Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 122-122, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009299

RESUMO

INTRODUÇÃO: A reserva de fluxo fracionada é um índice fisiológico invasivo extensamente validado, que demonstrou custo-efetividade e melhora de desfechos clínicos quanto utilizada para indicar a necessidade de revascularização em pacientes com doença arterial coronária. No entanto, sua utilização na prática clínica ainda é bastante restrita. Um novo índice, que possibilita estimar o significado funcional de estenoses coronárias, sem a necessidade de manipulação do vaso coronário e sem custo adicional à angiografia diagnóstica, tem potencial de ampliar a aplicação de índices funcionais às tomadas de decisão clínica. Com isso, o objetivo do presente trabalho é avaliar o desempenho diagnóstico de um novo índice fisiológico invasivo ­ o QFR (do inglês, quantitative flow ratio) ­ que estima o significado funcional de estenoses coronárias a partir de modelos de dinâmica de fluido computacional aplicadas em modelos geométricos tridimensionais das artérias coronárias obtidas durante a cinecoronariografia. MÉTODOS: O QFR foi derivado de 2 modelos de fluxo: (1) com velocidade hiperêmica de fluxo fixa (fQFR) e (2) com velocidade de fluxo hiperêmico ajustada de acordo com o tempo de trânsito do meio de contraste ao longo do segmento estenótico (cQFR). A FFR foi mensurada com guia de pressão específico sob hiperemia máxima induzida com adenosina (140 µg/Kg/min) e foi considerada o método de referência. As análises de QFR foram feitas de forma cega aos valores de FFR. RESULTADOS: QFR foi computado em 37 segmentos vasculares com estenoses coronárias epicárdicas de grau intermediário (diâmetro de estenose do diâmetro entre 40% e 70%) de 31 pacientes diabéticos submetidos à avaliação fisiológica invasiva com mensuração da FFR. A maioria (54,8%) dos pacientes apresentou-se com angina estável. O vaso mais frequentemente investigado foi a artéria descendente anterior (43,3%). A média dos valores de FFR foi 0,84 ± 0,08, com 29,7% das estenoses apresentando um FFR < 0,80. A média do fQFR foi 0,82 ± 0,08, com elevada correlação (r=0,86, p<0,0001) e concordância com os valores de FFR (diferença média: 0,022 ± 0,043, p=0,236). O cQFR apresentou correlação (r=0,94, p<0,0001) e concordância (diferença média: 0,010 ± 0,027, p=0,559) ainda maiores com a FFR. A acurácia diagnóstica do fQFR foi de 86,5%, com sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo de 81,8%, 88,5%, 75,0%, e 92,0%, respectivamente. CONCLUSÕES: O QFR apresentou elevada acurácia diagnóstica em comparação com o método invasivo de referência FFR em uma população complexa de pacientes diabéticos. (AU)


Assuntos
Humanos , Pacientes , Diabetes Mellitus , Reserva Fracionada de Fluxo Miocárdico
2.
São Paulo; IDPC; 2015. 47 p. ilus, tab.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-SUCENPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1083367

RESUMO

Leak, do inglês vazamento, é o termo mais comumente empregado no contexto das patologias paravalvares a fim de designar uma comunicação anormal através de uma fenda adjacente a uma válvula protética, entre as câmaras cardíacas ou entre e os grandes vasos. Esta complicação pode ocorrer precocemente, ou manifestar-se tardiamente mesmo após décadas do procedimento. Pacientes com LPVs sintomáticos costumam apresentar-se com clínica de insuficiência cardíaca congestiva, anemia hemolítica ou endocardite infecciosa...


Assuntos
Coração , Doenças das Valvas Cardíacas , Endoleak
3.
Rev. bras. hipertens ; 20(4): 180-185, out.-dez.2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881618

RESUMO

Fundamentos: Tanto a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) como a disfunção endotelial representam importantes fatores de risco cardiovascular. No entanto, a correlação entre HVE e disfunção endotelial tem sido pouco explorada e ainda é motivo de controvérsias. Objetivo: Investigar a correlação entre o índice de massa do ventrículo esquerdo (IMVE) e a dilatação mediada por fluxo de artéria braquial (DMF), adotada como estimativa da função endotelial, em indivíduos hipertensos. Materiais e Métodos: Trata-se de estudo transversal envolvendo 94 hipertensos sem doença cardiovascular manifesta, com média de idade de 56,99 ± 11,89 anos, sendo 68,1% do sexo feminino. Todos os participantes foram submetidos a exame clínico, pesquisa de fatores de risco cardiovascular, dosagens bioquímicas, ecodopplercardiografia para determinação do IMVE e pesquisa da DMF por ultra-sonografia de alta resolução. Utilizouse a regressão linear múltipla para pesquisa da associação entre IMVE e DMF. Resultados: A média do IMVE foi de 104,4 ± 26,2 g/m2 e a da DMF, de 5,2 ± 5,7%. Na análise de regressão linear simples, observou-se uma correlação inversa significativa entre o IMVE e a DMF (ß = -0,389, p = 0,007). Após análise de regressão multivariada, a associação persistiu independentemente da pressão arterial, tanto sistólica quanto diastólica, proteína C reativa ultrassensível (PCR-US) e de outros fatores de risco cardiovascular. Conclusão: Observou-se correlação inversa significativa entre IMVE e DMF em hipertensos sem doença cardiovascular manifesta, independentemente da pressão arterial e do status inflamatório.


Background: Both left ventricular hypertrophy (LVH) and endothelial dysfunction represent important cardiovascular risk factors. However, the correlation between LVH and endothelial dysfunction has been little explored and is still a matter of controversies. Objective: To investigate the correlation between left ventricular mass index (LVMI) and flow-mediated dilation (FMD) of brachial artery , used as an estimative measure of endothelial dysfunction, in hypertensive patients. Materials and Methods: This is a cross-sectional study involving 94 middle-aged (56,99 ± 11,89 years) hypertensive outpatients without overt cardiovascular disease, being 68,1% female. All the participants underwent clinical examination, biochemical analyses, search for cardiovascular risk factors, transthoracic echocardiography for the determination of LVMI and assessment of FMD using a high-resolution Doppler B-mode ultrasound equipment. A multiple linear regression model was used to analyse the association between LVMI and DMF. Results: Mean LVMI was 104,4 ± 26,2 g/m2 and mean DMF, 5,2 ± 5,7%. Using simple linear regression, it was observed a significant inverse correlation between LVMI and FMD (ß = -0,389, p =0,007). This association remained significant even after adjustment for systolic and diastolic blood pressure, high sensitivity C-reactive protein (hs-CRP) and many other cardiovascular risk factors. Conclusions: In these hypertensive patients without overt cardiovascular disease, it was observed a significant inverse correlation between LVMI and FMD, which was independent of blood pressure and inflammatory status.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Endotélio , Ventrículos do Coração , Hipertensão , Hipertrofia Ventricular Esquerda , Vasodilatação
4.
Arq. bras. cardiol ; 99(4): 899-906, out. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-654254

RESUMO

FUNDAMENTO: A cistatina C sérica (s-CC), um marcador endógeno da função renal, tem sido proposta também como um marcador de risco cardiovascular. No entanto, ainda não está estabelecido se se trata de um marcador direto de aterosclerose, independentemente da função renal. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi correlacionar a s-CC com dois marcadores substitutos de aterosclerose subclínica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 103 pacientes hipertensos ambulatoriais, de meia idade (57,49 ± 11,7 anos), sendo 60 do sexo feminino (58,25%) e a maioria com função renal preservada. A s-CC foi correlacionada com a espessura mediointimal carotídea (EMIc) e a dilatação mediada por fluxo de artéria braquial (DMF), ambas avaliadas por ultrassonografia, bem como com o clearance de creatinina medido e fatores de risco cardiovascular estabelecidos. RESULTADOS: A s-CC não se correlacionou significativamente nem com a EMIc (r = -0,024, p = 0,84) nem com a DMF (r = -0,050 e p = 0,687), e não foi observada também associação significativa com fatores de risco convencionais nem marcadores inflamatórios. Na análise univariada, a s-CC se correlacionou com o clearance de creatinina medido (r = - 0,498, p < 0,001), idade (r = 0,408, p < 0,001), microalbuminúria (r = 0,291, p = 0,014), ácido úrico (r = 0,391, p < 0,001), relação E/e' (r = 0,242, p = 0,049) e escore de Framingham (r = 0,359, p = 0,001). No entanto, após análise de regressão múltipla, apenas a associação com o clearance de creatinina medido permaneceu significativa (r = -0,491, p <0,001). CONCLUSÃO: Em pacientes hipertensos ambulatoriais de meia idade, a s-CC se correlacionou com o clearance de creatinina medido,como esperado, mas não foi observada associação com marcadores de aterosclerose nem com fatores de risco cardiovascular estabelecidos.


BACKGROUND: Serum cystatin C (s-CC), an endogenous marker of kidney function, has also been proposed as a cardiovascular risk marker. However, it is unknown whether it is a direct marker of atherosclerosis, independently of kidney function. OBJECTIVE: The aim of this study was to correlate s-CC with two surrogate markers of subclinical atherosclerosis. METHODS: This is a cross-sectional study involving 103 middle-aged (57.49 ± 11.7 years) hypertensive outpatients, being 60 female (58.25%), most with preserved kidney function. S-CC was correlated with carotid intima media thickness (IMT) and flow-mediated dilation of brachial artery (FMD), both assessed by ultrasound, as well as with measured creatinine clearance and established cardiovascular risk factors. RESULTS: S-CC was neither significantly correlated with IMT (r = -0.024; p = 0.84) nor with FMD (r = -0.050 and p = 0.687) and no significant association was observed with conventional risk factors and inflammatory markers. In univariate analysis, s-CC was correlated with measured creatinine clearance (r = -0,498; p < 0,001), age (r = 0,408; p < 0,001), microalbuminuria (r = 0,291; p = 0,014), uric acid (r = 0,391; p < 0,001), ratio E/e' (r = 0,242; p = 0,049) and Framingham score (r = 0,359; p = 0,001). However, after multiple regression analysis, only the association with measured creatinine clearance remained significant (r = -0,491; p < 0,001). CONCLUSION: In middle-aged hypertensive outpatients, s-CC correlated with measured creatinine clearance, as expected, but no association was observed with markers of atherosclerosis neither with established cardiovascular risk factors.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Aterosclerose/sangue , Cistatina C/sangue , Hipertensão/sangue , Fatores Etários , Aterosclerose/diagnóstico , Biomarcadores/sangue , Artéria Braquial/fisiopatologia , Espessura Intima-Media Carotídea , Estudos Transversais , Creatinina/sangue , Hipertensão/fisiopatologia , Rim/fisiopatologia , Fatores de Risco
5.
Arq Bras Cardiol ; 99(4): 899-906, 2012 Oct.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-22936030

RESUMO

BACKGROUND: Serum cystatin C (s-CC), an endogenous marker of kidney function, has also been proposed as a cardiovascular risk marker. However, it is unknown whether it is a direct marker of atherosclerosis, independently of kidney function. OBJECTIVE: The aim of this study was to correlate s-CC with two surrogate markers of subclinical atherosclerosis. METHODS: This is a cross-sectional study involving 103 middle-aged (57.49 ± 11.7 years) hypertensive outpatients, being 60 female (58.25%), most with preserved kidney function. S-CC was correlated with carotid intima media thickness (IMT) and flow-mediated dilation of brachial artery (FMD), both assessed by ultrasound, as well as with measured creatinine clearance and established cardiovascular risk factors. RESULTS: S-CC was neither significantly correlated with IMT (r = -0.024; p = 0.84) nor with FMD (r = -0.050 and p = 0.687) and no significant association was observed with conventional risk factors and inflammatory markers. In univariate analysis, s-CC was correlated with measured creatinine clearance (r = -0,498; p < 0,001), age (r = 0,408; p < 0,001), microalbuminuria (r = 0,291; p = 0,014), uric acid (r = 0,391; p < 0,001), ratio E/e' (r = 0,242; p = 0,049) and Framingham score (r = 0,359; p = 0,001). However, after multiple regression analysis, only the association with measured creatinine clearance remained significant (r = -0,491; p < 0,001). CONCLUSION: In middle-aged hypertensive outpatients, s-CC correlated with measured creatinine clearance, as expected, but no association was observed with markers of atherosclerosis neither with established cardiovascular risk factors.


Assuntos
Aterosclerose/sangue , Cistatina C/sangue , Hipertensão/sangue , Fatores Etários , Idoso , Aterosclerose/diagnóstico , Biomarcadores/sangue , Artéria Braquial/fisiopatologia , Espessura Intima-Media Carotídea , Creatinina/sangue , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Hipertensão/fisiopatologia , Rim/fisiopatologia , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores de Risco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...