RESUMO
O bloco operatório é um dos ambientes mais complexos na prestação de cuidados de saúde. A equipa multidisciplinar mobiliza competências individuais, adotando medidas simples e de caráter universal, visando a segurança do ambiente cirúrgico, que é responsabilidade de todos (OMS, 2003). O enfermeiro de perioperatório, compreende as funções de apoio à anestesia, circulante, instrumentista e UCPA. Alicerça as práticas na melhor evidência, sustentando a prestação de cuidados seguros e de qualidade. Este estudo pretendeu identificar a perceção do enfermeiro sobre o clima de segurança no BO; identificar e analisar as práticas do enfermeiro promotoras de um ambiente cirúrgico seguro. Metodologicamente, optou-se por um estudo quantitativo, descritivo e correlacional com uma amostra por conveniência. Na colheita dos dados aplicou-se a versão PT Safety Attitudes Questionnaire e outro questionário formulado com base nas ?Práticas Recomendadas para Bloco Operatório da AESOP. Os principais resultados obtidos com o SAQ mostram a existência de perceção positiva do clima de segurança. O enfermeiro quanto mais idade, mais experiência profissional e tempo em perioperatório possui, maior é a frequência das suas práticas. Constatou-se que o empenho na manutenção do ambiente seguro está estreitamente ligado a uma maior perceção das condições de trabalho. São boas práticas ?Prevenção da cirurgia do lado errado, procedimento cirúrgico errado e utente errado?, ?Higienização das mãos?, ?Segurança do medicamento?, ?Ambiente operatório?, ?Posicionamento do doente? e ?Transferência para a UCPA?. Conclui-se que o diagnostico das práticas conducentes a cuidados de excelência revela ser essencial no desenvolvimento de normas e protocolos apostando numa praxis promotora da segurança do ambiente cirúrgico.
Assuntos
Salas Cirúrgicas , Segurança , Enfermagem Perioperatória , Conhecimentos, Atitudes e Prática em SaúdeRESUMO
(1) Background: Evidence shows that facilitated advance decisions can increase the number of meaningful and valid Advance Care Directives (ACDs) and improve the quality of care when End-Of-Life (EOL) is near. Little is known about the awareness and attitudes of Portuguese adults towards ACDs. The present study aims to assess the knowledge, attitudes, and preferences of a sample of Portuguese adults regarding EOL care decisions and ACDs. (2) Methods: A total of 1024 adults were assessed with an online cross-sectional survey collecting information on sociodemographic factors, knowledge, attitudes and preferences regarding advance decisions and EOL care. (3) Results: Participants had a mean age of 40.28 ± 11.41 years. Most were female and had a professional background related to healthcare. While 76.37% of participants had heard of ACDs, only a small percentage (2.34%) had actually ever made an ACD. Knowledge levels were weakly correlated with attitudes regarding ACDs (r = -0.344; p < 0.01). (4) Conclusions: Participants lacked a comprehensive understanding about ACDs, but revealed positive attitudes towards their use and usefulness. Further research can inform efforts to improve ACD engagement in this population. The discussion about ACDs should be part of health promotion education with a focus on planning for a comfortable and peaceful death.
RESUMO
Background: To date, no instrument in Portugal has evaluated the attitudes of the population about advance care directives. This paper describes the development and testing of the General Public's Attitudes Toward Advance Care Directives (GPATACD) Scale. Design and Methods: Methodological study. The development of the instrument was based on a literature review, updated in 2018. Face and content validity were verified by an expert panel and piloted among six participants. Data were collected in an online survey of 1024 Portuguese adults. The obtained data were analyzed using Varimax rotation, while the reliability was evaluated by calculating Cronbach's alpha. Results: The scale achieves good Item-Content Validity Index (I-CVI) values, between 0.89 and 1.00, and scale-CVI values of 0.91. A principal component analysis generated four dimensions with 26 items as a final scale, with overall Cronbach's alpha of 0.848. Conclusions: The findings demonstrate that the scale is valid and reliable as a vehicle for assessment of the general public's attitudes toward advance care directives.
