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4.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 32(Supp A): 96-96, maio., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015564

RESUMO

INTRODUÇÃO: Cirurgias vasculares arteriais representam o grupo de intervenções associadas a maior incidência de complicações cardiovasculares, além de envolver também populações de maior risco. Diante disso, a importância de se realizar uma avaliação pré-operatória contribui para aumentar a segurança de tais procedimentos e, portanto, reduz eventuais complicações perioperatórias. O objetivo desse estudo é correlacionar o risco cirúrgico cardiovascular pré-operatório com a definição de condutas adotadas pelos cirurgiões e a ocorrência de desfechos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, desenvolvido a partir da avaliação de pacientes atendidos em ambulatório de hospital terciário, com indicações de cirurgias vasculares arteriais abertas ou percutâneas. Tal avaliação englobava exame clínico, laboratorial e estratificação de risco proposta pela The Vascular Study Group of New England Cardiac Risk Index (Lee-Vasc). A obtenção de informações sobre as condutas e desfechos foi feita pela revisão de prontuários. RESULTADOS: Foram avaliados 133 pacientes, de março de 2015 a dezembro de 2018, com média de idade de 71 anos, sendo 80% homens. Procedimentos cirúrgicos propostos: 28% estenoses carotídeas (risco intermediário), 51% aneurismas de Aorta abdominal e 21% doença arterial periférica (ambas de alto risco). carótidas: Em 22% optou-se por tratamento clínico, onde a 75% desses foram atribuídos risco médio (Lee-Vasc entre 5-7) ou alto (Lee-Vasc ≥8). Dos 78% dos casos em que as cirurgias foram realizadas (via endovascular ou aberta), a somente 14% foi atribuído risco alto. Houve 2 casos (7%) de complicações (1 AVCI e 1 AIT). Aorta: Em 38% optou-se por tratamento clínico, onde a 77% desses foram atribuídos risco médio ou alto. Dos 62% dos casos em que as intervenções foram realizadas, nenhum caso foi considerado risco alto. Houve 4 casos (10%) de complicações (3 AVCIs e 1 SCA). Arteriais Periféricas: Em 71% optou-se por tratamento clínico, onde a 75% desses foram atribuídos risco médio ou alto. Dos 29% dos casos em que as cirurgias foram realizadas, a 25% foi atribuído risco alto. Não houve complicações. CONCLUSÃO: A avaliação pré-operatória e a estratificação de risco pelo escore Lee-Vasc, embora apresente limitações e ainda não seja validado, teve impacto significativo na definição de conduta para cirurgias vasculares artérias e parece proteger os pacientes de complicações perioperatórias graves. (AU)


Assuntos
Humanos , Procedimentos Cirúrgicos Vasculares , Artérias Carótidas
5.
São Paulo; SBGG; abr., 2019. 28 p.
Não convencional em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1047620

RESUMO

RESUMO: OBJETIVO: A Estenose Aórtica (EAo) é extremamente prevalente em idosos e, quando sintomática, influência de forma significativa na qualidade e expectativa de vida. Decidir entre o tratamento clínico, percutâneo ou cirúrgico é uma árdua decisão e deve valorizar não apenas os aspectos cardiológicos e ecocardiográficos, mas todo o contexto do idoso. O objetivo deste estudo é utilizar a Avaliação Gerontológica Global (AGG) como ferramenta na tomada de decisão, frente ao idoso portador de EAo Grave e Sintomática. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes atendidos em ambulatório de cardiogeriatria de hospital terciário de São Paulo-SP, de outubro de 2018 a janeiro de 2019, a partir de 75 anos e com EAo Grave (definida pela área valvar 40mmHg), com queixas de angina, síncope, dispneia ou insuficiência cardíaca congestiva. A estratificação do risco cirúrgico foi feita pelo EuroSCORE II. Os idosos eram submetidos à AGG, que incluía análise da Funcionalidade (Katz e Lawton), Fragilidade (FRAIL), Depressão (Escala de Depressão Geriátrica), Cognição (Mini-exame do estado mental, teste do relógio, fluência Verbal) e Estado Nutricional (Mini-avaliação nutricional). Após tal avaliação, clínicos, hemodinamicistas, ecocardiografistas e cirurgiões se reuniam e chegavam ao consenso de qual tratamento indicar. Trata-se de estudo observacional, prospectivo, descritivo, aprovado pelo comitê de ética. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Dos 10 pacientes portadores de EAo grave e sintomática avaliados, a média de idade foi 83,8 anos (±3,7), sendo 55% homens. Quanto à classe funcional de NYHA, 30% apresentavam-se em classe III. 70% eram parcialmente dependentes para atividades diárias, 30% frágeis, 40% tinham humor deprimido e 20% risco nutricional. Nos pacientes com EuroSCORE II de alto risco, 20% também apresentavam fragilidade, tendo sido mantidos em tratamento clínico. Os classificados como de risco baixo a intermediário não apresentavam fragilidade associada e foram submetidos à troca valvar aórtica, por via aberta e/ou transcateter (TAVR). CONCLUSÃO: Os achados da AGG, somados aos aspectos clínicos e ecocardiográficos habitualmente utilizados, constituem ferramenta importante para a decisão terapêutica de idosos portadores de EAo grave e sintomática. (AU)


Assuntos
Humanos , Estenose da Valva Aórtica , Fragilidade , Geriatria/métodos
6.
São Paulo; SBGG; abr., 2019. 144 p.
Não convencional em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1047627

RESUMO

RESUMO: OBJETIVO: Fibrilação Atrial (FA) e Insuficiência Cardíaca (IC) são condições comuns atribuídas ao processo de envelhecimento do sistema cardiovascular e, portanto, bem prevalentes na população nonagenária. Devido à dificuldade de reversão ao ritmo sinusal nesta faixa etária, o controle de frequência cardíaca e a anticoagulação oral tornam-se medidas fundamentais, apesar de representarem, um verdadeiro desafio na prática clínica. Este estudo tem por objetivo avaliar o perfil dos nonagenários portadores de IC e FA anticoagulados, em ambulatório específico de Cardiogeriatria. MÉTODOS: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo, feito pela análise de prontuários de nonagenários atendidos ambulatorialmente em hospital terciário de São Paulo-SP, de janeiro a dezembro de 2017. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio-padrão e tabela, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem de prevalência. RESULTADOS: Dos 177 nonagenários atendidos, 51% apresentavam IC e, desses, 30% FA associada. Destes, 65% eram do gênero masculino e a média de idade era 92,2 anos (DP±2,63). Todos apresentavam o escore de CHA2DS2VASc elevado e, portando, com indicação para anticoagulação oral. Entretanto, apenas 42% encontravam-se sob a terapia preconizada, enquanto 50% recebiam somente antiagregantes plaquetários e 8% nenhuma terapia, por motivos de sangramentos prévios importantes. Dos pacientes anticoagulados, 16% recebiam anticoagulantes orais diretos (DOACs) e 84% varfarina. O CHA2DS2VASc médio foi de 6 nos usuários de DOACs; 5,5 no grupo varfarina; 5,3 nos que recebiam antiagregantes e 6,3 nos pacientes sem terapia. Já o HAS-BLED médio foi de 3; 2,7; 3,8 e 4,3, respectivamente. Nos pacientes recebendo varfarina, o RNI encontrava-se dentro da faixa preconizada (2,0-3,0) em 69,1% das avaliações pelo método Rosendall. CONCLUSÕES: A prevalência de IC e FA em nonagenários foi alta, assim como o risco de eventos tromboembólicos. Observa-se que a ocorrência de sangramentos ainda é fator limitante para a prescrição de anticoagulantes orais e que, apesar da maior segurança dos DOACs nesta população, a grande maioria ainda recebe varfarina; porém encontra-se com o RNI dentro da faixa de segurança preconizada. (AU)


Assuntos
Humanos , Idoso de 80 Anos ou mais , Fibrilação Atrial , Idoso de 80 Anos ou mais , Insuficiência Cardíaca , Anticoagulantes
7.
Arq. bras. cardiol ; 111(3 supl.2): 29-29, set., 2018.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1026202

RESUMO

FUNDAMENTO: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome clínica multifatorial cuja incidência vem aumentando nas últimas décadas, especialmente devido ao crescimento da população idosa no Brasil. Objetivo: Identificar o perfil clínicoepidemiológico de nonagenários diagnosticados com IC em ambulatório terciário de um serviço em São Paulo-SP. Delineamento, AMOSTRA e MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, desenvolvido a partir da coleta de dados em prontuários de pacientes acompanhados em ambulatório específico de Cardiogeriatria. A população estudada foi de idosos com idade igual ou superior a 90 anos e diagnóstico médico de IC, realizado pela clínica e exames complementares pertinentes; atendidos no período de janeiro a dezembro de 2017. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos com valores expressos em percentuais e/ ou porcentagem de prevalência. RESULTADOS: Foram analisados consecutivamente 177 prontuários e, destes, 92 (52%) pacientes eram portadores de IC. A média de idade foi de 92,7±2,65 anos e 59% eram do sexo feminino. Quanto ao tipo de IC, 46% apresentavam fração de ejeção preservada e 54% fração de ejeção reduzida. As principais comorbidades encontradas foram: hipertensão arterial sistêmica (98%), dislipidemia (68%), fibrilação atrial (37%) e doença arterial coronariana (42%). Os medicamentos em uso eram: inibidores da enzima conversora da angiotensina ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II (73%), beta-bloqueadores (76%), espironolactona (5%), diuréticos (66%) e vasodilatadores (9%). CONCLUSÃO: Em ambulatório específico de Cardiogeriatria os nonagenários portadores de IC têm em média 92 anos de idade, são predominantemente mulheres, possuem fração de ejeção reduzida e diagnóstico concomitante de hipertensão arterial. Constatou-se, ainda, que a mesma terapia medicamentosa preconizada por diretrizes é utilizada nesta faixa etária avançada. (AU)


Assuntos
Humanos , Perfil de Saúde , Idoso de 80 Anos ou mais , Insuficiência Cardíaca
8.
Arq. bras. cardiol ; 111(3 supl.2): 40-40, set., 2018.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1026212

RESUMO

FUNDAMENTO: O envelhecimento populacional é fenômeno global e associa-se ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares, impactando qualidade de vida e morbimortalidade. Insuficiência cardíaca (IC) e fibrilação atrial (FA) são doenças cardiovasculares cada vez mais frequentes em nonagenários. Sabe-se que a anticoagulação efetiva reduz morbimortalidade, porém informações sobre seu uso nesta faixa etária são escassas. Objetivo: Avaliar o perfil de nonagenários portadores de IC e FA em uso de anticoagulação oral em ambulatório de Cardiogeriatria de hospital terciário. DELINEAMENTO e MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, com uso de revisão de prontuários de nonagenários, acompanhados de janeiro a dezembro de 2017, em ambulatório de hospital terciário. As variáveis quantitativas foram apresentadas utilizando média, desvio padrão e tabela, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem de prevalência. RESULTADOS: Durante o período analisado, verificou-se que 177 pacientes eram nonagenários. Cerca de 51% apresentavam IC e, dentre estes, 30% apresentavam IC com FA associada. Destes 30%, 65% eram homens com idade média 92,2 anos (DP ± 2,63). Todos os idosos com IC e FA eram, segundo escore CHA2DS2VASc, de alto risco para eventos cerebrais tromboembólicos. Doze pacientes (42%) receberam anticoagulação oral. Entretanto, 14 pacientes (50%) receberam apenas antiagregantes plaquetários e 2 (8%) não receberam terapia específica, ambos os grupos tinham apresentado sangramento prévio importante. Dos pacientes anticoagulados, 16% usaram anticoagulantes orais diretos (DOACS) e 84% varfarina. O CHA2DS2VASc médio foi de 5,5 nos usuários de varfarina; 6 nos DOACS, 5,3 no grupo com antiagregantes e 6,3 no sem terapia. O escore HASBLED médio foi de 2,7 nos usuários de varfarina; 3 nos DOACS; 3,8 no grupo com antiagregantes e 4,3 no sem terapia. O RNI encontrava-se dentro da faixa terapêutica (2-3) em 69,1% das avaliações pelo método de Rosendall. CONCLUSÃO: A prevalência de FA em nonagenários com IC foi alta e associou-se a alto risco de tromboembolismo. No entanto, o elevado risco de sangramento foi fator limitante ao uso dos anticoagulantes, apesar dos evidentes benefícios desta terapêutica. (AU)


Assuntos
Humanos , Idoso de 80 Anos ou mais , Fibrilação Atrial , Idoso de 80 Anos ou mais , Insuficiência Cardíaca , Anticoagulantes
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