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1.
Codas ; 34(6): e20210256, 2022.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36043598

RESUMO

PURPOSE: To investigate the influence of musical instrument practice on temporal auditory abilities and on the results of cortical potentials related to auditory events (P300) in a group of young musicians compared to individuals without experience in musical practice. METHODS: This is a prospective cross-sectional observational study. In total, 34 individuals between 18 and 30 years old, of both sexes, took part and were divided in two groups: Group I (GI), composed of musicians (n=16), and Group II (GII), composed of non-musicians (n=18). All participants underwent behavioral evaluation of temporal auditory processing, composed of Duration Pattern Sequence Test (DPS), Pitch Pattern Sequence Test (PPS), Random Gap Detection Test (RGDT) and electrophysiological evaluation - Long Latency Auditory Evoked Potential - P300. GI also answered a specific questionnaire to characterize musical practice. RESULTS: We observed statistically significant differences with superior performance of GI compared with GII in all behavioral tests (p<0.001*). The groups' performance was similar regarding the latency and amplitude parameters analyzed from LLAEP-300 data (p>0.05). CONCLUSION: The findings show a positive influence of musical practice toward the improvement of auditory abilities of temporal ordering and resolution. All participants presented adequate cortical functioning of the central auditory nervous system, without significant differences between musicians and non-musicians when considering P300 amplitude and latency.


OBJETIVO: Investigar a influência da prática musical instrumental nas habilidades auditivas temporais e nos resultados de potenciais corticais relacionados a eventos auditivos (P300) em um grupo de jovens músicos em comparação com indivíduos sem experiência prática musical. MÉTODO: Trata-se de um estudo prospectivo, observacional, analítico e transversal. Participaram 34 indivíduos entre 18 a 30 anos, de ambos os sexos, divididos em dois grupos: Grupo I (GI), composto por indivíduos músicos (n=16) e Grupo II (GII), composto por indivíduos não músicos (n=18). Todos os participantes realizaram avaliação comportamental do processamento auditivo temporal, composta pelos testes de Padrão de Duração (TPD), Padrão de Frequência (TPF), Random Gap Detection (RGDT) e avaliação eletrofisiológica - Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (PEALL) - P300. O GI respondeu também a um questionário específico para caracterização da prática musical. RESULTADOS: Foram observadas diferenças estatisticamente significantes com desempenho superior do GI em relação ao GII em todos os testes comportamentais aplicados (p<0,001*). Não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos com relação aos parâmetros de latência e amplitude analisados a partir da obtenção do PEALL-300 (p>0,05). CONCLUSÃO: Os achados demonstraram influência positiva da prática musical em relação ao aprimoramento de habilidades auditivas de ordenação e resolução temporal. Todos os participantes apresentaram adequado funcionamento cortical do sistema nervoso auditivo central, sem diferenças significantes entre músicos e não músicos nos parâmetros de amplitude e latência do P300.


Assuntos
Percepção Auditiva , Percepção do Tempo , Estimulação Acústica , Adolescente , Adulto , Percepção Auditiva/fisiologia , Estudos Transversais , Potenciais Evocados Auditivos/fisiologia , Feminino , Humanos , Masculino , Estudos Prospectivos , Adulto Jovem
2.
CoDAS ; 34(6): e20210256, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394304

RESUMO

RESUMO Objetivo Investigar a influência da prática musical instrumental nas habilidades auditivas temporais e nos resultados de potenciais corticais relacionados a eventos auditivos (P300) em um grupo de jovens músicos em comparação com indivíduos sem experiência prática musical. Método Trata-se de um estudo prospectivo, observacional, analítico e transversal. Participaram 34 indivíduos entre 18 a 30 anos, de ambos os sexos, divididos em dois grupos: Grupo I (GI), composto por indivíduos músicos (n=16) e Grupo II (GII), composto por indivíduos não músicos (n=18). Todos os participantes realizaram avaliação comportamental do processamento auditivo temporal, composta pelos testes de Padrão de Duração (TPD), Padrão de Frequência (TPF), Random Gap Detection (RGDT) e avaliação eletrofisiológica - Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (PEALL) - P300. O GI respondeu também a um questionário específico para caracterização da prática musical. Resultados Foram observadas diferenças estatisticamente significantes com desempenho superior do GI em relação ao GII em todos os testes comportamentais aplicados (p<0,001*). Não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos com relação aos parâmetros de latência e amplitude analisados a partir da obtenção do PEALL-300 (p>0,05). Conclusão Os achados demonstraram influência positiva da prática musical em relação ao aprimoramento de habilidades auditivas de ordenação e resolução temporal. Todos os participantes apresentaram adequado funcionamento cortical do sistema nervoso auditivo central, sem diferenças significantes entre músicos e não músicos nos parâmetros de amplitude e latência do P300.


ABSTRACT Purpose To investigate the influence of musical instrument practice on temporal auditory abilities and on the results of cortical potentials related to auditory events (P300) in a group of young musicians compared to individuals without experience in musical practice. Methods This is a prospective cross-sectional observational study. In total, 34 individuals between 18 and 30 years old, of both sexes, took part and were divided in two groups: Group I (GI), composed of musicians (n=16), and Group II (GII), composed of non-musicians (n=18). All participants underwent behavioral evaluation of temporal auditory processing, composed of Duration Pattern Sequence Test (DPS), Pitch Pattern Sequence Test (PPS), Random Gap Detection Test (RGDT) and electrophysiological evaluation - Long Latency Auditory Evoked Potential - P300. GI also answered a specific questionnaire to characterize musical practice. Results We observed statistically significant differences with superior performance of GI compared with GII in all behavioral tests (p<0.001*). The groups' performance was similar regarding the latency and amplitude parameters analyzed from LLAEP-300 data (p>0.05). Conclusion The findings show a positive influence of musical practice toward the improvement of auditory abilities of temporal ordering and resolution. All participants presented adequate cortical functioning of the central auditory nervous system, without significant differences between musicians and non-musicians when considering P300 amplitude and latency.

3.
Codas ; 31(6): e20180029, 2019.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31644709

RESUMO

PURPOSE: To compare clinical characteristics of tinnitus and interference in quality of life in individuals with and without associated hearing loss, as well as to discuss the association of quantitative measurements and qualitative instruments. METHODS: A quantitative, cross-sectional and comparative study approved by the Research Ethics Committee (No. 973.314/CAEE: 41634815.3.0000.0106) was carried out. The responses of the psychoacoustic assessment of tinnitus (intensity, frequency, minimum masking level and loudness discomfort level for pure tone and speech), as well as the Tinnitus Handicap Inventory (THI) questionnaire, and the visual analogue scale (VAS) were compared between 15 patients with tinnitus and peripheral hearing loss (group I) and 16 adults with normal hearing (group II). RESULTS: The mean VAS and THI scores obtained in GI were 5.1 (+1.5) and 42.3 (+18), and in GII, 5.7 (+2.6) and 32.7 (+25), respectively. This result suggests moderate GI annoyance and moderate/mild GII annoyance (p>0.005). There was a positive and moderate correlation between THI and VAS only in GII. In the psychoacoustic evaluation, significant differences were observed between the groups regarding the measurement of loudness (*p=0.013) and the minimum masking level (*p=0.001). CONCLUSION: There was no direct influence of the presence of hearing loss in relation to the impact of tinnitus. The differences found between the groups regarding the psychoacoustics measures can be justified by the presence of cochlear damage. The objective measurement of tinnitus, regardless of the presence or absence of peripheral hearing loss, is an important instrument to be used along with self-evaluation measures.


OBJETIVO: comparar as características clínicas do zumbido e interferência na qualidade de vida em indivíduos com e sem perda auditiva associada, bem como discutir a associação de mensurações quantitativas e instrumentos qualitativos de avaliação. MÉTODO: estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa (nº 973.314/2016 CAEE: 41634815.3.0000.0106). Foram comparadas as respostas da avaliação psicoacústica do zumbido (pesquisa de intensidade, frequência, nível mínimo de mascaramento e limiar de desconforto para tom puro e fala), bem como questionário Tinnitus Handicap Inventory (THI) e escala visual analógica (EVA) de 15 sujeitos portadores de zumbido e perda auditiva periférica (grupo GI) e 16 indivíduos normo-ouvintes (grupo GII). RESULTADOS: O escore médio na EVA e THI no GI foi, respectivamente, de 5,1(+1,5) e 42,3(+18) e no GII de 5,7(+2.6) e 32,7(+25), sugerindo incômodo moderado no GI e moderado/leve no GII (p>0,005). Verificou-se correlação moderada entre o THI e EVA apenas no GII. Na avaliação psicoacústica, observaram-se diferenças significantes entre os grupos referentes à medida da loudness (*p=0,013) e ao nível mínimo de mascaramento (*p=0,001). CONCLUSÃO: a perda auditiva parece não se constituir em um fator determinante para o maior ou menor impacto do zumbido na qualidade de vida do sujeito. Já as diferenças encontradas entre os grupos, referentes às medidas psicoacústicas, podem ser justificadas pela presença do dano coclear em si. A mensuração objetiva do zumbido, independentemente da presença ou não da perda auditiva periférica, caracteriza-se como um importante instrumento complementar às medidas de auto avaliação.


Assuntos
Audiometria/métodos , Perda Auditiva/complicações , Zumbido/complicações , Adulto , Fatores Etários , Estudos Transversais , Feminino , Perda Auditiva/diagnóstico , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos , Psicoacústica , Qualidade de Vida , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Inquéritos e Questionários , Zumbido/diagnóstico , Escala Visual Analógica , Adulto Jovem
4.
Epilepsy Behav ; 59: 111-6, 2016 06.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27131051

RESUMO

The abnormal brain discharges observed in benign childhood epilepsy with centrotemporal spikes (BECTS) and temporal lobe epilepsy (TLE) are located close to areas responsible for auditory and language processing. This study aimed to analyze the results of auditory event-related potentials (P300) in children with BECTS and TLE in order to assess whether the epileptic activity in centrotemporal and temporal regions may compromise the integrity and physiology of auditory system structures. This was a prospective, comparative, and cross-sectional study. Group I (GI) consisted of 13 children diagnosed with BECTS, group II (GII), 7 children diagnosed with TLE, and control group (GIII), 16 healthy children, with no hearing or academic complaints. After neurological and basic audiological assessments, P300 was applied. The P300 latency and amplitude were compared between groups. Regarding latency, GI showed 324.1 (+31.5) ms, GII 336.3 (+23.5) ms, and GIII 318 (+27.7) ms. Amplitudes were 4.80 (+3.2) µV in GI, 4.7 (+2.5) µV in GII, and 5.8 (+2.4) µV in GIII. Although children with BECTS showed prolonged latencies and reduced amplitudes, these differences were not considered statistically significant. Children with TLE showed statistically significant prolonged P300 latency compared with the control group (P=0.037). We speculate that abnormal electrical discharges in centrotemporal and temporal regions led to the slowing of auditory processing in our sample.


Assuntos
Potenciais de Ação/fisiologia , Epilepsia Rolândica/diagnóstico , Epilepsia Rolândica/fisiopatologia , Epilepsia do Lobo Temporal/diagnóstico , Epilepsia do Lobo Temporal/fisiopatologia , Potenciais Evocados Auditivos/fisiologia , Estimulação Acústica/métodos , Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Estudos Prospectivos
5.
Biomed Res Int ; 2014: 845308, 2014.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-24999481

RESUMO

The aim was to describe the outcome of neonatal hearing screening (NHS) and audiological diagnosis in neonates in the NICU. The sample was divided into Group I: neonates who underwent NHS in one step and Group II: neonates who underwent a test and retest NHS. NHS procedure was automated auditory brainstem response. NHS was performed in 82.1% of surviving neonates. For GI, referral rate was 18.6% and false-positive was 62.2% (normal hearing in the diagnostic stage). In GII, with retest, referral rate dropped to 4.1% and false-positive to 12.5%. Sensorineural hearing loss was found in 13.2% of infants and conductive in 26.4% of cases. There was one case of auditory neuropathy spectrum (1.9%). Dropout rate in whole process was 21.7% for GI and 24.03% for GII. We concluded that it was not possible to perform universal NHS in the studied sample or, in many cases, to apply it within the first month of life. Retest reduced failure and false-positive rate and did not increase evasion, indicating that it is a recommendable step in NHS programs in the NICU. The incidence of hearing loss was 2.9%, considering sensorineural hearing loss (0.91%), conductive (1.83%) and auditory neuropathy spectrum (0.19%).


Assuntos
Diagnóstico Precoce , Transtornos da Audição/diagnóstico , Testes Auditivos , Triagem Neonatal , Feminino , Audição , Transtornos da Audição/patologia , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Masculino
6.
Distúrb. comun ; 23(3): 297-306, 2011. ilus, tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-50776

RESUMO

Objetivo: Comparar o desenvolvimento da linguagem aos 12 e 24 meses, de crianças nascidas a termo e pré-termo. Métodos: Estudo longitudinal, com acompanhamento de 44 crianças que permaneceram em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, sem perda auditiva detectada ao nascimento e que necessitaram de monitoramento audiológico e de linguagem, por apresentarem um ou mais indicadores de risco para perda auditiva. Foi utilizada a idade corrigida nas crianças prematuras. As crianças foram avaliadas com a Escala de Aquisições Iniciais de Linguagem. Os pais recebiam orientações de como estimular o desenvolvimento da linguagem. Resultados: Aos 12 meses, avaliou-se 23 (52,27%) crianças a termo e 21 (47,73%) pré-termo. Do total de 44 crianças avaliadas aos 12 meses, 22 retornaram aos 24 meses, 13 (59,10%) a termo e 9 (40,90%) pré-termo. Aos 12 meses, 8 (18,18%) crianças apresentaram atraso no desenvolvimento da linguagem, com poucas vocalizações e uso predominante de balbucio. Aos 24meses, das 8 crianças com atraso no primeiro ano, 5 retornaram e destas, 3 (13,64%) continuaram com alteração. A análise estatística não mostrou haver associação entre os resultados da Escala ELM e os grupos nascidos a termo e pré-termo, nas idades estudadas. Houve o aparecimento de desvios transitórios no desenvolvimento da linguagem, normalizados na maioria das crianças. Conclusão: Os grupos de crianças pré-termo e de termo avaliadas apresentaram um comportamento similar no desenvolvimento da linguagem quando se utiliza a idade corrigida nas crianças prematuras. Uma possível explicação para isso é o fato de os pais receberem orientações quanto ao desenvolvimento da linguagem.(AU)


Objective: To compare language development in term and preterm infants in the 12th and 24th months of life. Methods: longitudinal study, with follow up of children from the Neonate Intensive Care Unit, without hearing loss at birth, with one or more risk indicators for delayed onset or progressive hearing loss. We used the corrected age for the preterm infants. The children were evaluated with the Early Language Milestone Scale. The parents were informed about how to stimulate the child´s communication. Results: We evaluated 23 (52,27%) term neonates and 21 (47,73%) pre-term neonates in the 12th months. In the 24th month 22 infants returned, 13 (59,10%) term and 9 (40,90%) preterm. At the age of 12 months, 8(18,18%) infants showed delay in language development, with few oral productions and babbling. Bythe 24th month of age, three children (13,64%) were still delayed. The statistical analyses did not show association between ELM Scale and the term and preterm groups, in both ages. They showed transitory alterations in oral language development, which became normal in most of the infants after the parents orientation. Conclusions: Term and preterm infants showed a similar behavior in language development by the 12th and 24th months, when the corrected age is used with the preterms. A possible explanation for that is the fact that the parents received orientation about language development.(AU)


Objetivo: comparar el desarrollo del lenguaje a los 12 y 24 meses, de niños nacidos a término y pretérmino. Métodos: estudio longitudinal, con seguimiento de 44 niños que han permanecido en Unidadede Terapia Intensiva Neonatal, sin perdida de la audioción detectada en el nacimeinto y que necesitan de seguimiento audiológico y de lenguaje, por presentar uno o mas factores de riesgo para la sordera. Se utilizo la edad corregida para los niños prematuros. Los niños fueron evaluados por medio de la Escala de Adquisiciones Iniciales de Lenguaje. Los padres recibieron orientaciones sobre como estimular el desarrollo del lenguaje. Resultados: A los 12 meses, han sido evaluados 23 (52,27%) recién nacidos atérmino y 21 (47,73%) pretérmino. Del total de los 44 niños evaluados a los 12 meses, 22 han retornadoa los 24 meses, 13 (59,10%) a término y 9 (40,90%) pretérmino. A los 12 meses, 8 (18,18%) niños han presentado retraso el desarrollo del lenguaje, con pocas vocalizaciones y uso predominanate de balbuceos. A los 24 meses, de los 8 niños com retraso en el primer año, 5 retornaron e de estos, 3 (13,63%) seguian con alteraciones. El análisis estadístico no mostró ninguna asociación entre la Escala ELM y los grupos nacidos a término y pretérmino, en las edades estudiadas. Hubo la aparición de desviaciones transitorias en el desarrollo del lenguaje, normalizados en la mayoría de los niños. Conclusión: Los grupos de niños nacidos pretérmino y a término evaluadas presentaron un desarrollo, similar del lenguaje cuando se utiliza la edad corregida en caso de los recién nacidos prematuros. Una posible explicación para eso es el facto de que los padres reciben orientaciones sobre el desarrollo del lenguaje.(AU)


Assuntos
Humanos , Criança , Desenvolvimento da Linguagem , Perda Auditiva , Doenças do Prematuro , Recém-Nascido Prematuro/crescimento & desenvolvimento , Nascimento a Termo , Medição de Risco
7.
Distúrb. comun ; 23(3): 297-306, 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-620417

RESUMO

Objetivo: Comparar o desenvolvimento da linguagem aos 12 e 24 meses, de crianças nascidas a termo e pré-termo. Métodos: Estudo longitudinal, com acompanhamento de 44 crianças que permaneceram em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, sem perda auditiva detectada ao nascimento e que necessitaram de monitoramento audiológico e de linguagem, por apresentarem um ou mais indicadores de risco para perda auditiva. Foi utilizada a idade corrigida nas crianças prematuras. As crianças foram avaliadas com a Escala de Aquisições Iniciais de Linguagem. Os pais recebiam orientações de como estimular o desenvolvimento da linguagem. Resultados: Aos 12 meses, avaliou-se 23 (52,27) crianças a termo e 21 (47,73) pré-termo. Do total de 44 crianças avaliadas aos 12 meses, 22 retornaram aos 24 meses, 13 (59,10) a termo e 9 (40,90) pré-termo. Aos 12 meses, 8 (18,18) crianças apresentaram atraso no desenvolvimento da linguagem, com poucas vocalizações e uso predominante de balbucio. Aos 24meses, das 8 crianças com atraso no primeiro ano, 5 retornaram e destas, 3 (13,64) continuaram com alteração. A análise estatística não mostrou haver associação entre os resultados da Escala ELM e os grupos nascidos a termo e pré-termo, nas idades estudadas. Houve o aparecimento de desvios transitórios no desenvolvimento da linguagem, normalizados na maioria das crianças. Conclusão: Os grupos de crianças pré-termo e de termo avaliadas apresentaram um comportamento similar no desenvolvimento da linguagem quando se utiliza a idade corrigida nas crianças prematuras. Uma possível explicação para isso é o fato de os pais receberem orientações quanto ao desenvolvimento da linguagem.


Objective: To compare language development in term and preterm infants in the 12th and 24th months of life. Methods: longitudinal study, with follow up of children from the Neonate Intensive Care Unit, without hearing loss at birth, with one or more risk indicators for delayed onset or progressive hearing loss. We used the corrected age for the preterm infants. The children were evaluated with the Early Language Milestone Scale. The parents were informed about how to stimulate the child´s communication. Results: We evaluated 23 (52,27) term neonates and 21 (47,73) pre-term neonates in the 12th months. In the 24th month 22 infants returned, 13 (59,10) term and 9 (40,90) preterm. At the age of 12 months, 8(18,18) infants showed delay in language development, with few oral productions and babbling. Bythe 24th month of age, three children (13,64) were still delayed. The statistical analyses did not show association between ELM Scale and the term and preterm groups, in both ages. They showed transitory alterations in oral language development, which became normal in most of the infants after the parents orientation. Conclusions: Term and preterm infants showed a similar behavior in language development by the 12th and 24th months, when the corrected age is used with the preterms. A possible explanation for that is the fact that the parents received orientation about language development.


Objetivo: comparar el desarrollo del lenguaje a los 12 y 24 meses, de niños nacidos a término y pretérmino. Métodos: estudio longitudinal, con seguimiento de 44 niños que han permanecido en Unidadede Terapia Intensiva Neonatal, sin perdida de la audioción detectada en el nacimeinto y que necesitan de seguimiento audiológico y de lenguaje, por presentar uno o mas factores de riesgo para la sordera. Se utilizo la edad corregida para los niños prematuros. Los niños fueron evaluados por medio de la Escala de Adquisiciones Iniciales de Lenguaje. Los padres recibieron orientaciones sobre como estimular el desarrollo del lenguaje. Resultados: A los 12 meses, han sido evaluados 23 (52,27) recién nacidos atérmino y 21 (47,73) pretérmino. Del total de los 44 niños evaluados a los 12 meses, 22 han retornadoa los 24 meses, 13 (59,10) a término y 9 (40,90) pretérmino. A los 12 meses, 8 (18,18) niños han presentado retraso el desarrollo del lenguaje, con pocas vocalizaciones y uso predominanate de balbuceos. A los 24 meses, de los 8 niños com retraso en el primer año, 5 retornaron e de estos, 3 (13,63) seguian con alteraciones. El análisis estadístico no mostró ninguna asociación entre la Escala ELM y los grupos nacidos a término y pretérmino, en las edades estudiadas. Hubo la aparición de desviaciones transitorias en el desarrollo del lenguaje, normalizados en la mayoría de los niños. Conclusión: Los grupos de niños nacidos pretérmino y a término evaluadas presentaron un desarrollo, similar del lenguaje cuando se utiliza la edad corregida en caso de los recién nacidos prematuros. Una posible explicación para eso es el facto de que los padres reciben orientaciones sobre el desarrollo del lenguaje.


Assuntos
Humanos , Criança , Perda Auditiva , Doenças do Prematuro , Desenvolvimento da Linguagem , Recém-Nascido Prematuro/crescimento & desenvolvimento , Medição de Risco , Nascimento a Termo
8.
Braz J Otorhinolaryngol ; 76(6): 729-38, 2010.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-21180941

RESUMO

UNLABELLED: Auditory Brainstem Response (ABR) is important for the early diagnosis of hearing impairment in infants. AIM: To compare ABR responses in full-term and premature infants; gender and ear were taken into account. METHODS: A cross-sectional prospective cohort study was carried out. We evaluated 36 full-term and 30 premature infants that had passed the Transient Otoacoustic Emissions test, had type A tympanometric curves, and had no risk factor for hearing loss besides prematurity. The evaluations were done from the time of hospital discharge to the third month of life, and consisted of a clinical history, acoustic immittance testing and ABR evaluation. RESULTS: The comparison of absolute and interpeak wave I, III and V latencies in right and left ears revealed a statistically significant difference at the interpeak I-III. There was no significant gender differences in the comparison of results. Significant difference in wave I, III and V absolute latencies at 80 dB and in wave V at 60 db and 20 db were observed in a comparison of absolute and interpeak latencies between full-term and premature infants. An inverse correlation was found between age and absolute latencies. CONCLUSIONS: The maturity of the auditory system influences ABR responses in infants. To avoid misinterpretation of results, gestational age must be taken into account in the analysis of ABR in pediatric population.


Assuntos
Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/fisiologia , Audição/fisiologia , Fatores Etários , Estudos Transversais , Orelha/fisiologia , Eletrofisiologia , Feminino , Perda Auditiva/diagnóstico , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Masculino , Triagem Neonatal , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Estatísticas não Paramétricas , Nascimento a Termo
9.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 76(6): 729-738, nov.-dez. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-569199

RESUMO

O Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) é um teste de grande importância na detecção precoce de alterações auditivas em crianças. OBJETIVOS: Analisar as respostas de neonatos e lactentes termos e prematuros para o PEATE, considerando gênero e orelha. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo de coorte transversal e prospectivo. Foram avaliados 36 lactentes termos e 30 prematuros sem indicadores de risco para perda auditiva além da prematuridade,que permaneceram no alojamento conjunto, passaram nas Emissões Otoacústicas Transientes e apresentaram curva timpanométrica tipo A. As avaliações ocorreram entre a alta hospitalar e o terceiro mês de vida, sendo constituídas por anamnese, medidas de imitância acústica e pelo PEATE. RESULTADOS: Na comparação das latências absolutas e interpicos das ondas I, III e V quanto às orelhas direita e esquerda observou-se diferença estatisticamente significante para o interpico I-III. Quanto ao gênero masculino e feminino, não houve diferença significante. Na comparação entre prematuros e termos observou-se diferença significante para as latências absolutas das ondas I, III e V em 80 dB e da onda V em 60 e 20 dB. Verificou-se correlação inversa entre idade gestacional e latências absolutas. CONCLUSÃO: A maturação do sistema auditivo influencia as respostas do PEATE de lactentes. Para evitar a interpretação equivocada dos resultados deve-se considerar a idade gestacional na análise do PEATE nessa população.


Auditory Brainstem Response (ABR) is important for the early diagnosis of hearing impairment in infants. AIM: To compare ABR responses in full-term and premature infants; gender and ear were taken into account. METHODS: A cross-sectional prospective cohort study was carried out. We evaluated 36 full-term and 30 premature infants that had passed the Transient Otoacoustic Emissions test, had type A tympanometric curves, and had no risk factor for hearing loss besides prematurity. The evaluations were done from the time of hospital discharge to the third month of life, and consisted of a clinical history, acoustic immittance testing and ABR evaluation. RESULTS: The comparison of absolute and interpeak wave I, III and V latencies in right and left ears revealed a statistically significant difference at the interpeak I-III. There was no significant gender differences in the comparison of results. Significant difference in wave I, III and V absolute latencies at 80 dB and in wave V at 60 db and 20 db were observed in a comparison of absolute and interpeak latencies between full-term and premature infants. An inverse correlation was found between age and absolute latencies. CONCLUSIONS: The maturity of the auditory system influences ABR responses in infants. To avoid misinterpretation of results, gestational age must be taken into account in the analysis of ABR in pediatric population.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/fisiologia , Audição/fisiologia , Fatores Etários , Estudos Transversais , Eletrofisiologia , Orelha/fisiologia , Perda Auditiva/diagnóstico , Recém-Nascido Prematuro , Triagem Neonatal , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Estatísticas não Paramétricas , Nascimento a Termo
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