RESUMO
Os autores fizeram um levantamento das deformidades nas mãos de 360 portadores de hanseníase virchoviana, e verificaram que as amiotrofias são as mais frequentes. As menos frequentes são os processos reabsortivos do quinto dedo da mão E. Tecem considerações finais sobre a forma de prevenção. Os processos terapêutico-cirúrgicos, plásticos e ortopédicos só têm êxito quando realizados no início do processo da deformação, o que depende de educação sanitária constante e sistemática do doente.
Assuntos
Hanseníase Virchowiana/cirurgia , Hanseníase Virchowiana/complicações , Hanseníase Virchowiana/prevenção & controle , Anormalidades Congênitas , Cirurgia Plástica , Deformidades Adquiridas da Mão , Deformidades da Mão , Monoaminoxidase , Neurite do Plexo BraquialRESUMO
O autor apresenta o resultado de 18 anos de atividade como médico em Hospitais de doentes de hanseníase e sua experiência no tratamento do MPP. Aprecia os elementos constituintes do pé normal como inervação, irrigação e coxins adiposos protetores, compara-os com os do pé hansênico cuja estrutura óssea, tegumentar, vascular e nervosa estão em desarmonia, perturbando toda a biodinâmica, com formação de irregularidades e escaras plantares. A falta de padronização de lesões e de tratamento se associa à falta de motivação pessoal dos próprios doentes que em maioria, não se preocupam. Após considerar rapidamente o mecanismo de formação do MPP o autor descreve seu tratamento, desde o método conservador ao cirúrgico. No tratamento conservador aplica o método curativo inicial e complementa-os com a colocação de bota gessada modificada no apoio; suplementa o tratamento com o uso de palmilhas adequadas, desde o material de cortiça até ao emprego da plastazote