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1.
Health Res Policy Syst ; 21(1): 105, 2023 Oct 12.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37828575

RESUMO

BACKGROUND: Evidence-informed policymaking (EIPM) requires a set of individual and organizational knowledge, skills and attitudes that should be articulated with background factors and needs. In this regard, the development of an EIPM competency profile is important to support the diagnosis, planning and implementation of EIPM. PURPOSE: To present the process and outcomes of the development of an EIPM competency profile by an expert committee, to be applied in different contexts of the Brazilian Health System. METHODS: A committee of experts in EIPM shared different views, experiences and opinions to develop an EIPM competency profile for Brazil. In six consensus workshops mediated by facilitators, the committee defined from macro problems to key actions and performances essential for the competency profile. The development steps consisted of: (1) Constitution of the committee, including researchers, professionals with practical experience, managers, and educators; (2) Development of a rapid review on EIPM competency profiles; (3) Agreement on commitments and responsibilities in the processes; (4) Identification and definition of macro problems relating to the scope of the competency profile; and (5) Outlining of general and specific capacities, to be incorporated into the competency profile, categorized by key actions. RESULTS: The development of the EIPM competency profile was guided by the following macro problems: (1) lack of systematic and transparent decision-making processes in health policy management; (2) underdeveloped institutional capacity for knowledge management and translation; and (3) incipient use of scientific evidence in the formulation and implementation of health policies. A general framework of key actions and performances of the EIPM Competency Profile for Brazil was developed, including 42 specific and general key actions distributed by area of activity (Health Management, Scientific Research, Civil Society, Knowledge Translation, and Cross-sectional areas). CONCLUSIONS: The competency profile presented in this article can be used in different contexts as a key tool for the institutionalization of EIPM.


Assuntos
Política de Saúde , Formulação de Políticas , Humanos , Brasil , Programas Governamentais
2.
Int J Health Policy Manag ; 12: 7604, 2023.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37579417

RESUMO

In their study of sustaining knowledge translation (KT) practices, Borst et al found that this process is an interplay of: (i) constructing and extending networks, (ii) creating contexts that support KT practices, and (iii) understanding how actors create, maintain, and disrupt institutions. Their article is an important contribution to the body of research promoting KT. In this commentary we reflect on the convergences and differences between the concepts of 'sustaining' and 'institutionalizing' KT, highlighting domains and processes related to the institutionalization, providing an analysis of KT landscape in Brazil and making a case for the need to increase countries' routine use of evidence.


Assuntos
Pesquisa Translacional Biomédica , Ciência Translacional Biomédica , Humanos , Políticas , Formulação de Políticas , Brasil
3.
Cien Saude Colet ; 28(1): 181-196, 2023 Jan.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36629563

RESUMO

This article seeks to identify and discuss evidence-informed options to address the judicialization of health. The Supporting Policy Relevant Reviews and Trials Tools were used to define the problem and the search strategy, which was carried out in the following databases: PubMed, Health Systems Evidence, Campbell, Cochrane Collaboration, Rx for Change Database, and PDQ-Evidence. Selection and assessment of methodological quality was performed by two independent reviewers. The results were presented in a narrative synthesis. This study selected 19 systematic reviews that pointed out four strategies to address the judicialization of health in Brazil: 1) Rapid response service, 2) Continuous education program, 3) Mediation service between the parties involved, and 4) Adoption of a computer-based, online decision-making support tool and patient-mediated interventions. This study therefore presented and characterized four options that can be considered to address the judicialization of health. The implementation of these options must ensure the participation of different actors, reflecting on different contexts and the impact on the health system. The availability of human and financial resources and the training of teams are critical points for the successful implementation of the options.


A fim de identificar e discutir opções informadas por evidências para abordar a judicialização da saúde no Brasil, utilizou-se as Ferramentas SUPPORT (Supporting Policy Relevant Reviews and Trials). A busca foi realizada nas bases PubMed; Health Systems Evidence; Campbell Collaboration; Cochrane Library; Rx for Change Database e PDQ-Evidence. A seleção e avaliação da qualidade metodológica foi feita por dois revisores independentes. Os resultados foram apresentados numa síntese narrativa. Dezenove revisões sistemáticas apontam quatro opções: 1) Serviço de respostas rápidas; 2) Programa de educação permanente; 3) Serviço de mediação entre as partes envolvidas; e 4) Adoção de ferramenta online (baseada em computador) de suporte à decisão e de intervenções mediadas por pacientes. Conclusões: Apresentamos e caracterizamos quatro opções que podem ser consideradas para abordar a judicialização da saúde. A implementação dessas opções deve garantir a participação de diferentes atores, refletindo sobre variados contextos. Recursos humanos e financeiros, capacitação das equipes, são os principais pontos críticos.


Assuntos
Política de Saúde , Saúde Pública , Humanos , Brasil , Saúde Pública/legislação & jurisprudência , Negociação , Tomada de Decisões , Sistemas de Apoio a Decisões Clínicas
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);28(1): 181-196, jan. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421141

RESUMO

Resumo A fim de identificar e discutir opções informadas por evidências para abordar a judicialização da saúde no Brasil, utilizou-se as Ferramentas SUPPORT (Supporting Policy Relevant Reviews and Trials). A busca foi realizada nas bases PubMed; Health Systems Evidence; Campbell Collaboration; Cochrane Library; Rx for Change Database e PDQ-Evidence. A seleção e avaliação da qualidade metodológica foi feita por dois revisores independentes. Os resultados foram apresentados numa síntese narrativa. Dezenove revisões sistemáticas apontam quatro opções: 1) Serviço de respostas rápidas; 2) Programa de educação permanente; 3) Serviço de mediação entre as partes envolvidas; e 4) Adoção de ferramenta online (baseada em computador) de suporte à decisão e de intervenções mediadas por pacientes. Conclusões: Apresentamos e caracterizamos quatro opções que podem ser consideradas para abordar a judicialização da saúde. A implementação dessas opções deve garantir a participação de diferentes atores, refletindo sobre variados contextos. Recursos humanos e financeiros, capacitação das equipes, são os principais pontos críticos.


Abstract This article seeks to identify and discuss evidence-informed options to address the judicialization of health. The Supporting Policy Relevant Reviews and Trials Tools were used to define the problem and the search strategy, which was carried out in the following databases: PubMed, Health Systems Evidence, Campbell, Cochrane Collaboration, Rx for Change Database, and PDQ-Evidence. Selection and assessment of methodological quality was performed by two independent reviewers. The results were presented in a narrative synthesis. This study selected 19 systematic reviews that pointed out four strategies to address the judicialization of health in Brazil: 1) Rapid response service, 2) Continuous education program, 3) Mediation service between the parties involved, and 4) Adoption of a computer-based, online decision-making support tool and patient-mediated interventions. This study therefore presented and characterized four options that can be considered to address the judicialization of health. The implementation of these options must ensure the participation of different actors, reflecting on different contexts and the impact on the health system. The availability of human and financial resources and the training of teams are critical points for the successful implementation of the options.

5.
Saúde Soc ; 31(3): e200331pt, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1410097

RESUMO

Resumo O suicídio é um grave problema de saúde pública mundial. Este estudo parte de um referencial teórico-normativo fundamentado nas normas de direitos humanos aplicáveis aos pacientes, no contexto dos cuidados em saúde. Objetivou-se investigar a violação dos direitos humanos dos pacientes em risco de suicídio. Foram realizadas 11 entrevistas semiestruturadas com profissionais da saúde, pacientes e familiares em quatro capitais brasileiras. Trata-se de uma pesquisa empírica qualitativa apoiada no método hermenêutico-dialético. Foi identificada a dificuldade dos profissionais em lidar com a temática, especialmente através da reprodução de condutas estigmatizantes, morais, religiosas, paternalistas e/ou hipervigilantes. Observou-se a violação dos direitos humanos dos pacientes, comprometendo o cuidado ofertado, a continuidade do tratamento, o protagonismo, a privacidade e a capacidade decisional do paciente, além do aumento da vulnerabilidade e do risco de novas tentativas. Entre os entrevistados, não houve consenso a respeito da conscientização das violações por parte dos profissionais. A proteção desses pacientes pressupõe a adoção de medidas de capacitação das equipes de saúde, processos de sensibilização e de informação para a sociedade, assim como a criação de políticas e legislações específicas, de modo a ampliar o entendimento sobre direitos humanos e prevenção do suicídio.


Abstract Suicide is a serious public health problem worldwide. This study's starting point is the theoretical-normative framework based on human rights standards applicable to the patients in the context of health care. The objective was to investigate the violation of the human rights of patients at risk of suicide. A total of 11 semi-structured interviews were conducted with health professionals, patients, and family members in four Brazilian state capitals. This study is a qualitative empirical research anchored by the hermeneutic-dialectic method. The professionals' difficulty in dealing with the subject was identified, especially by the reproduction of stigmatizing, moral, religious, paternalistic, and/or hyper vigilant behaviours. The violation of the human rights of patients was observed, compromising the care offered, the continuity of treatment, the protagonism, privacy, and the decision-making capacity of the patient, in addition to increasing the vulnerability and the risk of new attempts. Among the interviewees, there was no consensus regarding the awareness of violations on the part of professionals. The protection of these patients depends on the adoption of training measures for health teams, awareness and information processes for the society, and the creation of specific policies and legislation to broaden the understanding of human rights and suicide prevention.


Assuntos
Pacientes , Suicídio , Saúde Global , Pessoal de Saúde , Assistência Integral à Saúde , Capacitação Profissional , Prevenção do Suicídio , Direitos Humanos
6.
Campo Grande; Fiocruz Mato Grosso do Sul; 10 dez. 2021. 107 p. ilus.
Não convencional em Português | LILACS, Coleciona SUS, PIE | ID: biblio-1552124

RESUMO

Este produto visa orientar todo processo de elaboração de uma resposta rápida para desenvolver um produto que seja de interesse para seu local de trabalho e incorporação dos resultados à dinâmica do serviço. Ele foi pensado e construído para que você possa elaborar o seu produto de resposta rápida com bastante tranquilidade e segurança. Apresenta conteúdos bem explicativos de cada uma das etapas exemplificados, além de indicações de materiais complementares, os quais você poderá acessar para ampliar o seu conhecimento.


This product aims to guide you through the process of developing a rapid response product that is of interest to your workplace and incorporating the results into the dynamics of the service. It has been designed and constructed so that you can develop your rapid response product with a great deal of peace of mind. It contains explanatory content for each of the stages, as well as indications of complementary materials that you can access to broaden your knowledge.


Assuntos
Projetos de Pesquisa/normas , Redação/normas , Literatura de Revisão como Assunto , Armazenamento e Recuperação da Informação/métodos , Resolução de Problemas , Fatores de Tempo , Bases de Dados Bibliográficas/normas , Tomada de Decisões , Política Informada por Evidências , Prioridades em Saúde/organização & administração
7.
Campo Grande; Fiocruz Mato Grosso do Sul; 10 dez. 2021. 85 p.
Não convencional em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1552088

RESUMO

Este produto objetiva construir bases de conhecimento sobre o que é necessário para utilizar, com segurança e qualidade, as melhores evidências científicas disponíveis para a tomada de decisão, seja no cotidiano dos processos de trabalho, seja estrategicamente nas políticas e programas de saúde. Propomos reflexões sobre quais dos conceitos operacionais e das melhores práticas adotadas seriam úteis para aplicar no cotidiano de trabalho, entre equipe e instituição. Para isso, apresentaremos os melhores processos de transformação do conhecimento em prática, testados e validados internacionalmente.


This product aims to build a knowledge base on what is needed to safely and qualitatively use the best scientific evidence available for decision-making, both in day-to-day work processes and strategically in health policies and programs. We propose reflections on which of the operational concepts and best practices adopted would be useful to apply in day-to-day work, between the team and the institution. To this end, we will present the best processes for transforming knowledge into practice, which have been tested and validated internationally.


Assuntos
Tomada de Decisões , Política Informada por Evidências , Resolução de Problemas , Projetos de Pesquisa , Tomada de Decisões Gerenciais , Reprodutibilidade dos Testes , Revisões Sistemáticas como Assunto , Ciência Translacional Biomédica/métodos , Lacunas de Evidências
8.
Brasília; Instituto Veredas; maio 2021. 103 p. ilus.
Não convencional em Português | LILACS, PIE | ID: biblio-1398545

RESUMO

Pergunta: Quais são as estratégias alimentares mais efetivas para o tratamento de pessoas com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2? Métodos: As buscas na literatura foram realizadas em cinco bases de dados, com restrição de ano de publicação (a partir do ano 2010). Foram incluídas revisões sistemáticas em inglês, português e espanhol que avaliaram o efeito de dietas no tratamento da diabetes mellitus na população adulta. Nesta revisão rápida, produzida em dez dias, a seleção dos artigos, a extração dos dados de interesse e avaliação da qualidade metodológica (por meio do instrumento AMSTAR 2) foram realizadas de forma individual e independente, ou seja, sem revisão de um segundo pesquisador. Após a leitura completa, foi aplicada uma nova restrição de data de publicação, considerando estudos a partir de 2015, devido ao grande quantitativo e à exaustão de conteúdos identificada nos artigos. Resultados: Foram incluídas 31 revisões sistemáticas, a maioria com qualidade metodológica criticamente baixa, de acordo com critérios do AMSTAR 2. Oito categorias de estratégias alimentares foram identificadas: Dietas com modificações nos carboidratos; dietas ovo-lacto-vegetarianas, vegetarianas ou veganas; dieta mediterrânea; programas de jejum ou de jejum intermitente; dietas com modificações nas proteínas; planos alimentares específicos; dietas com restrição de energia e dietas com modificações nas gorduras. Considerando os desfechos de interesse, foram avaliadas tanto medidas de glicose e hemoglobina glicada, quanto medidas antropométricas que podem influenciar no tratamento da diabetes. No geral, as dietas foram descritas como efetivas para obter resultados positivos nos desfechos relacionados à diabetes. Conclusão e limitações: Apenas uma revisão sistemática foi considerada de alta confiança. Nela, houve maior redução da hemoglobina glicada entre pessoas com DM2 que realizaram dieta com baixo teor de carboidratos se comparadas às pessoas que fizeram dietas de consumo padrão de carboidrato (diferença média de −1,0 mmol/mol; p=0,0132). No entanto, para o desfecho de perda de peso, a dieta com baixo teor de carboidratos teve resultados insignificantes quando comparada com dietas de restrição de gorduras. Já na única revisão sistemática de qualidade moderada, a dieta com baixo teor de carboidratos teve resultados mistos (em alguns estudos primários foram positivos, em outros a diferença não foi estatisticamente significante) para glicemia de jejum (pacientes com DM1) quando comparada à dieta de alto teor de carboidrato e ao consumo padrão. Os demais estudos secundários incluídos nesta revisão foram avaliados, em sua maioria, como de qualidade criticamente baixa ou baixa. Isso significa que o grau de confiança que pode ser atribuído a esses achados é pequeno, portanto, mais estudos são necessários para afirmar com segurança o efeito das dietas nos desfechos relacionados à diabetes mellitus. Esta revisão rápida possui limitações que precisam ser consideradas na interpretação dos achados, como as restrições relativas à metodologia de sínteses rápidas, com filtros, processos de seleção, extração e critérios de elegibilidade reduzidos. Em relação às limitações dos estudos primários que compõem as revisões sistemáticas incluídas, os autores relataram a existência de grande heterogeneidade entre os estudos primários, baixa qualidade metodológica, pequeno número de participantes, baixa adesão de participantes ou reporte inadequado da adesão, períodos curtos de seguimento dos resultados, entre outras. Por fim, os resultados aqui apresentados fornecem elementos importantes a serem considerados na construção de estratégias alimentares para o tratamento da diabetes. Além das intervenções aqui relatadas, é importante ressaltar a necessidade de adaptação das estratégias nutricionais para as diferentes populações e contextos, bem como o levantamento de possíveis barreiras e facilitadores que podem impactar a adesão a diferentes dietas.


Assuntos
Humanos , Adulto , Diabetes Mellitus/dietoterapia , Controle Glicêmico , Estilo de Vida
9.
Brasília; Instituto Veredas; maio. 2021. 56 p.
Não convencional em Português | LILACS, PIE | ID: biblio-1398542

RESUMO

Pergunta: Quais são as estratégias alimentares mais efetivas para o tratamento de pessoas com hipertensão? Métodos: As buscas foram realizadas em cinco bases de dados com restrição de ano de publicação (a partir do ano 2010). Foram incluídas revisões sistemáticas em inglês, português e espanhol que avaliaram o efeito de dietas no tratamento da hipertensão na população adulta. Nesta revisão rápida, produzida em dez dias, a seleção, a extração dos artigos e avaliação da qualidade metodológica (por meio do AMSTAR 2) não foram feitas em duplicidade, ou seja, cada trabalho foi avaliado por apenas um(a) dos pesquisadores(as). Resultados: Foram incluídas 21 revisões sistemáticas, a maioria com qualidade metodológica criticamente baixa. Foram identificadas estratégias alimentares relacionadas à redução no consumo de sal ou baixo teor de sódio; dieta DASH; dietas com baixo índice glicêmico; dieta ovo-lacto-vegetarianas; dieta mediterrânea; dieta com restrição de calorias; consumo de alimentos específicos, como extrato de tomate, proteína de soja e óleo de gergelim; consumo de bebidas específicas, como leite com lactobacilos e sucos; e as quais envolveram prescrições de dieta em conjunto com aconselhamento nutricional e outras ações educativas. Em relação aos desfechos de interesse, a maioria dos estudos considerou a redução na pressão arterial sistólica e na pressão arterial diastólica. Embora o desfecho de perda de peso seja relevante para os resultados em relação à hipertensão, não foram extraídas informações dos estudos sobre esse tema. Destacam-se as medidas dietéticas de redução de sódio ou substituição do sal, as quais tiveram importantes resultados com relação à redução da pressão sanguínea. Apenas uma revisão sistemática relatou eventos adversos leves ocorridos ­ gases estomacais e flatulências ­ elacionados ao consumo de leite fermentado com lactobacilos. Conclusão e limitações: Apenas uma revisão sistemática avaliada com qualidade metodológica alta estudou dietas de redução de sódio e encontrou resultados positivos para redução das medidas de pressão arterial. Os demais estudos incluídos nesta revisão, apesar de informarem resultados positivos das dietas de redução de sódio, de substituição do sal, dieta DASH, dietas com baixo índice glicêmico, dieta ovo-lacto-vegetarianas, consumo de alimentos específicos, como extrato de tomate, proteína de soja e óleo de gergelim; consumo de bebidas específicas, como leite com lactobacilos e sucos, nos desfechos relacionados à hipertensão (redução de pressão arterial sistólica e diastólicas), foram avaliados, em sua maioria, com qualidade criticamente baixa ou baixa. Isso significa que o grau de confiança que pode ser atribuído a esses achados é pequeno e, portanto, mais estudos são necessários para afirmar com segurança o efeito das dietas no desfecho hipertensão arterial. Esta revisão rápida possui limitações que precisam ser consideradas na interpretação dos achados, como as restrições relativas à metodologia de sínteses rápidas, com filtros, processos de seleção e extração e critérios de elegibilidade reduzidos. Em relação às limitações dos estudos primários que compõem as revisões sistemáticas incluídas, os autores relataram a existência de heterogeneidade entre os estudos incluídos em relação à composição da dieta, ao tempo de seguimento e mesmo às medidas de hipertensão. Por fim, os resultados aqui apresentados fornecem elementos importantes a serem considerados na construção de estratégias alimentares para o tratamento da hipertensão. Além das intervenções aqui relatadas, é importante ressaltar a necessidade de adaptação das estratégias nutricionais para as diferentes populações e contextos, bem como o levantamento de possíveis barreiras e facilitadores que podem impactar a adesão a diferentes dietas.


Question: What are the most effective dietary strategies for treating people with hypertension? Methods: Searches were carried out in five databases with publication year restriction (from the year 2010). Systematic reviews in English, Portuguese and Spanish that evaluated the effect of diets in the treatment of hypertension in the adult population were included. In this rapid review, produced in ten days, the selection, extraction of articles and assessment of methodological quality (through AMSTAR 2) were not done in duplicate, that is, each work was evaluated by only one of the researchers (at). Results: Twenty-one systematic reviews were included, most of which were of critically low methodological quality. Dietary strategies related to reduced salt intake or low sodium were identified; DASH diet; low glycemic index diets; ovo-lacto-vegetarian diet; Mediterranean diet; calorie-restricted diet; consumption of specific foods, such as tomato paste, soy protein and sesame oil; consumption of specific drinks, such as milk with lactobacilli and juices; and involving dietary prescriptions combined with nutritional guidelines and other educational actions. Regarding the outcomes of interest, most studies considered the reduction in systolic blood pressure and diastolic blood pressure. Although the weight loss outcome is relevant to the results in relation to hypertension, no information was extracted from studies on this topic. Dietary measures to reduce sodium or replace salt stand out, which had important results in reducing blood pressure. Only one systematic review reported mild adverse events ­ stomach gas and flatulence ­ related to the consumption of milk fermented with lactobacilli. Conclusion and limitations: Only one systematic review evaluated with high methodological quality studied diets with reduced sodium and found positive results for the reduction of blood pressure measurements. The other studies included in this review, despite reporting positive results from sodium reduction diets, salt replacement, DASH diet, low glycemic index diets, ovo-lacto-vegetarian diets, consumption of specific foods, such as tomato paste, protein soybean and sesame oil; consumption of specific beverages, such as milk with lactobacilli and juices, on hypertension-related outcomes (reduction in systolic and diastolic blood pressure), were mostly rated as critically low or of poor quality. This means that the degree of confidence that can be attributed to these findings is small and, therefore, further studies are needed to confirm with certainty the effect of diets on the arterial hypertension outcome. This rapid review has limitations that need to be considered when interpreting the findings, such as restrictions on the rapid synthesis methodology, with filters, selection and extraction processes, and reduced eligibility criteria. Regarding the limitations of the primary studies that make up the included systematic reviews, the authors reported the existence of heterogeneity among the included studies in relation to diet composition, follow-up time and even hypertension measurements. Finally, the results presented here provide important elements to be considered in the construction of dietary strategies for the treatment of hypertension. In addition to the interventions reported here, it is important to emphasize the need to adapt nutritional strategies to different populations and contexts, as well as the survey of possible barriers and facilitators that may impact adherence to different diets.


Pregunta: ¿Cuáles son las estrategias dietéticas más efectivas para tratar a las personas con hipertensión? Métodos: Las búsquedas se realizaron en cinco bases de datos con restricción de año de publicación (a partir del año 2010). Se incluyeron revisiones sistemáticas en inglés, portugués y español que evaluaron el efecto de las dietas en el tratamiento de la hipertensión arterial en la población adulta. En esta revisión rápida, realizada en diez días, la selección, extracción de artículos y evaluación de la calidad metodológica (a través de AMSTAR 2) no se hizo por duplicado, es decir, cada trabajo fue evaluado por uno solo de los investigadores (at). Resultados: Se incluyeron veintiuna revisiones sistemáticas, la mayoría de las cuales tenían una calidad metodológica críticamente baja. Se identificaron estrategias dietéticas relacionadas con la ingesta reducida de sal o baja en sodio; Dieta tablero; dietas de bajo índice glucémico; dieta ovo-lacto-vegetariana; Dieta mediterránea; dieta restringida en calorías; consumo de alimentos específicos, como pasta de tomate, proteína de soja y aceite de sésamo; consumo de bebidas específicas, como leche con lactobacilos y jugos; e involucrando prescripciones dietéticas combinadas con guías nutricionales y otras acciones educativas. En cuanto a los resultados de interés, la mayoría de los estudios consideraron la reducción de la presión arterial sistólica y la presión arterial diastólica. Aunque el resultado de la pérdida de peso es relevante para los resultados en relación con la hipertensión, no se extrajo información de los estudios sobre este tema. Destacan las medidas dietéticas para reducir el sodio o sustituir la sal, que tuvieron importantes resultados en la reducción de la presión arterial. Solo una revisión sistemática reportó eventos adversos leves -gases estomacales y flatulencia- relacionados con el consumo de leche fermentada con lactobacilos. Conclusión y limitaciones: Solo una revisión sistemática evaluada con alta calidad metodológica estudió dietas bajas en sodio y encontró resultados positivos para la reducción de las medidas de presión arterial. Los otros estudios incluidos en esta revisión, a pesar de informar resultados positivos de dietas de reducción de sodio, reemplazo de sal, dieta DASH, dietas de bajo índice glucémico, dietas ovo-lacto-vegetarianas, consumo de alimentos específicos, como pasta de tomate, proteína de soja y aceite de sésamo ; el consumo de bebidas específicas, como leche con lactobacilos y jugos, sobre los resultados relacionados con la hipertensión (reducción de la presión arterial sistólica y diastólica), se calificaron en su mayoría como críticamente bajos o de mala calidad. Esto significa que el grado de confianza que se puede atribuir a estos hallazgos es pequeño y, por lo tanto, se necesitan más estudios para confirmar con certeza el efecto de las dietas en el resultado de la hipertensión arterial. Esta revisión rápida tiene limitaciones que deben tenerse en cuenta al interpretar los hallazgos, como restricciones en la metodología de síntesis rápida, con filtros, procesos de selección y extracción y criterios de elegibilidad reducidos. En cuanto a las limitaciones de los estudios primarios que componen las revisiones sistemáticas incluidas, los autores informaron la existencia de heterogeneidad entre los estudios incluidos en relación con la composición de la dieta, el tiempo de seguimiento e incluso las medidas de hipertensión. Finalmente, los resultados aquí presentados aportan elementos importantes a ser considerados en la construcción de estrategias dietéticas para el tratamiento de la hipertensión arterial. Además de las intervenciones reportadas aquí, es importante enfatizar la necesidad de adaptar las estrategias nutricionales a diferentes poblaciones y contextos, así como el levantamiento de posibles barreras y facilitadores que pueden impactar la adherencia a diferentes dietas.


Assuntos
Humanos , Adulto , Cloreto de Sódio na Dieta , Dieta Saudável , Hipertensão/dietoterapia
10.
Brasília; Instituto Veredas; Maio 2021. 31 p. ilus.
Não convencional em Português | PIE | ID: biblio-1398548

RESUMO

Quais são as mais efetivas estratégias alimentares para o tratamento de pessoas com obesidade ou sobrepeso em serviços de saúde? As buscas na literatura foram realizadas em quatro bases de dados, com restrição de ano de publicação (a partir do ano 2015). Foram incluídas revisões sistemáticas em inglês, português e espanhol que avaliaram o efeito de dietas no tratamento da obesidade e sobrepeso na população adulta em serviços de saúde. Nesta revisão rápida, produzida em dez dias, a seleção dos artigos, a extração dos dados de interesse e avaliação da qualidade metodológica (por meio do instrumento AMSTAR 2) foram realizadas por um(a) único(a) pesquisador(a). Foram incluídas 09 revisões sistemáticas, a maioria com qualidade metodológica criticamente baixa, de acordo com critérios do AMSTAR 2. Dentre as intervenções analisadas, foram identificadas dietas com foco na restrição de energia, redução de macronutrientes específicos (com ou sem redução de energia), ciclos de "jejum" intermitente e dietas específicas (como a Dieta Mediterrânea e a Dieta Nórdica). Considerando os desfechos de interesse, a maioria dos estudos avaliou a redução do peso ou Índice de Massa Corporal (IMC), e um trabalho apresentou dados sobre o perímetro da cintura. No geral, as dietas foram descritas como efetivas para obter resultados positivos nos desfechos relacionados à obesidade ou ao sobrepeso. Apenas um estudo trouxe informações sobre eventos adversos (queda de cabelo, aumento das infecções do trato respiratório superior e constipação intestinal) relacionados ao modelo de ciclos de "jejum" intermitente. Os estudos incluídos nesta revisão, apesar de informarem resultados positivos das dietas nos desfechos relacionados à obesidade ou ao sobrepeso (redução de peso, de IMC ou do perímetro da cintura), foram avaliados com qualidade criticamente baixa ou baixa. Isso significa que o grau de confiança que pode ser atribuído a esses achados é pequeno e, portanto, mais estudos são necessários para afirmar com segurança o efeito das dietas nos desfechos de obesidade e sobrepeso. Esta revisão possui outras limitações que precisam ser consideradas na interpretação dos achados, como as restrições relativas à metodologia de sínteses rápidas, com filtros, processos de seleção e extração e critérios de elegibilidade reduzidos. Em relação às limitações dos estudos primários que compõem as revisões sistemáticas incluídas, de maneira geral, estes apresentaram número pequeno de indivíduos, além de populações e intervenções muito heterogêneas e pequenos períodos de seguimento, o que dificulta a análise da efetividade de diferentes estratégias dietéticas, bem como a extrapolação dos resultados para contextos diversos.


What are the most effective dietary strategies for treating people with obesity or overweight in health services? Literature searches were conducted in four databases, with publication year restriction (from the year 2015). Systematic reviews in English, Portuguese, and Spanish that evaluated the effect of diets in the treatment of obesity and overweight in the adult population in health services were included. In this rapid review, produced in ten days, the selection of articles, extraction of data of interest, and assessment of methodological quality (using the AMSTAR 2 instrument) were performed by a single researcher. Nine systematic reviews were included, most with critically low methodological quality according to AMSTAR 2 criteria. Among the interventions analyzed, diets focused on energy restriction, specific macronutrient reduction (with or without energy reduction), intermittent "fasting" cycles, and specific diets (such as the Mediterranean Diet and Nordic Diet) were identified. Considering the outcomes of interest, most studies evaluated weight reduction or Body Mass Index (BMI), and one paper presented data on waist circumference. Overall, diets were described as effective in achieving positive outcomes related to obesity or overweight. Only one study provided information on adverse events (hair loss, increased upper respiratory tract infections, and constipation) related to the intermittent "fasting" cycle model. The studies included in this review, despite reporting positive results of diets on outcomes related to obesity or overweight (reduction in weight, BMI, or waist circumference), were assessed with critically low or poor quality. This means that the degree of confidence that can be attributed to these findings is small, and therefore more studies are needed to confidently state the effect of diets on the outcomes of obesity and overweight. This review has other limitations that need to be considered when interpreting the findings, such as the restrictions regarding the rapid synthesis methodology, with filters, selection and extraction processes, and narrow eligibility criteria. Regarding the limitations of the primary studies that make up the included systematic reviews, in general, they presented a small number of individuals, besides very heterogeneous populations and interventions, and short follow-up periods, which hinders the analysis of the effectiveness of different dietary strategies, as well as the extrapolation of results for different contexts.


¿Cuáles son las estrategias dietéticas más eficaces para tratar a las personas con obesidad o sobrepeso en los servicios de salud? Se realizaron búsquedas bibliográficas en cuatro bases de datos, con restricción del año de publicación (desde 2015). Se incluyeron revisiones sistemáticas en inglés, portugués y español que evaluaron el efecto de las dietas en el tratamiento de la obesidad y el sobrepeso en la población adulta en los servicios de salud. En esta revisión rápida, realizada en diez días, la selección de los artículos, la extracción de los datos de interés y la evaluación de la calidad metodológica (mediante el instrumento AMSTAR 2) fueron realizadas por un solo investigador. Se incluyeron nueve revisiones sistemáticas, la mayoría con una calidad metodológica críticamente baja según los criterios de AMSTAR 2. Entre las intervenciones analizadas, se identificaron las dietas centradas en la restricción energética, la reducción de macronutrientes específicos (con o sin reducción energética), los ciclos de "ayuno" intermitente y las dietas específicas (como la Dieta Mediterránea y la Dieta Nórdica). En cuanto a los resultados de interés, la mayoría de los estudios evaluaron la reducción de peso o el Índice de Masa Corporal (IMC), y un artículo presentó datos sobre el perímetro de la cintura. En general, las dietas se describieron como eficaces para obtener resultados positivos en los resultados relacionados con la obesidad o el sobrepeso. Sólo un estudio proporcionó información sobre los efectos adversos (pérdida de pelo, aumento de las infecciones del tracto respiratorio superior y estreñimiento) relacionados con el modelo de ciclo de "ayuno" intermitente. Los estudios incluidos en esta revisión, a pesar de informar resultados positivos de las dietas en los resultados relacionados con la obesidad o el sobrepeso (reducción del peso, del IMC o del perímetro de la cintura), fueron evaluados con una calidad críticamente baja o baja. Esto significa que el grado de confianza que puede atribuirse a estos resultados es pequeño y, por lo tanto, se necesitan más estudios para afirmar con seguridad el efecto de las dietas en los resultados de la obesidad y el sobrepeso. Esta revisión tiene otras limitaciones que deben ser consideradas en la interpretación de los resultados, como las restricciones en cuanto a la metodología de síntesis rápida, con filtros, procesos de selección y extracción y criterios de elegibilidad reducidos. En relación a las limitaciones de los estudios primarios que conforman las revisiones sistemáticas incluidas, en general, presentaron un número reducido de individuos, además de poblaciones e intervenciones muy heterogéneas y periodos de seguimiento cortos, lo que dificulta el análisis de la efectividad de las diferentes estrategias dietéticas, así como la extrapolación de los resultados para diferentes contextos.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Exercício Físico , Sobrepeso , Dieta Saudável , Manejo da Obesidade , Obesidade/dietoterapia
11.
In. Boeira, Laura dos Santos; Carvalho, Marcel Henrique de; Salles, Isabella; Barreto, Jorge Otávio Maia; Romão, D. M. M; Duarte, Thais L; Givisiez, Fernanda M. Mapa de Evidências em Políticas Públicas: desafios e reflexões sobre a metodologia. Brasília, Cadernos Enap, . p.[10-20].
Não convencional em Português | PIE | ID: biblio-1413536
12.
Brasília; Instituto Veredas; 2021. 300 p.
Monografia em Português | PIE | ID: biblio-1413864

RESUMO

Desenvolvido entre março e dezembro de 2020, pelo Instituto Cactus em parceria com o Instituto Veredas, o levantamento Caminhos em Saúde Mental oferece um complexo entendimento a respeito do campo da saúde mental, incluindo seu histórico e estruturas no Brasil. Para isso, consideramos os consensos produzidos por organismos internacionais e a própria experiência brasileira ­ que por décadas serviu de modelo para a construção de estratégias comunitárias de cuidado no mundo. Lançado em junho de 2021, o relatório inédito sobre os caminhos de atuação em saúde mental no Brasil teve como objetivo promover um olhar mais amplo e, ao mesmo tempo, aprofundado sobre o tema, com as principais abordagens e desafios para a incidência no campo no país, olhando especialmente para adolescentes e mulheres. As discussões sobre saúde mental estão muito presentes atualmente, em especial no contexto da pandemia de COVID-19. É muito comum que o assunto seja abordado ao se pensar nas dificuldades que as pessoas têm para lidar com suas emoções e sentimentos, por exemplo quando se sentem tristes ou ansiosas além do comum, comprometendo as atividades da vida cotidiana por um período prolongado. Mas afinal, o que é saúde mental? Encontrar respostas para essa questão pode ser um grande desafio, na medida em que há diversos aspectos a considerar e uma infinidade de discursos que buscam conceituar o tema. Ainda assim, logo de partida é indispensável afirmar que a saúde mental não é apenas uma dimensão individual, dependente de fatores biológicos e psíquicos. Ela é o resultado da complexa interação entre esses aspectos individuais e as condições de vida das pessoas, que incluem as relações sociais, o ambiente de crescimento e desenvolvimento, a inclusão produtiva e o acesso a bens materiais e culturais, abrangendo também as possibilidades de participação ativa na vida comunitária. Por esse ângulo, é possível sustentar que a saúde mental, tanto pessoal quanto coletiva, depende da articulação permanente entre os indivíduos, a comunidade e a sociedade em geral, em busca da criação de condições para uma vida digna e uma realidade social mais justa para todos. Ao longo desta publicação será possível acessar, reconhecer e aprofundar estas e outras respostas, partindo também de caminhos que abordam a saúde mental como um campo de conhecimento, de práticas e de políticas públicas de cuidado.


Desarrollado entre marzo y diciembre de 2020, por el Instituto Cactus en colaboración con el Instituto Veredas, la investigación Caminos en Salud Mental ofrece una comprensión compleja del campo de la salud mental, incluyendo su historia y estructuras en Brasil. Para eso, consideramos los consensos producidos por organismos internacionales y la propia experiencia brasileña - que durante décadas sirvió de modelo para la construcción de estrategias de atención comunitaria en el mundo. Lanzado en junio de 2021, el inédito informe sobre los caminos para la acción en salud mental en Brasil tuvo como objetivo promover una mirada más amplia y, al mismo tiempo, profunda sobre el tema, con los principales abordajes y desafíos para la incidencia en el campo en el país, con especial atención a los adolescentes y a las mujeres. Los debates sobre salud mental están muy presentes hoy en día, especialmente en el contexto de la pandemia COVID-19. Es muy común que se aborde el tema cuando se piensa en las dificultades que tienen las personas para lidiar con sus emociones y sentimientos, por ejemplo, cuando se sienten tristes o ansiosas más allá de lo común, lo que compromete las actividades de la vida diaria durante un período prolongado. ¿Qué es la salud mental? Encontrar respuestas a esta pregunta puede ser un desafío, ya que hay varios aspectos que considerar y multitud de discursos que intentan conceptualizar el tema. Aun así, desde el principio es esencial afirmar que la salud mental no es sólo una dimensión individual, dependiente de factores biológicos y psicológicos. Es el resultado de la compleja interacción entre estos aspectos individuales y las condiciones de vida de las personas, que incluyen las relaciones sociales, el entorno de crecimiento y desarrollo, la inclusión productiva y el acceso a los bienes materiales y culturales, incluyendo también las posibilidades de participación activa en la vida comunitaria. Desde este ángulo, es posible sostener que la salud mental, tanto personal como colectiva, depende de la articulación permanente entre los individuos, la comunidad y la sociedad en general, en busca de la creación de condiciones para una vida digna y una realidad social más justa para todos. A lo largo de esta publicación, será posible acceder, reconocer y profundizar estas y otras respuestas, partiendo también de caminos que abordan la salud mental como campo de saberes, prácticas y políticas públicas de cuidado.


Developed between March and December 2020, by the Cactus Institute in partnership with the Veredas Institute, the survey Paths in Mental Health offers a complex understanding of the mental health field, including its history and structures in Brazil. For this, we consider the consensus produced by international organizations and the Brazilian experience itself - which for decades served as a model for the construction of community care strategies in the world. Launched in June 2021, the unprecedented report on the ways to act in mental health in Brazil aimed to promote a broader and, at the same time, deeper look at the theme, with the main approaches and challenges for the incidence in the field in the country, looking especially at teenagers and women. Discussions about mental health are very present nowadays, especially in the context of the COVID-19 pandemic. It is very common for the subject to be brought up when thinking about the difficulties people have in dealing with their emotions and feelings, for example when they feel unusually sad or anxious, compromising the activities of daily living for a prolonged period. So what is mental health? Finding answers to this question can be a great challenge, as there are several aspects to consider and a multitude of discourses that seek to conceptualize the theme. Still, from the outset, it is essential to state that mental health is not only an individual dimension, dependent on biological and psychological factors. It is the result of the complex interaction between these individual aspects and people's living conditions, which include social relations, the environment for growth and development, productive inclusion, and access to material and cultural goods, including also the possibilities of active participation in community life. From this angle, it is possible to argue that mental health, both personal and collective, depends on the permanent articulation between individuals, the community, and society in general, in search of the creation of conditions for a dignified life and a fairer social reality for all. Throughout this publication, it will be possible to access, recognize, and deepen these and other answers, starting also from paths that approach mental health as a field of knowledge, practices, and public policies of care.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Saúde Mental , Impacto Psicossocial , COVID-19/psicologia , Serviços de Saúde Mental , Brasil
14.
São Paulo; Instituto de Saúde; 2021. 360 p. (Temas em saúde coletiva, 29).
Monografia em Português | Ses-sp-portal-nats, LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1392245

RESUMO

A ideia de produzir um livro sobre Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) começou a germinar no primeiro semestre de 2019, durante o período em que Márcio Sussumu Hirayama foi diretor técnico de saúde na área de ATS. Sua sólida formação em mindfulness propiciou a aproximação da equipe aos fundamentos da medicina tradicional e a intervenções que comumente não são objeto de estudos de ATS no Brasil.


Assuntos
Avaliação da Tecnologia Biomédica , Terapias Complementares , Prática Clínica Baseada em Evidências
15.
Brasília; Instituto Veredas; jul 2020. 18 p.
Não convencional em Português | PIE | ID: biblio-1426236

RESUMO

Mensagens-chave Como diferentes modelos de contrato podem influenciar as dimensões de performance, produtividade e qualidade do trabalho de profissionais de saúde? Por que essa pergunta é relevante? → A produtividade e a performance de profissionais de saúde, bem como a qualidade da assistência prestada, são indicadores relevantes para os sistemas de saúde, todavia pouco se sabe sobre estratégias para apoiar melhoras nesses aspectos, desde o momento dos contratos. → Diferentes modelos de contratos podem trazer graus distintos de segurança e de satisfação para os profissionais de saúde, sendo necessário compreender quais os impactos esperados desses contratos na atuação profissional, de modo a não afetar negativamente o ambiente organizacional e a qualidade do trabalho. Quais informações encontramos? → Foram encontradas 29 revisões sistemáticas descrevendo fatores relacionados os diferentes modelos de contrato e seus efeitos na produtividade, performance e qualidade da assistência de profissionais de saúde. A maior parte das revisões focava no modelo de pagamento por performance e 07 focavam no contexto da atenção primária. → Há grandes incertezas sobre os efeitos de programas de pagamento por performance no desempenho, produtividade e qualidade da assistência de profissionais de saúde, em especial no contexto hospitalar. Isso se explica pela grande variedade de desenhos dos programas, pelos poucos estudos de avaliação do impacto dessa estratégia e pela baixa qualidade metodológica da maioria das pesquisas publicadas. → Outros modelos de contrato e pagamento para profissionais de saúde também não possuem respaldo nas evidências científicas. → A eventual implementação de programas de pagamento por performance deve levar em conta aspectos organizacionais e de recursos humanos, materiais e logísticos, a conscientização e o treinamento de lideranças, as possíveis resistências que os profissionais de saúde apresentem e a garantia da equidade. Também se recomenda focar em áreas onde a produtividade ou a qualidade da assistência são baixíssimas, podendo, assim, observar os melhores resultados. → Qualquer modelo de contrato adotado junto a profissionais de saúde deve ser objeto de rigorosas avaliações, para que se possa entender melhor seu funcionamento e seu impacto.


Assuntos
Pessoal de Saúde , Desempenho Profissional , Contratos
16.
Brasília; Instituto Veredas; maio 2020. 24 p.
Não convencional em Português | PIE | ID: biblio-1413616

RESUMO

Quais são as causas e como enfrentar de forma efetiva o Burnout e problemas de saúde mental de profissionais de saúde? E no contexto da COVID-19? Para responder à pergunta, foi realizado um levantamento de revisões sistemáticas que descrevessem o Burnout e problemas de saúde mental entre profissionais de saúde e apresentassem intervenções efetivas. Por que essa pergunta é relevante? → Frente à crise no setor da saúde gerada pela pandemia da COVID-19, há um maior debate sobre o problema do Burnout e problemas de saúde mental entre profissionais de saúde, os quais podem estar expostos a longas jornadas e situações de trabalho sob pressão. Todavia, esses são problemas que acompanham os cotidianos dos serviços de saúde, demandando intervenções de longo prazo e sistêmicas, amparadas pelas evidências disponíveis sobre o que possui maiores chances de impacto positivo na vida dos trabalhadores e das trabalhadoras. Quais informações encontramos? → A maior parte das revisões sistemáticas sobre Burnout e problemas de saúde mental entre profissionais de saúde foca nas categorias de médicos e enfermeiros, indicando uma lacuna na produção de conhecimento. Pesquisas sobre a COVID-19 ainda são recentes, mas há algumas revisões sistemáticas sobre contextos de pandemias e doenças respiratórias infecciosas que trazem lições para esse momento. → As causas de Burnout e problemas de saúde mental entre profissionais de saúde podem ser categorizadas em individuais, socioeconômicas, organizacionais e de trabalho, com destaque para alta demanda/acúmulo de trabalho, baixa autonomia, pouca clareza ou flexibilidade em regras, horários e tarefas, clima organizacional ruim, baixo apoio social, entre colegas e das chefias. → Duas revisões sistemáticas de alta qualidade constataram o baixo rigor metodológico dos estudos que mostram os benefícios de intervenções para reduzir o estresse ocupacional e o Burnout em profissionais de saúde. Apesar disso, intervenções psicossociais de base cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento e flexibilização organizacional parecem mostrar-se promissoras. Intervenções educativas e artísticas precisam ser melhor avaliadas, mas podem contribuir na melhora de sintomas. → No que tange ao contexto da COVID-19, os estudos disponíveis parecem apontar para um risco maior de problemas de saúde mental entre profissionais de saúde mulheres e profissionais da enfermagem. Programas educacionais podem ser úteis para lidar com a percepção de risco e com traumas advindos do atendimento em saúde em condições extremas. O fortalecimento na comunicação e no fornecimento de insumos de qualidade para o controle de infecções pode aumentar a aderência às práticas de proteção individual dos profissionais e diminuir sintomas de sofrimento psíquico.


¿Cuáles son las causas y cómo abordar de forma efectiva el Burnout y los problemas de salud mental de los profesionales de salud? ¿Y en el contexto de COVID-19? Para responder a la pregunta, se realizó un estudio de las revisiones sistemáticas que describían el Burnout y los problemas de salud mental entre los profesionales de salud y presentaban intervenciones eficaces. ¿Por qué es pertinente esta pregunta? → Ante la crisis en el sector de salud generada por la pandemia de COVID-19, hay un mayor debate sobre el problema del Burnout y los problemas de salud mental entre los profesionales de salud, que pueden estar expuestos a largas jornadas laborales y situaciones de trabajo bajo presión. Sin embargo, se trata de problemas que forman parte del día a día de los servicios sanitarios y que exigen intervenciones sistémicas y a largo plazo, respaldadas por las evidencias disponibles sobre lo que tiene más probabilidades de repercutir positivamente en la vida de los trabajadores y las trabajadoras. ¿Qué información encontramos? → La mayoría de las revisiones sistemáticas sobre Burnout y problemas de salud mental entre los profesionales de salud se centran en las categorías de medicina y enfermería, lo que indica una insuficiencia en la producción de conocimientos. La investigación sobre COVID-19 es todavía reciente, pero existen algunas revisiones sistemáticas sobre contextos de pandemias y enfermedades respiratorias infecciosas que aportan lecciones para este momento. → Las causas del Burnout y de los problemas de salud mental entre los profesionales de salud pueden clasificarse en individuales, socioeconómicas, organizativas y relacionadas con el trabajo, destacando la alta demanda/acumulación de trabajo, la escasa autonomía, la poca claridad o flexibilidad en las normas, horarios y tareas, el mal clima organizativo, el escaso apoyo social, de los compañeros y de la dirección. → Dos revisiones sistemáticas de alta calidad constataron el escaso rigor metodológico de los estudios que mostraban los beneficios de las intervenciones para reducir el estrés laboral y el Burnout en los profesionales de salud. A pesar de ello, las intervenciones psicosociales de base cognitivo-conductual, las técnicas de relajación y la flexibilización organizativa parecen promisorias. Las intervenciones educativas y artísticas necesitan ser mejor evaluadas, pero pueden contribuir a la mejora de los síntomas. → Con respecto al contexto de COVID-19, los estudios disponibles parecen apuntar a un mayor riesgo de problemas de salud mental entre las mujeres profesionales de salud y el personal de enfermería. Los programas educativos pueden ser útiles para abordar la percepción del riesgo y los traumas derivados de la asistencia sanitaria en condiciones extremas. El refuerzo de la comunicación y la provisión de insumos de calidad para el control de infecciones pueden aumentar el cumplimiento de las prácticas de protección individual por parte de los profesionales y disminuir los síntomas de angustia mental.


What are the causes and how to effectively address Burnout and mental health issues in health care professionals? And in the context of COVID-19? To answer the question, a survey of systematic reviews that described Burnout and mental health issues among health professionals and presented effective interventions was conducted. Why is this question relevant? → Faced with the crisis in the health care sector generated by the pandemic of COVID-19, there is increased debate about the problem of burnout and mental health issues among health care workers, who may be exposed to long working hours and pressured work situations. However, these are problems that are part of everyday life in health services, requiring long-term and systemic interventions, supported by available evidence on what is most likely to have a positive impact on the lives of workers. What information did we find? → Most systematic reviews on burnout and mental health issues among health care workers focus on the categories of physicians and nurses, indicating a gap in knowledge production. Research on COVID-19 is still recent, but there are some systematic reviews on pandemic and infectious respiratory disease contexts that bear lessons for this moment. → The causes of Burnout and mental health issues among healthcare professionals can be categorized into individual, socioeconomic, organizational, and work-related, with emphasis on high demand/accumulation of work, low autonomy, poor clarity or flexibility in rules, schedules, and tasks, poor organizational climate, and low social, peer, and management support. → Two high-quality systematic reviews found the low methodological rigor of studies showing the benefits of interventions to reduce occupational stress and Burnout in health professionals. Nevertheless, cognitive-behavioral-based psychosocial interventions, relaxation techniques, and organizational flexibility seem to show promise. Educational and artistic interventions need to be better evaluated, but may contribute to symptom improvement. → With regard to the context of COVID-19, the available studies seem to point to a higher risk of mental health issues among female health care workers and nursing professionals. Educational programs may be helpful in dealing with risk perception and trauma arising from health care in extreme conditions. Strengthened communication and provision of quality infection control supplies may increase adherence to personal protective practices among health care workers and decrease symptoms of mental distress.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Saúde Mental , Pessoal de Saúde/psicologia , Esgotamento Psicológico , COVID-19/psicologia
17.
Brasília; Instituto Veredas; maio 2020. 20 p.
Não convencional em Português | PIE | ID: biblio-1414588

RESUMO

Quais são as causas e como abordar de forma efetiva o absenteísmo e a rotatividade (turnover) entre profissionais de saúde? Por que essa pergunta é relevante? → O ambiente de trabalho com aspectos psicossociais negativos é indicado como fator de risco para o desenvolvimento de problemas de saúde moderados a graves, aumentando o absenteísmo ou intenção de deixar o emprego. São relevantes as dimensões individual e interpessoal, o emprego propriamente dito, e também aspectos da instituição e do contexto mais ampliado, que pode envolver as estratégias nacionais de formação de recursos humanos e a legislação vigente. → Níveis altos de absenteísmo são comuns entre profissionais de saúde que realizam excesso de trabalho, seja em carga horária ou quantidade de tarefas. Esses profissionais podem apresentar sintomas de exaustão e outras doenças físicas e transtornos mentais que lhes afastam das atividades laborais, comprometendo a qualidade de vida do trabalhador e a organização dos serviços de saúde. → Já a rotatividade de profissionais de saúde (turnover) pode prejudicar a continuidade e a qualidade da assistência, sendo relacionada com o estresse/Burnout, a insatisfação profissional, a falta de apoio gerencial e de supervisão, o mau clima organizacional e a colocação de profissionais em áreas que não lhes interessam. → No contexto da COVID-19, além das questões organizacionais previamente apresentadas, pode haver aumento descontrolado da carga de trabalho, afastamento dos profissionais por adoecimento e ainda absenteísmo relacionado à necessidade de cuidar dos filhos pequenos (devido ao fechamento das escolas), acrescentando um novo grau de demandas a ser observado pelas instituições de saúde. Quais informações encontramos? → Foram encontradas 63 revisões sistemáticas descrevendo fatores relacionados e abordagens possíveis para o absenteísmo e a rotatividade entre profissionais. A maior parte das revisões sistemáticas está focada no público de profissionais de saúde. → Para lidar com o absenteísmo, programas de promoção da saúde no local de trabalho, que oferecem apoio nutricional e fomentam a prática de exercícios físicos, ao mesmo tempo em que abordam elementos do contexto organizacional, parecem ser especialmente efetivos. Também há intervenções específicas para profissionais cujo absenteísmo está ligado a determinados tipos de doença. → Já para a rotatividade, as abordagens que parecem diminuir a intenção do profissional de deixar seu emprego são: i) programas de mentoria de profissionais de saúde, ii) mecanismos de governança ou lideranças que apoiam o empoderamento dos profissionais e das equipes e iii) fomento à pesquisa no local de trabalho.


¿Cuáles son las causas y cómo abordar eficazmente el absentismo y la rotación entre los profesionales de la salud? ¿Por qué es pertinente esta pregunta? → Un entorno laboral con aspectos psicosociales negativos se señala como factor de riesgo para el desarrollo de problemas de salud de moderados a graves, el aumento del absentismo o la intención de abandonar el trabajo. Son relevantes las dimensiones individual e interpersonal, el propio puesto de trabajo y también aspectos de la institución y del contexto más amplio, que pueden incluir las estrategias nacionales de formación de recursos humanos y la legislación vigente. → Los altos niveles de absentismo son habituales entre los profesionales sanitarios que realizan una carga de trabajo o una cantidad de tareas excesivas. Estos profesionales pueden presentar síntomas de agotamiento y otras enfermedades físicas y trastornos mentales que les apartan de sus actividades laborales, comprometiendo la calidad de vida del trabajador y la organización de los servicios sanitarios. → Por otro lado, la rotación de los profesionales sanitarios puede perjudicar la continuidad y calidad asistencial, estando relacionada con el estrés/Burnout, la insatisfacción profesional, la falta de apoyo directivo y supervisión, el mal clima organizacional y la ubicación de los profesionales en áreas que no les interesan. → En el contexto del COVID-19, además de las cuestiones organizativas anteriormente presentadas, puede producirse un aumento incontrolado de la carga de trabajo, ausencia de profesionales por enfermedad y también absentismo relacionado con la necesidad de atender a niños pequeños (por cierre de colegios), añadiendo un nuevo grado de exigencia a observar por las instituciones sanitarias. ¿Qué información encontramos? → Se encontraron 63 revisiones sistemáticas que describían factores relacionados y posibles enfoques para el absentismo y la rotación entre profesionales. La mayoría de las revisiones sistemáticas se centran en el público de los profesionales sanitarios. → Para abordar el absentismo, los programas de promoción de la salud en el lugar de trabajo que ofrecen apoyo nutricional y fomentan el ejercicio físico, al tiempo que abordan elementos del contexto organizativo, parecen ser especialmente eficaces. También existen intervenciones específicas para los profesionales cuyo absentismo está vinculado a determinados tipos de enfermedad. → En cuanto a la rotación, los enfoques que parecen disminuir la intención de los profesionales de abandonar sus puestos de trabajo son: i) los programas de tutoría por parte de los profesionales sanitarios, ii) los mecanismos de gobernanza o liderazgo que apoyan el empoderamiento de los profesionales y los equipos, y iii) la promoción de la investigación en el lugar de trabajo.


What are the causes and how to effectively address absenteeism and turnover among healthcare professionals? Why is this question relevant? → A negative psychosocial work environment is indicated as a risk factor for developing moderate to severe health problems, increasing absenteeism or intention to quit. Individual and interpersonal dimensions, the job itself, and also aspects of the institution and the broader context, which may involve national human resource training strategies and current legislation, are relevant. → High levels of absenteeism are common among health professionals who perform excessive workloads, either in workload or quantity of tasks. These professionals can present symptoms of exhaustion and other physical illnesses and mental disorders that take them away from their work activities, compromising the quality of life of the worker and the organization of health services. → On the other hand, health professional turnover can impair the continuity and quality of care, being related to stress/Burnout, professional dissatisfaction, lack of managerial support and supervision, poor organizational climate, and the placement of professionals in areas that do not interest them. → In the context of COVID-19, in addition to the organizational issues previously presented, there may be an uncontrolled increase in workload, absence of professionals due to illness, and also absenteeism related to the need to care for young children (due to school closures), adding a new degree of demands to be observed by health institutions. What information did we find? → We found 63 systematic reviews describing related factors and possible approaches to absenteeism and turnover among professionals. Most of the systematic reviews are focused on the healthcare professional audience. → To address absenteeism, workplace health promotion programs that offer nutritional support and encourage exercise while addressing elements of the organizational context appear to be especially effective. There are also specific interventions for professionals whose absenteeism is linked to certain types of illness. → For turnover, the approaches that seem to decrease the intention of professionals to leave their jobs are: i) mentoring programs by health professionals, ii) governance or leadership mechanisms that support the empowerment of professionals and teams, and iii) promotion of research in the workplace.


Assuntos
Humanos , Reorganização de Recursos Humanos , Pessoal de Saúde/psicologia , Absenteísmo
18.
Brasília; Fiocruz Brasília Instituto de Saúde; abr. 2020. 17 p. ilus.
Não convencional em Português | Sec. Est. Saúde SP, PIE, LILACS, Coleciona SUS, MOSAICO - Saúde integrativa | ID: biblio-1102343

RESUMO

A acupuntura se caracteriza pela estimulação de pontos cutâneos específicos por meio do uso de agulhas. A auriculoterapia consiste na estimulação mecânica de pontos específicos do pavilhão auricular com esferas de aço, ouro, prata, plástico, agulhas ou sementes de mostarda. Indicação A acupuntura é recomendada para promoção, manutenção e recuperação da saúde, bem como prevenção de agravos e doenças. Além disso, parece propiciar a liberação de neurotransmissores e outras substâncias responsáveis pela promoção da analgesia. A auriculoterapia promove a regulação psíquico-orgânica do indivíduo. Ambas as práticas foram incorporadas no SUS mediante Portaria no 971, de 03 de maio de 2006. Qual é a eficácia/efetividade e a segurança da acupuntura e da auriculoterapia para o tratamento de diabete melito tipo 2 (DM2) em adultos e/ou idosos? Métodos As buscas foram realizadas em cinco bases de dados sem restrição de ano de publicação. Foram incluídas revisões sistemáticas em inglês, português e espanhol que avaliaram os efeitos de ambas as tecnologias no tratamento da diabete melito tipo 2 na população adulta e idosa. A avaliação da qualidade metodológica foi realizada por meio do AMSTAR 2, feita por uma pesquisadora e revisada por outra. Nesta revisão rápida, produzida em cinco dias, foram utilizados atalhos metodológicos, de maneira que apenas o processo de seleção foi realizado em duplicidade e de forma independente. Dos 66 relatos encontrados nas bases, foi incluída uma revisão sistemática com metanálise que atendeu aos critérios de elegibilidade. A avaliação da qualidade indica que a revisão é de baixa qualidade metodológica. A revisão apresentou resultados sobre o uso de acupuntura e auriculoterapia no controle glicêmico de pessoas com DM2. Houve pouca informação sobre a segurança da prática de acupuntura e nenhuma sobre auriculoterapia. A prática de acupuntura, da eletroacupuntura e auriculoterapia combinadas com cuidado usual mostraram efeito no controle da glicemia de jejum, glicemia duas horas depois de um teste de tolerância à glicose e hemoglobina glicosilada. Somente em relação a prática de acupressão que houve resultados sem significância estatística. A revisão sistemática abordou o uso da auriculoterapia, observando resultados benéficos no controle glicêmico. Foram encontradas poucas informações sobre eventos adversos para avaliar essas práticas são seguras. Embora os resultados sejam favoráveis à acupuntura, eles são baseados em uma única revisão sistemática que analisou estudos primários com alto risco de viés. A própria revisão foi avaliada como de baixa qualidade metodológica, por isso as evidências devem ser vistas com cautela. Além disso, a heterogeneidade dos resultados estatísticos é elevada e faltam informações sobre o tempo de acompanhamento dos participantes dos ensaios. Os relatos sobre eventos adversos são escassos e não permitem tecer considerações sobre a segurança do uso dessas tecnologias em pacientes diabéticos.


Assuntos
Idoso , Acupuntura Auricular , Diabetes Mellitus
19.
Brasília; Fiocruz Brasília Instituto de Saúde; maio 2020. 13-13 p. ilus.
Não convencional em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1102623

RESUMO

Resumo Executivo Tecnologia O yoga caracteriza-se como uma prática integrativa de origem oriental que combina posições corporais, técnicas de respiração, meditação e relaxamento. Indicação É indicada no tratamento de sistemas musculoesquelético, endócrino, respiratório, além de outros agravos à saúde, e estimula as funções cognitivas. Pergunta Qual é a eficácia/efetividade e a segurança do yoga para tratamento da obesidade em adultos e/ou idosos? Métodos As buscas foram realizadas em sete bases de dados sem restrição de ano de publicação. Foram incluídas revisões sistemáticas em inglês, português e espanhol que avaliaram o efeito da tecnologia no tratamento da obesidade na população adulta e idosa. A avaliação da qualidade metodológica foi realizada por meio do AMSTAR 2, feita por uma pesquisadora e revisada por outra. Nesta revisão rápida, produzida em três dias, foram utilizados atalhos metodológicos, de maneira que apenas o processo de seleção foi realizado em duplicidade e de forma independente. Resultados Dos 56 relatos encontrados nas bases, foi incluída apenas uma revisão sistemática com metanálise que atendeu aos critérios de elegibilidade. A avaliação da qualidade indicou que a revisão é de qualidade metodológica moderada. A revisão apresentou resultados sobre o uso de yoga no controle peso, gordura corporal, e redução de Índice de Massa Corporal (IMC) e circunferência de cintura em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Houve falta de informação sobre a segurança da prática de yoga. O yoga mostrou efeito somente na redução do IMC. Conclusão Os resultados encontrados foram favoráveis à prática de yoga para redução do IMC. Cabe ressaltar que os resultados foram baseados em uma única revisão sistemática que foi avaliada como de qualidade metodológica moderada. Não houve relatos sobre eventos adversos, o que não permite tecer considerações sobre a segurança do uso dessa tecnologia em pacientes obesos e com sobrepeso.


Assuntos
Terapêutica , Yoga , Idoso , Sobrepeso , Obesidade
20.
Brasília; Fiocruz Brasília Instituto de Saúde; maio 2020. 22-22 p. ilus.
Não convencional em Português | Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1102624

RESUMO

Resumo Executivo Tecnologia A meditação é uma prática que consiste no foco da atenção para o momento presente, de modo não analítico ou discriminativo, podendo ser dividida em dois tipos: meditação concentrativa e mindfulness. Indicação A meditação e o mindfulness trazem benefícios para o fortalecimento físico, emocional, mental, social e cognitivo. Dessa forma, são indicados para estímulo do bem-estar, relaxamento, redução do estresse, da hiperatividade e dos sintomas depressivos. Pergunta Qual a eficácia/efetividade e a segurança de meditação/mindfulness para o tratamento da obesidade em população adulta? Métodos As buscas foram realizadas em seis bases de dados sem restrição de ano de publicação. Foram incluídas revisões sistemáticas em inglês, português e espanhol que avaliaram os efeitos de meditação/mindfulness no tratamento da obesidade na população adulta e idosa. A avaliação da qualidade metodológica foi realizada por meio do AMSTAR 2, por uma profissional e revisada por outra. Nesta revisão rápida, produzida em três dias, foram utilizados atalhos metodológicos, de maneira que apenas o processo de seleção foi realizado em duplicidade e de forma independente. Resultados Dos 60 relatos encontrados nas bases, foram incluídas três revisões sistemáticas que atenderam aos critérios de elegibilidade, sendo uma com metanálise. A avaliação da qualidade indica que uma revisão é de baixa qualidade metodológica e duas de qualidade criticamente baixa. Todas as revisões apresentaram resultados sobre o uso de mindfulness no tratamento de obesidade, mas houve poucos resultados sobre meditação. O uso do mindfulness associado ou não a outras terapias teve efeitos favoráveis para perda de peso, redução do IMC, melhora do comportamento alimentar e fome emocional. A meditação mostrou ser benéfica para a redução de peso corporal. Não foram relatados eventos adversos. Conclusão O mindfulness foi a tecnologia avaliada em todas as revisões selecionadas e mostrou resultados favoráveis em todos os desfechos apresentados. Não houve relatos de eventos adversos. No entanto, a confiança nos resultados da maioria das revisões foi considerada baixa ou criticamente baixa na avaliação da qualidade metodológica. Assim sendo, deve-se ter cautela ao interpretar os resultados.


Assuntos
Idoso , Meditação , Sobrepeso , Obesidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
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