Pain and Satisfaction Levels upon Removal of External Fixator at an Outpatient Facility.

Objective To quantify the levels of satisfaction and pain of patients submitted to external fixation removal without anesthesia at an outpatient facility. Methods The present was a prospective study involving 28 patients using external fixators who answered 3 questionnaires associated with the Visual Analogue and Numerical Pain Scale during different moments of the removal. Results The average pain prior to fixator removal was of 3.61. Shortly after the procedure, the patients reported that, on average, the most intense pain scored 6.68, and the least intense pain, 2.25 points. The average pain variation was of 4.43 points, and pain after 1 week scored, on average, 2.03 points. The recollection of the pain after fixator removal scored lower than the pain reported immediately after the procedure (mean value: 5.29). Most patients were middle-aged men, and 89.3% used circular external fixators. The main limb segment involved was the leg, and most patients (71.4%) had never used an external fixator before; they preferred the removal at an outpatient facility because it was faster (75%), and to avoid hospitalization (25%). The most intense pain was felt during the removal of Schanz pins (60.7%), being worse in the extremities of the limbs for 75% of the patients. An absolute majority of 85.7% was satisfied with the removal, and 82.1% stated that they would undergo the procedure again. Conclusion External fixator removal at an outpatient facility without anesthesia is a well-tolerated option for patients, with good levels of approval and satisfaction.

Pain and Satisfaction Levels upon Removal of External Fixator at an Outpatient Facility / Nível de satisfação e dor na retirada de fixador externo em um ambulatório

Abstract Objective To quantify the levels of satisfaction and pain of patients submitted to external fixation removal without anesthesia at an outpatient facility. Methods The present was a prospective study involving 28 patients using external fixators who answered 3 questionnaires associated with the Visual Analogue and Numerical Pain Scale during different moments of the removal. Results The average pain prior to fixator removal was of 3.61. Shortly after the procedure, the patients reported that, on average, the most intense pain scored 6.68, and the least intense pain, 2.25 points. The average pain variation was of 4.43 points, and pain after 1 week scored, on average, 2.03 points. The recollection of the pain after fixator removal scored lower than the pain reported immediately after the procedure (mean value: 5.29). Most patients were middle-aged men, and 89.3% used circular external fixators. The main limb segment involved was the leg, and most patients (71.4%) had never used an external fixator before; they preferred the removal at an outpatient facility because it was faster (75%), and to avoid hospitalization (25%). The most intense pain was felt during the removal of Schanz pins (60.7%), being worse in the extremities of the limbs for 75% of the patients. An absolute majority of 85.7% was satisfied with the removal, and 82.1% stated that they would undergo the procedure again. Conclusion External fixator removal at an outpatient facility without anesthesia is a well-tolerated option for patients, with good levels of approval and satisfaction.

Resumo Objetivo Quantificar os níveis de satisfação e dor dos pacientes submetidos a retirada ambulatorial de fixadores externos sem anestesia. Métodos Estudo prospectivo envolvendo 28 pacientes usando fixadores externos submetidos a três questionários associados à Escala Visual Analógica e Numérica da dor durante diferentes etapas da retirada. Resultados A média de dor prévia à retirada foi de 3,61. Logo após o término do procedimento, encontramos média de 6,68 para a dor mais intensa, e de 2,25 para a dor menos intensa. A variação da dor média foi de 4,43, e a dor após uma semana teve média de 2,03. A lembrança dolorosa da retirada foi menor do que a dor referida imediatamente após a retirada (média de 5,29). A predominância no estudo foi de pacientes do sexo masculino de meia-idade, e 89,3% usavam fixador externo do tipo circular. O principal segmento dos membros envolvido foi a perna, e a maior parte dos pacientes não havia feito uso de fixador externo previamente (71,4%); eles optaram pela retirada ambulatorial por se tratar de opção mais rápida (75%), e para evitar internação hospitalar (25%). O momento de dor mais intensa ocorreu durante a retirada dos pinos de Schanz (60,7%), sendo pior nas extremidades dos membros para 75% dos entrevistados. Uma maioria absoluta de 85,7% mostrou-se satisfeita após a retirada, e 82,1% afirmaram que se submeteriam novamente ao procedimento. Conclusão A retirada ambulatorial de fixadores externos sem anestesia é uma opção bem tolerada pelos pacientes, tratando-se de um procedimento com bons níveis de aceitabilidade e satisfação.

O reparo da lesão labral glenoidal anterior / Repair of anterior glenoid labrum lesion

Os autores apresentam os resultados de 23 pacientes com luxação recidivante escapuloumeral involuntária, os quais foram submetidos a tratamento cirúrgico aberto pela técnica da capsuloplastia tipo Neer, associada ao reparo da lesão de Bankart. O tempo médio de seguimento pós-operatório foi de dois anos e meio. Para avaliação dos resultados, utilizaram o protocolo da Sociedade Americana de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (ASES). Consideraram 95,6 por cento de resultados entre excelentes e bons, e 4,4 por cento regulares. Os autores concluíram que a capsuloplastia tipo Neer associada ao reparo da lesão de Bankart proporcionou alta taxa de resultados satisfatórios.

Artrodese subtalar do pé pelo método de Ilizarov / Atrodese subtalar of the foot for the Ilizarov method

Foram trataos 28 pacientes num total de 29 pés, com idade média de 2,8, predominio no sexo masculino 16 pacientes 57,2 (por cento). Quanto à etinologia houve um predomínio das seqüelas de fraturas de calcâneo 11 pacientes 37,9 (por cento) e poliomielite 11 pacientes 37,9 (por cento), as outras causas foram nacrose do talus 2 pacientes 6,9 (por cento), barra óssea 2 pacientes 6,9 (por cento) e paralisia cerebral 1 paciente 3,5 (por cento). O tempo médio de consolidaçäo foi de 3,5 meses. Foram utilizados enxerto ósseo em 11 pacientes 44 (por cento). Houve necessidade em dois casos 6,9 (por cento) de se promover o alongamento do calcâneo para se aumentar o pitch do mesmo. A montagem é simples e se baseia em 2 anéis com fixaçäo transóssea através de 2 fios olivados no tallus e 2 no calcâneo. Como resultado foi obtido 100 (por cento) de consolidaçäo, ausência de dor e osteoporose e boa sensibilidade do pé. Das complicaçöes encontradas além das costumeniras ou próprias do método 1 paciente 3,5 (por cento) apresentou infecäo profunda em 1 dos fios. O método mostrou-se eficiente independente da etinologia com 100 (por cento) de consolidaçäo além de permitirem uma certa independência ao paciente durante o tratamento.

O uso de fixador externo de Ilizarov no tratamento da doença de Ollier / Use of the Ilizarov external fixator in the treatment of Ollier disease

Os autores apresentam os resultados obtidos no tratamento de dez pacientes com encondromatose múltipla conhecida como doença de Ollier, pelo método de Ilizarov. A distribuiçao dos encondromas foi predominantemente unilateral e acometeu principalmente os ossos dos membros inferiores. O fixador externo, nesses casos, teve finalidade de corrigir as deformidades e a discrepância dos membros com alongamento, além de transformar a cartilagem anormal (condroma) em osso normal, sem a necessidade de curetagem da lesao. O tempo médio de tratamento foi de 9,4 meses. Houve cura da doença com regeneraçao da cartilagem em todos os casos. O método mostrou grande eficiência na cura da doença, pois, com a distraçao, houve a transformaçao da cartilagem com características anatomopatológicas de condroma em osso maduro. Entre as complicaçoes os autores salientam a diminuiçao da mobilidade, principalmente ao nível da articulaçao do joelho, e o longo tempo de tratamento. Concluem que as complicaçoes encontradas nao sao contra-indicaçoes para o método, pois a cura do processo patológico e a correçao das deformidades e das discrepâncias foram obtidas de maneira definitiva.

Tratamento da deformidade em flexäo do joelho pelo método de Ilizarov / Treatment of knee flexion deformity using Ilizarov method

Os autores realizaram um estudo retrospectivo, avaliando 42 pacientes (44 joelhos) com deformidade em flexäo do joelho, com idade que variou de 6 a 63 anos, tratados pelo método de Ilizarov. Relatam a incapacidade que essa patologia acarreta ao apoio e á marcha e adificuldade que os métodos convencionais (cirúrgicos e näo cirúrgicos) apresentam no tratamento. Detalhes da metodologia säo apresentados, dando-se ênfase ás dobradiças, principal elemento na correçäo da deformidade. A principal complicaçäo encontrada foi a anquilose óssea intra-articular desenvolvida durante a distraçäo em 6 casos que apresentavam previamente lesäo condral. Nesses casos mostram a grande importância da ligamentotaxia articular para ganho da mobilidade e a importância da reabilitaçäo pós-retirada do fixador

Estudo crítico da reabilitaçäo do joelho na pseudoartrose do fêmur tratada pelo método de Lizarov com montagem híbrida, tipos I e II / Study functional knee rehabilitation in the femur pseudoartrosis treated by Ilizarov technique

No períod de junho de 1990 a fevereiro de 1995 foram tratados fisioterapicamente na Disciplina de Fisiatria do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da UNIFESP - EPM em Säo Paulo, 28 pacientes portadores de pseudoartrose do fêmur submetidos previamente a tratamento cirúrgico pelo método de Ilizarov através de duas montagens híbridas. Os pacientes foram divididos em dois grupos conforme o tipo de montagem. O grupo A com 15 pacientes havia sido tratado pelo método de Ilizarov com pinos de Schanz no semi-anéis proximais e fios de Kirschiner transfixantes e o grupo B com 13 pacientes, nos quais foram usados pinos de Schanz em todos os anéis, exceto no anel distal onde foi usado um fio de Kirschner transfixante na regiäo supracondiliana do fêmur. Os resultados, tratados estatisticamente, mostraram maior número de complicaçöes no grupo A e maior de recuperaçäo funcional do joelho, no grupo B

Alongamento ósseo da tíbia nas sequelas de poliomielite pelo método de Ilizarov - parte II / Lengthening of the tibia in poliomyelitis using Ilizarov technique

Os autores apresentam o estudo realizado em 19 pacientes portadores de sequelas de poliomielite submetidos ao alongamento ósseo da tíbia pelo método de Ilizarov durante o período de 1990 a 1992 no Departamento de Ortopedia e traumatologia da Escola Paulista de Medicina, Serviço do Prof. Dr. José Laredo Filho. O encurtamento mínimo encontrado foi de 2,5 cm e omáximo de 6,5 cm(média de 4,5 cm). O tempo de tratamento variou de 5 a 19 meses (média de 12 meses). Onze pacientes obtiveram a equalizaçåo dos membros (58//). Todas as complicaçÆes encontradas foram facilmente tratadas pelos meios ortopédicos convencionais. Um encurtamento residual de 0,5 cm foi encontrado em dois pacientes (10,5//); 1 cm de encurtamento foi observado em 5 pacientes (26,5//) e 1 paciente (5//) ficou com um encurtamento residual de 2 cm

Técnica de alongamento ósseo da tíbia nas sequelas de poliomielite utilizando o método "Ilizarov". Parte I / Lengthening of the tibia in poliomyelitis Ilizarov technique I

Os autores apresentam o emprego do fixador de Ilizarov com uma montagem composta de três anéis. O método foi utilizado em 19 pacientes portadores de sequelas de poliomielite para a realizaçåo do alongamento ósseo da tíbia. Analisam as vantagens da montagem proposta no alongamento da tíbia

Uso dos fixadores externos de Hoffmann, Wagner e Judet nas fraturas dos membros inferiores e bacia / The use of the external fixators of Hoffmann, Wagner and Judet in the fractures of lower limbs and pelvic girdle

São apresentados os resultados e o método de tratamento de 84 fraturas de membro inferior, incluindo a cintura pélvica, usando a técnica de fixação externa com três tipos de fixadores externos: Hoffmann, Wagner e Judet.