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1.
Belém - Pa; s.n; 2018. 79 p.
Tese em Português | Coleciona SUS | ID: biblio-943638

RESUMO

Segundo o aspecto "transcultural", é praticamente impossível definir completamente saúde mental. Entretanto, é unânime considerar saúde mental algo além da ausência de transtornos mentais. Os objetivos deste estudo foram investigar a percepção dos familiares dos pacientes com transtornos mentais sobre dificuldades de: adesão ao tratamento, reabilitação psicossocial e inclusão social desses pacientes. Participaram 16 familiares de pacientes internados em uma clínica psiquiátrica, no setor de internação breve de um hospital geral. No procedimento utilizaram-se dois instrumentos que permitiram investigar a percepção de familiares diante das dificuldades de adesão ao tratamento e inclusão social e coletar dados sócio demográficos dos participantes. Os resultados mostraram que grande maioria dos familiares percebem grandes dificuldades de inclusão social e de reabilitação psicossocial, principalmente influenciada pelo preconceito e o estigma social, dificuldades na adesão ao tratamento e escassez de políticas públicas. Sobre adesão ao tratamento, os familiares também perceberam muitas dificuldades, mesmo em lidar com essa questão. Quanto à percepção de preconceito e estigma, percebem muito preconceito no meio social e repercussão negativa deles em familiares e nos pacientes. Sobre sugestão de novas práticas para qualidade de vida, sugeriram mudanças na sociedade relacionadas à como são tratadas as pessoas com transtornos mentais e a criação de novas políticas públicas que contribuam para a qualidade de vida dos pacientes. Os dados apontam que familiares, pacientes e a sociedade em geral precisam de maiores informações sobre o adoecimento mental, assim como a necessidade de maior investimento em políticas direcionadas as pessoas com transtornos mentais e seus familiares


According to the "cross-cultural" aspect, it is practically impossible to define mental health completely. However, it is unanimous to consider mental health something beyond the absence of mental disorders. The objectives of this study were to investigate the perception of the relatives of patients with mental disorders on the difficulties of: adherence to treatment, psychosocial rehabilitation and social inclusion of these patients. Participants were 16 relatives of patients hospitalized in a psychiatric c1inic, in the brief hospitalization sector of a general hospital. In the procedure, two instruments were used to investigate the perception of family members regarding the difficulties of adherence to treatment and social inclusion and to collect socio-demographic data from the participants. The results showed that most of the family members perceive great difficulties of social inclusion and psychosocial rehabilitation, mainly influenced by prejudice and social stigma, difficulties in adherence to treatment and lack of public policies. On adherence to treatment, family members also perceived many difficulties, even in dealing with this issue. As for the perception of prejudice and stigma, they perceive a lot of prejudice in the social environment and negative repercussion of them in family and in patients. On the suggestion of new practices for quality of life, they suggested changes in society related to how people with mental disorders are treated and the creation of new public policies that contribute to the quality of life of patients. The data points out thatfamily members, patients and society in general need more information about mental illness, as well as the need for greater investment in policies aimed at people with mental disorders and their families


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Transtornos Mentais , Reabilitação Psiquiátrica , Psiquiatria , Qualidade de Vida
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