RESUMO
Degreening treatment has been applied in traditional countries exporters and consumers of fresh citrus to improve rind color of fruit cultivated in regions that no shown low temperature during maturation. In Brazil, this technique is performed empirically, without control of application conditions and fruit shown low extern quality. This study was carried out with the objective to determinate conditions to the technique of postharvest degreening of Murcott orange, involving the application of exogenous ethylene. The concentrations 5 and 10 mL L-1 of ethylene was applied inside the chamber for 96 and 120 hours at 25oC and 90% RH. After treatments fruit were stored at 5°C during for 30 days, and after that, plus 3 days at 25ºC. Fruit were evaluated in four periods: after harvest; after degreening treatment, after cold storage and after 3 days at 25°C (simulated marketing). The variable analyzed were: skin color, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), ratio (SS/TA), ascorbic acid, percentage of juice, chlorophyll and carotenoids content, chlorophyllase activity, respiratory rate and ethylene production. The treatments did not affect the soluble solids, titratable acidity, ratio, percentage of juice and ascorbic acid content. Fruit treated with ethylene showed increase of color index concomitant by higher chlorophyllase activity and lower chlorophyll content. There were no differences in the carotenoids content in the periods evaluated. Fruit treated with ethylene at both concentrations had higher ethylene production, whereas the dose of 10 mL L-1 favored the incidence of decay. Ethylene 5 mL L-1 for 96 hours is enough to trigger the process of degreening Murcott tangor and can be used to improve skin color of this cultivar.(AU)
O desverdecimento tem sido aplicado em países tradicionalmente exportadores e consumidores de citros frescos como forma melhorar a coloração externa, principalmente em regiões onde as temperaturas não são suficientemente baixas para a carotenogênese durante a maturação dos frutos. No Brasil, esta técnica é realizada de forma empírica, sem controle das condições de aplicação, e os frutos mostram baixa qualidade externa. Este estudo foi realizado com o objetivo de determinar as condições do desverdecimento de tangor Murcott, envolvendo a aplicação de etileno exógeno. Etileno nas concentrações de 5 e 10 mL L-1 foi aplicado em câmara durante 96 e 120 horas, em temperatura de 25ºC e umidade relativa de 90%. Depois de tratados, os frutos foram armazenadas a 5°C durante 30 dias e, depois disso, mais 3 dias a 25ºC (comercialização simulada). Os frutos foram avaliados em quatro períodos: depois da colheita, após o tratamento de desverdecimento, após o armazenamento refrigerado e após a comercialização simulada. Os parâmetros analisados foram: coloração da epiderme, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), ratio (SS/AT), teor de ácido ascórbico, porcentagem de suco, teor de clorofila total e carotenoides, atividade da enzima clorofilase, taxa respiratória e taxa de produção de etileno. Frutos tratados com etileno, independente da dose, apresentaram aumento do índice de cor, acompanhados pela maior atividade da clorofilase e menor teor de clorofila. Não houve diferença para o teor de carotenoides nos períodos avaliados. Os tratamentos não interferiram o teor de sólidos solúveis, a acidez titulável, ratio, a porcentagem de suco e o conteúdo de ácido ascórbico. Frutos tratados com etileno nas duas concentrações apresentaram maior produção de etileno, sendo que a dose de 10 mL L-1 favoreceu a incidência de podridões.(AU)
Assuntos
Etilenos , Cor , Frutas/anatomia & histologia , Citrus/anatomia & histologia , Carotenoides , ClorofilaRESUMO
Este trabalho tem como objetivo verificar a possibilidade de aplicação de vapor de etanol para a destanização, associado ao 1-metilciclopropeno (1-MCP) para prolongar o armazenamento de caquis 'Giombo' em ambiente refrigerado, evitando rápido amolecimento de polpa, decorrente do processo de destanização. Os seguintes tratamentos foram realizados: T1) controle: frutos sem tratamento, apenas colocados sob armazenamento refrigerado (AR); T2) aplicação de etanol (3,50mL kg-1 durante 12h) + AR; T3) aplicação de 1-MCP (1000nL L-1 durante 12h) + AR; T4) aplicação de 1-MCP e posterior aplicação de etanol + AR; T5) aplicação de 1-MCP + AR + aplicação de etanol após o AR. O AR consistiu no armazenamento dos frutos por 30 dias a 5ºC e 90% UR. Posteriormente, os frutos foram mantidos a 25oC durante 15 dias. Frutos não tratados (controle) e os tratados com 1-MCP apresentaram maior firmeza de polpa que os demais tratamentos, mas não alcançaram a destanização. Frutos submetidos ao etanol apresentaram rápida perda de adstringência, acompanhado de elevada perda de firmeza. O 1-MCP, quando aplicado antes do armazenamento, em frutos que posteriormente à refrigeração foram tratados com etanol, manteve mais alta a firmeza de polpa em relação aos frutos que foram submetidos ao etanol imediatamente à aplicação do 1-MCP e aqueles tratados apenas com etanol. Esse tratamento pode ser utilizado nessa cultivar para manter a qualidade durante a comercialização.(AU)
This study is carried out with the objective to verify the ethanol vapor application possibility for astringency removal, associated with 1-methylcylopropene (1-MCP) to increase 'Giombo' persimmons shelf life under cold storage, avoiding quick flesh softening by astringency removal process. The following treatments were performed: T1) control: fruit without treatment, only cold stored (CS); T2) application of ethanol (3.50mL kg-1 for 12 hours) + CS; T3) application of 1-MCP (1000nL L-1 for 12 hours) + CS; T4) application of 1-MCP and later application of ethanol + CS; T5) application of 1-MCP + CS + application of ethanol after cold storage. Fruit were cold stored (CS) for 30 days at 5°C and 90% RH. After CS, fruit were exposure to 25oC during 15 days. The untreated fruits (control) and the ones treated with 1-MCP showed higher flesh firmness than the rest of the treatments, but did not reach detannization. Fruit treated with ethanol showed fast loss of astringency and firmness. The 1-MCP, when applied before CS, to fruits which after CS were treated to ethanol, kept higher flesh firmness as compared to the fruits which were treated with ethanol immediately after the application of 1-MCP and those treated only with ethanol. This treatment might be used in Giombo persimmon in order to maintain the fruit quality during marketing.(AU)
Assuntos
Etilenos , Diospyros , Taninos , Etanol , Alimentos ResfriadosRESUMO
Este trabalho tem como objetivo verificar a possibilidade de aplicação de vapor de etanol para a destanização, associado ao 1-metilciclopropeno (1-MCP) para prolongar o armazenamento de caquis 'Giombo' em ambiente refrigerado, evitando rápido amolecimento de polpa, decorrente do processo de destanização. Os seguintes tratamentos foram realizados: T1) controle: frutos sem tratamento, apenas colocados sob armazenamento refrigerado (AR); T2) aplicação de etanol (3,50mL kg-1 durante 12h) + AR; T3) aplicação de 1-MCP (1000nL L-1 durante 12h) + AR; T4) aplicação de 1-MCP e posterior aplicação de etanol + AR; T5) aplicação de 1-MCP + AR + aplicação de etanol após o AR. O AR consistiu no armazenamento dos frutos por 30 dias a 5ºC e 90% UR. Posteriormente, os frutos foram mantidos a 25oC durante 15 dias. Frutos não tratados (controle) e os tratados com 1-MCP apresentaram maior firmeza de polpa que os demais tratamentos, mas não alcançaram a destanização. Frutos submetidos ao etanol apresentaram rápida perda de adstringência, acompanhado de elevada perda de firmeza. O 1-MCP, quando aplicado antes do armazenamento, em frutos que posteriormente à refrigeração foram tratados com etanol, manteve mais alta a firmeza de polpa em relação aos frutos que foram submetidos ao etanol imediatamente à aplicação do 1-MCP e aqueles tratados apenas com etanol. Esse tratamento pode ser utilizado nessa cultivar para manter a qualidade durante a comercialização.
This study is carried out with the objective to verify the ethanol vapor application possibility for astringency removal, associated with 1-methylcylopropene (1-MCP) to increase 'Giombo' persimmons shelf life under cold storage, avoiding quick flesh softening by astringency removal process. The following treatments were performed: T1) control: fruit without treatment, only cold stored (CS); T2) application of ethanol (3.50mL kg-1 for 12 hours) + CS; T3) application of 1-MCP (1000nL L-1 for 12 hours) + CS; T4) application of 1-MCP and later application of ethanol + CS; T5) application of 1-MCP + CS + application of ethanol after cold storage. Fruit were cold stored (CS) for 30 days at 5°C and 90% RH. After CS, fruit were exposure to 25oC during 15 days. The untreated fruits (control) and the ones treated with 1-MCP showed higher flesh firmness than the rest of the treatments, but did not reach detannization. Fruit treated with ethanol showed fast loss of astringency and firmness. The 1-MCP, when applied before CS, to fruits which after CS were treated to ethanol, kept higher flesh firmness as compared to the fruits which were treated with ethanol immediately after the application of 1-MCP and those treated only with ethanol. This treatment might be used in Giombo persimmon in order to maintain the fruit quality during marketing.
RESUMO
Degreening treatment has been applied in traditional countries exporters and consumers of fresh citrus to improve rind color of fruit cultivated in regions that no shown low temperature during maturation. In Brazil, this technique is performed empirically, without control of application conditions and fruit shown low extern quality. This study was carried out with the objective to determinate conditions to the technique of postharvest degreening of Murcott orange, involving the application of exogenous ethylene. The concentrations 5 and 10 mL L-1 of ethylene was applied inside the chamber for 96 and 120 hours at 25oC and 90% RH. After treatments fruit were stored at 5°C during for 30 days, and after that, plus 3 days at 25ºC. Fruit were evaluated in four periods: after harvest; after degreening treatment, after cold storage and after 3 days at 25°C (simulated marketing). The variable analyzed were: skin color, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), ratio (SS/TA), ascorbic acid, percentage of juice, chlorophyll and carotenoids content, chlorophyllase activity, respiratory rate and ethylene production. The treatments did not affect the soluble solids, titratable acidity, ratio, percentage of juice and ascorbic acid content. Fruit treated with ethylene showed increase of color index concomitant by higher chlorophyllase activity and lower chlorophyll content. There were no differences in the carotenoids content in the periods evaluated. Fruit treated with ethylene at both concentrations had higher ethylene production, whereas the dose of 10 mL L-1 favored the incidence of decay. Ethylene 5 mL L-1 for 96 hours is enough to trigger the process of degreening Murcott tangor and can be used to improve skin color of this cultivar.
O desverdecimento tem sido aplicado em países tradicionalmente exportadores e consumidores de citros frescos como forma melhorar a coloração externa, principalmente em regiões onde as temperaturas não são suficientemente baixas para a carotenogênese durante a maturação dos frutos. No Brasil, esta técnica é realizada de forma empírica, sem controle das condições de aplicação, e os frutos mostram baixa qualidade externa. Este estudo foi realizado com o objetivo de determinar as condições do desverdecimento de tangor Murcott, envolvendo a aplicação de etileno exógeno. Etileno nas concentrações de 5 e 10 mL L-1 foi aplicado em câmara durante 96 e 120 horas, em temperatura de 25ºC e umidade relativa de 90%. Depois de tratados, os frutos foram armazenadas a 5°C durante 30 dias e, depois disso, mais 3 dias a 25ºC (comercialização simulada). Os frutos foram avaliados em quatro períodos: depois da colheita, após o tratamento de desverdecimento, após o armazenamento refrigerado e após a comercialização simulada. Os parâmetros analisados foram: coloração da epiderme, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), ratio (SS/AT), teor de ácido ascórbico, porcentagem de suco, teor de clorofila total e carotenoides, atividade da enzima clorofilase, taxa respiratória e taxa de produção de etileno. Frutos tratados com etileno, independente da dose, apresentaram aumento do índice de cor, acompanhados pela maior atividade da clorofilase e menor teor de clorofila. Não houve diferença para o teor de carotenoides nos períodos avaliados. Os tratamentos não interferiram o teor de sólidos solúveis, a acidez titulável, ratio, a porcentagem de suco e o conteúdo de ácido ascórbico. Frutos tratados com etileno nas duas concentrações apresentaram maior produção de etileno, sendo que a dose de 10 mL L-1 favoreceu a incidência de podridões.