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1.
Rev. bioét. (Impr.) ; 28(1): 147-155, jan.-mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1092417

RESUMO

Resumo Este artigo analisa os discursos enunciadores da bioética na área médica do Paraná entre 1970 e 2005, identificando autores e sentidos atribuídos ao termo. Trata-se de pesquisa historiográfica sobre a revista Arquivos, publicada pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná desde 1983, e a Revista Médica do Paraná, publicada pela Associação Médica do Paraná desde 1931. O corpus documental foi analisado a partir da perspectiva da história cultural. A bioética foi mencionada pela primeira vez na revista Arquivos em 1988, em artigo sobre morte cerebral, e depois na Revista Médica do Paraná, em 1996, em artigo sobre princípios da bioética, ambos escritos por médicos e professores. Os periódicos são dispositivos educacionais, pois divulgam ideário ético e bioético da classe médica que pode reverberar na sociedade e mudar comportamentos. A bioética enunciada nas fontes mostra proximidade com o principialismo e a ética médica.


Abstract This article analyzes the discourses that enunciate bioethics in the medical field of Paraná between 1970 and 2005, identifying authors and meanings attributed to the term. This is a historiographical research on Arquivos journal, published by the Paraná Regional Medical Council since 1983, and Revista Médica do Paraná, published by the Medical Association of Paraná since 1931. The documentary corpus was analyzed from the perspective of cultural history. Bioethics was first mentioned in the journal Arquivos in 1988, in an article on brain death, and later in Revista Médica do Paraná, in 1996, in an article on the principles of bioethics, in an article on the principles of bioethics, both written by physicians and professors. Journals are educational devices, as they disseminate ethical and bioethical ideas of the medical class that have the potential to reverberate within the society and change behaviors. The bioethics listed in the sources is closely aligned with principlism and medical ethics.


Resumen En este artículo, se analizan cuáles son los discursos enunciados de la bioética en el área médica de Paraná entre 1970 y 2005, identificándose los autores y el sentido atribuido al término. Es una investigación historiográfica sobre la revista Arquivos, publicada por el Consejo Regional de Medicina de Paraná desde 1983, y la Revista Médica do Paraná, publicada por la Asociación Médica de Paraná desde 1931. El corpus documental se analizó desde la perspectiva de la historia cultural. La bioética fue mencionada por primera vez en la revista Arquivos en 1988, en un artículo sobre la muerte cerebral, y en la Revista Médica do Paraná, en 1996, en un artículo sobre los principios de la bioética, ambos escritos por médicos y profesores. Los periódicos son dispositivos educativos, ya que divulgan un ideario ético y bioético de la clase médica que puede reverberar en la sociedad y cambiar comportamientos. La bioética enunciada en las fuentes muestra la cercanía con el principialismo y la ética médica.


Assuntos
Bioética , Discurso , Publicação Periódica
2.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2017. 326 p. il.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-39393

RESUMO

Este livro foi idealizado a partir de nossas conversas sobre a multiplicação de estudos que o tema saúde-educação tem motivado no Brasil entre historiadores e outros pesquisadores que estabeleceram uma interação com a história. Esses estudos, com diferentes enfoques teóricos, segundo nossa perspectiva, precisavam ser reunidos em uma coletânea que fosse composta de trabalhos de historiadores, educadores, médicos e cientistas sociais. [...] (AU)


Assuntos
Educação Profissional em Saúde Pública , Cooperação Internacional , Educação Médica
3.
In. Bertucci, Liane Maria; Mota, André; Schraiber, Lilia Blima. Saúde e educação: um encontro plural. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2017. p.[271]-287.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-39404

RESUMO

Em tempos que, cada vez mais, sinalizavam a reorganização de políticas federais nas áreas de Saúde e Educação, políticas de um governo novo, que a partir de 1937 seriam as de um Estado Novo ditatorial, talvez fosse estratégico não abordar, em evento nacional e sindical, dificuldades para educação em saúde que ultrapassavam, e muito, o universo escolar. Mas seria oportuno divulgar entre os leitores da Revista Médica do Paraná uma proposta para educação sanitária que, citando autores ligados ao movimento da Escola Nova, estava em sintonia com discussões que aconteciam em âmbito nacional, inclusive entre médicos e educadores ligados ao Ministério da Educação e Saúde Pública.(AU)


Assuntos
Publicações Periódicas como Assunto , Educação em Saúde , Higiene , História do Século XX
4.
In. Magalhães, Sônia Maria de; Silva, Leicy Francisca da; Maciel, Roseli Martins Tristão. Histórias de doenças: percepções, conhecimentos e práticas. São Paulo, Alameda, 2017. p.[339]-360.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-43153

RESUMO

Os debates e a mobilização sociopolítica que o Movimento Sanitarista provocou foram decisivos para a organização, durante a residência de Epitácio Pessoa, do Departamento Nacional de Saúde Pública, com vistas a reformar os serviços sanitários ofertados no país, o que incluiu o combate às doenças venéreas, entre elas a sífilis


Assuntos
Sífilis/prevenção & controle , Atenção à Saúde , Pobreza
5.
In. Porras-Gallo, María-Isabel; Davis, Ryan A. The Spanish influenza pandemic of 1918-1919: perspectives from the Iberian Peninsula and the Americas. Rochester, University of Rochester Press, 2014. p.39-55.
Monografia em Inglês | HISA - História da Saúde | ID: his-35408
6.
Educar em revista ; (54): 123-140, out./dez.2014.
Artigo em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-35761

RESUMO

A partir de determinações do Código do Ensino do Estado do Paraná e do Programa do Grupo Escolar Modelo e Similares, ambos de 1917, o artigo analisa propostas para a escola primária paranaense que se relacionavam com a saúde em um período de divulgação de ideais sanitaristas e teses eugênicas no Brasil. Considerando, como escreveu Edward P. Thompson, que a legislação é resultado de embates, negociações e acordos sociais, o texto destaca o caso da transferência da escola isolada da Graciosa de Baixo para a cidade de Antonina; transferência que teve como argumento central a questão da saúde e motivou diferentes ações de pais de alunos, professora e autoridades governamentais do Paraná durante a segunda quinzena de janeiro de 1917. O caso da transferência da escola da Graciosa de Baixo possibilitou que fosse vislumbrado como proposta para a saúde, presente no Código do Ensino do Estado do Paraná, no Programa do Grupo Escolar Modelo e Similares e também em relatórios estaduais sobre educação, balizados por costumes de pais de alunos (e de seus filhos) e da professora do estabelecimento escolar, todos imbuídos da importância da educação primária. (AU)


Assuntos
História do Século XX , Saúde Pública , Ensino Fundamental e Médio , Jurisprudência , Cultura , Brasil
7.
In. Monteiro, Yara Nogueira. História da saúde: olhares e veredas. São Paulo, Instituto de Saúde, 2010. p.205-214, ilus.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-21434

RESUMO

Faz uma abordagem sobre a epidemia de gripe espanhola que assolou o mundo em 1918. Pelo menos desde setembro de 1918, informações publicadas pelos jornais da cidade de São Paulo sobre uma nova epidemia, que chamavam de influenza espanhola ou gripe espanhola, eram cada vez mais intensas e assustadoras. Em poucas semanas, especialmente a partir dos primeiros dias de outubro, notícias de diferentes países anunciavam uma verdadeira pandemia. Os Estados Unidos teriam sido o provável local de origem da doença, em campos de treinamento militar, e de lá a gripe espanhola teria se espalhado, atingido até os moradores dos confins da Ásia e da Oceania. A difusão da enfermidade certamente foi facilitada pelo movimento de tropas que iam lutar em solo europeu - apenas no Pacífico, em algumas ilhas totalmente isoladas, os habitantes não ficaram gripados. (AU)


Assuntos
Saúde Pública/história , História da Medicina , Influenza Humana/história , Influenza Humana/prevenção & controle , Surtos de Doenças/história , Brasil
8.
In. Monteiro, Yara Nogueira. História da saúde: olhares e veredas. São Paulo, Instituto de Saúde, 2010. p.205-214, ilus.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-600553

RESUMO

Faz uma abordagem sobre a epidemia de gripe espanhola que assolou o mundo em 1918. Pelo menos desde setembro de 1918, informações publicadas pelos jornais da cidade de São Paulo sobre uma nova epidemia, que chamavam de influenza espanhola ou gripe espanhola, eram cada vez mais intensas e assustadoras. Em poucas semanas, especialmente a partir dos primeiros dias de outubro, notícias de diferentes países anunciavam uma verdadeira pandemia. Os Estados Unidos teriam sido o provável local de origem da doença, em campos de treinamento militar, e de lá a gripe espanhola teria se espalhado, atingido até os moradores dos confins da Ásia e da Oceania. A difusão da enfermidade certamente foi facilitada pelo movimento de tropas que iam lutar em solo europeu - apenas no Pacífico, em algumas ilhas totalmente isoladas, os habitantes não ficaram gripados.


Assuntos
História da Medicina , Influenza Humana/história , Influenza Humana/prevenção & controle , Saúde Pública/história , Surtos de Doenças/história , Brasil
9.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 16(4): 1065-1113, out.-dez. 2009. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-537243

RESUMO

Neste debate, historiadores latino-americanos comparam a pandemia de gripe de 1918-1919 com a que varre o continente em 2009, sobretudo as experiências de México, Argentina e Brasil. Analisam as estratégias adotadas nos dois momentos, com ênfase em isolamento, vigilância em portos e aeroportos, intervenções nas cidades. Comparam a atuação dos Estados nacionais e governos locais, a posição dos médicos e dos meios de comunicação e o comportamento das populações, especialmente no tocante ao medo e à morte. Analisam o desempenho das estruturas de assistência às populações e as medidas terapêuticas e profiláticas recomendadas por órgãos públicos de saúde, por interesses privados ligados à venda de medicamentos e pelas medicinas populares e caseiras. O debate trata, ainda, da influência que a experiência de 1918 teve sobre as avaliações da crise atual, bem como do legado que deixará para o futuro.


Assuntos
História da Medicina , Influenza Humana/história , Influenza Humana/prevenção & controle , Saúde Pública/história , Surtos de Doenças/história , Surtos de Doenças/prevenção & controle , América Latina
10.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 16(4): 1065-1113, out.-dez. 2009. ilus
Artigo em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-18815

RESUMO

Neste debate, historiadores latino-americanos comparam a pandemia de gripe de 1918-1919 com a que varre o continente em 2009, sobretudo as experiências de México, Argentina e Brasil. Analisam as estratégias adotadas nos dois momentos, com ênfase em isolamento, vigilância em portos e aeroportos, intervenções nas cidades. Comparam a atuação dos Estados nacionais e governos locais, a posição dos médicos e dos meios de comunicação e o comportamento das populações, especialmente no tocante ao medo e à morte. Analisam o desempenho das estruturas de assistência às populações e as medidas terapêuticas e profiláticas recomendadas por órgãos públicos de saúde, por interesses privados ligados à venda de medicamentos e pelas medicinas populares e caseiras. O debate trata, ainda, da influência que a experiência de 1918 teve sobre as avaliações da crise atual, bem como do legado que deixará para o futuro.(AU)


Assuntos
Saúde Pública/história , História da Medicina , Surtos de Doenças/história , Surtos de Doenças/prevenção & controle , Influenza Humana/história , Influenza Humana/prevenção & controle , América Latina
11.
Varia hist ; 25(42): 457-475, jul.-dez. 2009.
Artigo em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-18828

RESUMO

O medo é um sentimento de diversas faces que durante a vigência de uma grave epidemia torna-se onipresente, podendo motivar tanto a discriminação e a exclusão, quanto a procura desesperada, e muitas vezes solidária, pela cura da doença Moléstia que desafiou o saber médico-científico, a epidemia de influenza espanhola fez aflorar entre os brasileiros o medo do contato com o outro, a indiferença das pessoas e o temor ancestral dos hospitais. Mas, o medo da gripe de 1918 motivou também a solidariedade, expressa de maneira singular na divulgação de práticas caseiras de cura que, combinadas com esparsas informações médicas e com a fé, traduziram a generosidade de indivíduos que difundiam gratuitamente aquilo que, acreditavam, poderia acabar com a epidemia. (AU)


Assuntos
Saúde Pública/história , História da Medicina , Influenza Humana/história , Surtos de Doenças/história , Medicina Tradicional/história , Medo , Brasil
13.
Hist Cienc Saude Manguinhos ; 16(4): 1065-113, 2009.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-21465079

RESUMO

In this debate, Latin American historians compare the 1918-1919 flu pandemic with the one sweeping the continent in 2009, focusing especially on the experiences in Mexico, Argentina, and Brazil. They analyze the strategies adopted on both occasions, above all isolation measures, port and airport surveillance, and urban interventions. Comparisons are drawn between the actions of federal and local governments, positions taken by doctors and the media, and people's behavior, particularly regarding fear and death. The debaters also analyze the performance of assistance structures, the treatment and prevention measures recommended by public health agencies and private groups with a vested interest in drug sales, and popular and home remedies. The debate extends to how the 1918 experience has influenced the evaluation of today's crisis and what legacy it may leave behind.


Assuntos
Influenza Humana/epidemiologia , Influenza Humana/história , Pandemias , História do Século XX , História do Século XXI , Humanos
15.
In. Congreso de la Sociedad Española de Historia de la Medicina, 14. Actas do XIV Congreso de la Sociedad Española de Historia de la Medicina: la experiencia de enfermar en perspectiva histórica. Granada, Universidad de Granada, 2008. p.61-64.
Monografia em Espanhol | HISA - História da Saúde | ID: his-16314

RESUMO

Aborda sobre el Brasil del final final del siglo XIX e inicio del siglo XX, cuando la ciencia médica se fimaba en preceptos bacteriológicos, la divulgación entre los legos de prácticas médicas y conocimientos básicos de esta ciencia fue realizada, en gran parte, por los 'diccionarios de medicina doméstica'. Entre los diccionarios, reeditados y actualizados a lo largo de los años, el más famoso fue el Chernoviz. Haciendo uso de un lenguaje simplificado, dichos libros relataban descubrimientos científicos, enseñaban primeros socorros, alertaban para el uso de plantas y sustancias y difundían la importancia de la higiene corporal y de la salubridad. En todo el país los diccionarios fueron utilizados por personas que informaban a sus familiares y amigos (muchos ellos analfabetos) sobre procedimientos de urgencia en caso de enfermedad o accidente, difundiendo la percepción y el saber afetivos manipuladores: los doctores (el combate eficaz a enfermedades como la fiebre amarilla fue importante en ese proceso). Pero, para desaliento de esos mismos doctores, varios de los lectores y oyentes combinaban el saber médico-científico con otras prácticas de cura, enseñada durante geracioness. El uso de diferentes 'mezinhas' (todo lo que la problación utilizaba como medicina) y rezos para cambatir o proteger de enfemedades era significativo en Brasil y se confundían con el curanderismo, considerado totalmente ilegal a partir de las últimas décadas del siglo XIX [AU]


Assuntos
História do Século XX , Saúde Pública/história , História da Medicina , Medicina Tradicional/história , Higiene/história , Brasil , Manual de Referência
16.
Artigo em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-12440

RESUMO

Mostra a passagem da gripe espanhola pelo Brasil em 1918, gerando pânico entre a população e impulsionando a venda de remédios que prometiam evitar ou curar a moléstia.(AU)


Assuntos
Influenza Humana/história , Saúde Pública/história , Brasil , Surtos de Doenças/história
17.
In. Carbó, Eulalia Ribeira; Vargas, Héctor Mendoza; Martín, Pere Sunyer. La integración del territorio en una idea de Estado. México y Brasil, 1821-1946. México, UNAM, 2007. p.141-161.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-17340

RESUMO

Médicos, pajés, curandeiros, cirurgiões, benzedeiras, sangradores [ou barbeiros-sangradores, boticários, parteiras. Faz uma abordagem sobre a Medicina Popular, utilizada na travessia da colônia portuguesa na América. Diferentes homens e mulheres tentaram curar as dores do corpo [e da alma] de seus habitantes. Brancos, índios e, pouco depois, negros, movidos pela ambição, pela fé, pela força da espada e do chicote, viveram, adoeceram e morreram em um lugar que, pouco a pouco, se transformou com a chegada de europeus e africanos e suas relações, poucas vezes cordiais, com os nativos. [AU]


Assuntos
Saúde Pública/história , História da Medicina , Medicina Tradicional/história , Brasil
18.
Esboços: Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC ; Esboços: Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC;1616: 73-86, 2006.2006.
Artigo em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-12901

RESUMO

Focalizando a cidade de São Paulo no final da década de 1910, recupera estratégias de ação de alopatas e homeopatas que conviviam e concorriam na tentativa de firmar e alargar seus espaços de atuação. Destaca os discursos elaborados por esses profissionais da saúde no período desestruturador da gripe espanhola e como estas falas, expondo de maneira concisa e direta as concepções de ciência médica dos dois grupos, eram apresentadas ao cidadão, procurando educar/cooptar uma população apavorada pelo grande número de enfermos e mortos causados pela epidemia de 1918.(AU)


Assuntos
Homeopatia/história , Práticas Alopáticas/história , Educação em Saúde/história , Brasil , História da Medicina , Influenza Humana
20.
Campinas; Unicamp; 2004. 445 p. il.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-33855

RESUMO

A partir do estudo da epidemia de gripe espanhola na cidade de Säo Paulo, procura recuperar a desestruturaçäo do cotidiano na Capital, a mobilizaçäo popular e oficial diante da catástrofe epidêmica e, principalmente, como os doutores agiram (e reagiram) diante do estrondoso fracasso da ciência médica representado pela influenza epidêmica. O texto resgata aspectos de uma época em que "arautos" da medicina científica buscavam, pouco a pouco, se diferenciar e distanciar de maneira mais contundente daqueles que exerciam outras práticas de cura, "especializando" seus pronunciamentos e indicando o local onde eles deveriam ser feitos, tornando-os cada vez mais opacos aos leigos. Partindo da idéia de que os caminhos da ciência säo feitos e refeitos por homens em seus relacionamentos sociais, acompanhar a trajetória de alguns desses indivíduos em uma época singular, a da influenza de 1918, é tentar resgatar percursos sinuosos de um conhecimento que é gerado na sociedade e se transforma e sustenta através da interaçäo social das pessoas, inclusive dos chamados pacientes, com suas críticas e reivindicaçöes, e dos portadores de outras formas de saber sobre a saúde e a doença, quer através de discussöes e conflitos, quer por meio de aproximaçöes e identificaçöes.(AU)


Assuntos
Saúde Pública/história , Influenza Humana/história , História da Medicina , Surtos de Doenças/história , Brasil
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