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1.
São Paulo; s.n; 2006. 127 p.
Tese em Português | Index Psicologia - Teses | ID: pte-33511

RESUMO

A experiência reprodutiva (ER) é um evento relevante na vida de uma fêmea e pode ser descrita como uma rica experiência social e hormonal. A ER influencia tanto o metabolismo como as concentrações séricas de estrógenos, cortisol e prolactina (PRL), sendo que a liberação desta é dramaticamente influenciada pelo parto e sua inibição depende da ativação do receptor adenohipofisário de dopamina (DA) em conseqüência do aumento da atividade neuronal dopaminérgica tubero-infundibular. A literatura sugere que o sistema dopaminérgico pode ser influenciado pela ER, pois em roedores resulta em aumento da atividade dopaminérgica tanto no lobo frontal quanto em regiões hipotalâmicas. Por outro lado, a hipófise apresenta um papel importante na regulação do crescimento, diferenciação e função de todas as células do organismo, incluindo as células do sistema imune. Assim, a comunicação recíproca entre os sistemas neuroendócrino e imune é crítica para o estabelecimento do equilíbrio dinâmico e mecanismos de defesa do organismo. Neste contexto, existem vários fatores que demonstram a existência de uma interação entre esses sistemas por meio da ação da PRL, entre os quais pode-se ressaltar: a existência de receptores para esse hormônio em linfócitos B e T e monócitos de humanos, a secreção de PRL pelos linfócitos e evidências sobre o papel da PRL na regulação das respostas humoral e celular. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi estudar os efeitos da PRL sobre a atividade de macrófagos peritoneais em ratas adultas com hiperprolactinemia induzida farmacologicamente, e avaliar a influência da experiência reprodutiva sobre estes parâmetros. Para tanto, utilizou-se a citometria de fluxo e abordagens neuroquímicas. Os resultados mostram que: a) o esquema de tratamento com a DOMP (2,5 mg/kg), compreendendo 12 horas entre duas administrações, provoca aumento na geração do burst oxidativo, tanto espontâneo, quanto induzido pelo éster de forbol (PMA), assim como na intensidade e na porcentagem de fagocitose; b) este tratamento induz a hiperprolactinemia em ratas virgens adultas; c) Uma hora de hiperprolactinemia induzida por DOMP não altera significativamente a atividade de macrófagos; d) O tratamento in vitro com a PRL nas concentrações de 10 e 100 nM altera de forma diferenciada o burst oxidativo e a fagocitose de macrófagos peritoneais, de forma bifásica e tempodependente...(AU)

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