RESUMO
Introduction: curved and hooked acromia play a key role in shoulder impingement syndrome. Little is known about acromial type in the Brazilian population. Aim: To describe the acromial profile of Brazilian young adults; to evaluate its correlation with gender and handedness and the occurrence of symmetry between the genders. Methodology: forty acromia in 20 Brazilian adults of both genders, aged 21-25 years, were studied. The acromial type was classified through the Bigliani/Epstein method using radiographs in supraspinatus outlet view. Results: as there was no gender difference in occurrences of acromial type, we considered the male and female groups together. Thus, among the 20 right acromia, we found 5 type I (25%), 8 type II (40%) and 7 type III (35%). Among the 20 left acromia, we found 4 type I (20%), 11 type II (55%) and 5 type III (25%). The only left-handed volunteer (100%) presented acromial type III in both the right and the left shoulder. Among the 19 right-handed volunteers, 5 (26.3%) presented right acromion type I, 8 (42.1%) had type II and 6 (31.6%) had type III; for the left acromion, 4 (21.1%) presented type I, 11 (57.9%) had type II and 4 (21.1%) had type III. Acromial symmetry occurred in 60% of females and 70% of males. Conclusion: type II acromion was predominant, in both the right and the left shoulder in Brazilian young adults. There was no correlation between acromial type and gender. It was not possible to analyze the correlation between acromial type and handedness. Acromial type tended to be symmetrical in our sample.
Introdução: o acrômio curvo e gancho desempenham um papel fundamental na Síndrome do impacto do ombro. Pouco se sabe sobre o tipo acromial na população brasileira. Objetivo: descrever o perfil do tipo acromial em adultos jovens brasileiros e avaliar sua correlação com o gênero e a lateralidade e a ocorrência de simetria entre os sexos. Metodologia: foram estudados 40 acrômios de 20 adultos brasileiros, de ambos os sexos, com idade entre 21 e 25 anos. O tipo acromial foi classificado pelo método de Bigliani/ Epstein nas radiografias de perfil de escápula. Resultados: como não houve diferença na ocorrência do tipo acromial quanto ao gênero, consideramos os grupos masculino e feminino juntos. Assim, dos 20 acrômios direitos, foram encontrados 5 (25%) do tipo I, 8 (40%) do tipo II e 7 (35%) do tipo III, enquanto que dos 20 acrômios esquerdos, foram encontrados 4 (20%) tipo I, 11 (55%) tipo II e 5 (25%) tipo III. O único voluntário canhoto (100%) apresentou para o ombro direito e esquerdo o tipo acromial III. Dos 19 voluntários destros, 5 (26,3%) apresentavam acrômio direito tipo I, 8 (42,1%) tipo II e 6 (31,6%) tipo III; para o acrômio esquerdo, 4 (21,1%) apresentavam tipo I, 11 (57,9%) tipo II e 4 (21,1%) tipo III. A simetria acromial ocorreu nos grupos feminino (60%) e masculino (70%). Conclusão: o acrômio tipo II foi o mais predominante para os ombros direito e esquerdo em adultos jovens brasileiros. Não houve correlação entre o tipo de acromial e o gênero. Não foi possível analisar a correlação entre o tipo acromial e a lateralidade. O tipo acromial tende a ser simétrico em na amostra estudada.