RESUMO
Between December 2019 and January 2020, three cases of rabies were reported in free-ranging capybaras on Anchieta Island, Ubatuba-SP, Brazil. This 8.28 km² island is located 540 m offshore from the mainland. Two of the capybaras exhibited signs of hindlimb paralysis, and one was found dead. Rabies was diagnosed using the direct fluorescent antibody test (dFAT), while RT-qPCR and phylogenetic analysis of nucleotide sequences confirmed the presence of the vampire bat rabies virus (RABV) strain. Although no visible bat bite marks were found on the capybaras, vampire bats are known to inhabit the island. Other wildlife tested negative for rabies during this period, and no further rabies outbreaks have been observed since. Environmental changes and human activities, such as the disturbance of bat roosting sites, may have contributed to the incident. The detection of rabies in capybaras suggests a potential spillover from a vampire bat reservoir. Further investigation is needed to determine whether capybaras act as dead-end hosts or play a role in maintaining the rabies transmission cycle.
RESUMO
Este livro é fruto do amadurecimento de uma parceria entre o Laboratório de Epidemiologia eBioestatística (LEB), do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal daUniversidade de São Paulo e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), gerência da Coordenação deVigilância em Saúde (COVISA) da Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Paulo.Desde a concepção deste trabalho, havia a necessidade da criação de um novo indicadorpara a estimativa das populações animais que possibilitasse o planejamento das ações de saúdeanimal no município de São Paulo, uma vez que o indicador utilizado até então (Paranhos, 2002),direcionado a caracterizar o município como um todo, ora condizente com a gestão do controlepopulacional e saúde animal centralizados no CCZ, não era suficiente para caracterizar asheterogeneidades da cidade. De fato, a partir de 2002, iniciou-se a descentralização das ações desaúde no município de São Paulo (PMSP, 2002) e, a partir de 2003, algumas ações de saúde animalpassaram a ser desenvolvidas em nível local pelas Supervisões de Vigilância em Saúde (SUVIS).
Assuntos
Animais , Gatos , Cães , Dados Estatísticos , Controle da População , Vigilância da População , Saúde Pública Veterinária , Gatos , Cães , Epidemiologia e Bioestatística , Medicina VeterináriaRESUMO
Este livro é fruto do amadurecimento de uma parceria entre o Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística (LEB), do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da Universidade de São Paulo e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), gerência da Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) da Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Paulo. Desde a concepção deste trabalho, havia a necessidade da criação de um novo indicador para a estimativa das populações animais que possibilitasse o planejamento das ações de saúde animal no município de São Paulo, uma vez que o indicador utilizado até então (Paranhos, 2002), direcionado a caracterizar o município como um todo, ora condizente com a gestão do controle populacional e saúde animal centraliza dos no CCZ, não era suficiente para caracterizar as heterogeneidades da cidade. De fato, a partir de 2002, iniciou-se a descentralização das ações de saúde no município de São Paulo (PMSP, 2002) e, a partir de 2003, algumas ações de saúde animal passaram a ser desenvolvidas em nível local pelas Supervisões de Vigilância em Saúde (SUVIS).
Assuntos
Animais , Gatos , Cães , Saúde Pública Veterinária , Dados Estatísticos , Controle da População , Vigilância da População , Cães , Gatos , Epidemiologia e Bioestatística , Medicina VeterináriaRESUMO
O presente trabalho teve como objetivo estimar as populações canina e felina domiciliadas nos distritos administrativos do município de São Paulo, caracterizando-as demograficamente, bem como o oferecimento de cuidados veterinários e a forma de manutenção dos animais em domicílio. Para tal, utilizou amostragem complexa com seleção aleatória em dois estágios: setores censitários e 20 domicílios em cada setor sorteado. De setembro de 2006 a setembro de 2009, um total de 11.272 entrevistas foram feitas. A média de cão/domicílio com cão foi estimada em 1,60 e a média de gato/domicílio com gato, 1,69. A razão homem:cão foi estimada em 4,34 e a razão homem:gato, 19,33. A partir da população humana de 10.882.121 habitantes, no ano de 2007, estimou-se a população animal em 2.507.401 cães e 562.965 gatos. A população canina é composta de 52,7% de machos, enquanto a felina, de 45,1%. A proporção de felinos castrados (39,0%) foi superior a dos caninos (17,1%), considerando ambos os gêneros. As proporções de fêmeas esterilizadas (23,4% dentre os cães e 46,1% dentre os gatos) são superiores às de machos (11,4% dentre os cães e 31,5% dentre os gatos), em ambas as espécies. A idade média de cães foi estimada em 4,99 anos e a de gatos, 3,53 anos. A proporção de gatos não vacinados contra a raiva nos últimos 12 meses (6,8%) foi superior à proporção de cães (1,6%). A proporção de cães com restrição de acesso à rua (64,4%) foi superior à dos gatos (42,5%). A restrição e a esterilização dos animais são reflexos da posse responsável que deve ser incessantemente discutida e divulgada a fim de promover cuidados veterinários. A caracterização das populações animais é a base da estruturação de programas de controle populacional e de zoonoses. Estudos populacionais que respeitam a heterogeinedade dos aspectos administrativos e geográficos de um município, permitem medidas de ações em saúde mais direcionadas.
Assuntos
Animais , Previsões Demográficas , Cães , Gatos , ZoonosesRESUMO
O presente trabalho teve como objetivo estimar as populações canina e felina domiciliadas nos distritos administrativos do município de São Paulo, caracterizando-as demograficamente, bem como o oferecimento de cuidados veterinários e a forma de manutenção dos animais em domicílio. Para tal, utilizou amostragem complexa com seleção aleatória em dois estágios: setores censitários e 20 domicílios em cada setor sorteado. De setembro de 2006 a setembro de 2009, um total de 11.272 entrevistas foram feitas. A média de cão/domicílio com cão foi estimada em 1,60 e a média de gato/domicílio com gato, 1,69. A razão homem:cão foi estimada em 4,34 e a razão homem:gato, 19,33. A partir da população humana de 10.882.121 habitantes, no ano de 2007, estimou-se a população animal em 2.507.401 cães e 562.965 gatos. A população canina é composta de 52,7% de machos, enquanto a felina, de 45,1%. A proporção de felinos castrados (39,0%) foi superior a dos caninos (17,1%), considerando ambos os gêneros. As proporções de fêmeas esterilizadas (23,4% dentre os cães e 46,1% dentre os gatos) são superiores às de machos (11,4% dentre os cães e 31,5% dentre os gatos), em ambas as espécies. A idade média de cães foi estimada em 4,99 anos e a de gatos, 3,53 anos. A proporção de gatos não vacinados contra a raiva nos últimos 12 meses (6,8%) foi superior à proporção de cães (1,6%). A proporção de cães com restrição de acesso à rua (64,4%) foi superior à dos gatos (42,5%). A restrição e a esterilização dos animais são reflexos da posse responsável que deve ser incessantemente discutida e divulgada a fim de promover cuidados veterinários. A caracterização das populações animais é a base da estruturação de programas de controle populacional e de zoonoses. Estudos populacionais que respeitam a heterogeinedade dos aspectos administrativos e geográficos de um município, permitem medidas de ações em saúde mais direcionadas.