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Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 115-115, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009190

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Estenose Aórtica (EAo) é extremamente prevalente em idosos e, quando sintomática, influencia de forma significativa na qualidade e expectativa de vida. Decidir entre o tratamento clínico, percutâneo ou cirúrgico é uma árdua tarefa e deve valorizar, não apenas os aspectos cardiológicos, mas todo o contexto do idoso. O objetivo deste estudo foi utilizar a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) como ferramenta para decisão do tratamento de idosos portadores de EAo Grave Sintomática. MÉTODOS: Selecionados pacientes acima de 75 anos atendidos em ambulatório específico de hospital terciário de São Paulo-SP, de outubro de 2018 a janeiro de 2019, com EAo Grave (área valvar <0,8cm² e gradiente sistólico médio >40mmHg) e sintomas de angina, síncope, dispneia ou sinais de insuficiência cardíaca congestiva. A AGA englobava aspectos da Funcionalidade (Katz e Lawton), Fragilidade (FRAIL), Cognição (Mini-exame do estado mental, teste do relógio, fluência verbal), Depressão (Escala de Depressão Geriátrica) e Estado Nutricional/Sarcopenia (força de preensão palmar, circunferência de panturrilha e velocidade da marcha). Baseados nesta avaliação, integrantes do heart team (clínicos, hemodinamicistas, ecocardiografistas e cirurgiões) se reuniam e chegavam ao consenso de qual tratamento indicar. Estudo observacional, prospectivo, descritivo e aprovado pelo comitê de ética. A estratificação do risco cirúrgico foi feita pelo EuroSCORE II. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Dos 10 pacientes portadores de EAo Grave Sintomática avaliados, a média de idade foi 83,8 anos (±3,7), sendo 55% homens. Quanto à funcionalidade, 70% eram parcialmente dependentes para atividades diárias; 30% frágeis, 40% tinham humor deprimido, 70% apresentavam boa cognição (de acordo com a escolaridade) e 20% arcopenia e risco de desnutrição. Nos pacientes com EuroSCORE II de alto risco, 20% também apresentavam fragilidade, sendo mantidos em tratamento clínico. Os classificados como risco baixo a intermediário não apresentavam fragilidade associada e foram submetidos à troca valvar aórtica, via aberta ou transcateter (TAVR). CONCLUSÃO: Os achados da AGA, somados aos aspectos clínicos e ecocardiográficos habitualmente utilizados na cardiologia atual, constituem ferramenta importante para a decisão terapêutica em idosos portadores de EAo Grave e Sintomática. (AU)


Assuntos
Humanos , Estenose da Valva Aórtica , Avaliação Geriátrica
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