenho, dessa forma, como objetivo geral, compreender a percepção dos jovens sobre a passagem do tempo através do que é testemunhado no espaço da clínica psicológica. A inspiração metodológica deste projeto faz casa no território da Cartografia. O processo de produzir esse trabalho é um espelho do que foi o processo da minha formação como um todo. Uma metáfora dos meus vai-e-vens, dos meus tempos, de todas as mudanças pelas quais passei, externa e internamente


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Psicologia , Sistema Único de Saúde , Saúde Pública
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...