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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(6): 2267-2287, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1435752

RESUMO

Objetivo: Examinar e mapear as evidências científicas sobre o compartilhamento de desinformações relacionadas a vacinação contra a COVID-19 entre usuários das redes sociais. Metodologia: Scoping Review, baseado nos procedimentos recomendados pelo Instituto Joanna Briggs. Estabeleceu-se a pergunta norteadora: "Qual o comportamento dos usuários de redes sociais quanto ao compartilhamento de informações e desinformações em saúde relacionados à vacinação contra COVID-19?". A coleta dos dados foi realizada em abril de 2023 nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus, Web of Science e EMBASE. Foram excluídos textos publicados antes de 2020, protocolos de revisão sistemática ou meta análise e estudos fora do recorte temático. Resultados: Os 9 estudos tiveram delineamento de pesquisas experimentais do tipo análise netnográfica. Quanto a plataforma de disseminação, é possível observar que o Facebook é a mídia social que mais veicula fake news relacionadas à vacinação de COVID-19 seguido do Twitter (33,3%) e Instagram (22,2%). Evidencia-se a forte propensão de engajamento a publicações de cunho antivacina e disseminação de eventos adversos e/ou efeitos colaterais dos imunizantes com ênfase na Pfizer-BioNTech. O perfil dos disseminadores está associado a figuras públicas e jovens de 18 a 44 anos, que também possuem maior propensão de crença na fidedignidade das informações encontradas. Os estudos associam a queda nas taxas de imunização pelo medo dos efeitos colaterais, incluindo hospitalização, miocardites, coágulos sanguíneos e óbito, bem como a desconfiança governamental. Conclusão: o compartilhamento de fake news é um forte fator de hesitação vacinal gerando medo, insegurança e preocupação.


Objective: To examine and map scientific evidence on the sharing of misinformation related to COVID-19 vaccination among social media users. Methodology: Scoping Review, based on procedures recommended by the Joanna Briggs Institute. The guiding question was established: "What is the behavior of users of social networks regarding the sharing of health information and misinformation related to vaccination against COVID-19?". Data collection was carried out in April 2023 in the PubMed, Virtual Health Library, Scopus, Web of Science and EMBASE databases. Texts published before 2020, systematic review or meta-analysis protocols and studies outside the thematic scope were excluded. Results: The 9 studies had the design of experimental researches of the netnographic analysis type. As for the dissemination platform, it is possible to observe that Facebook is the social media that most conveys fake news related to the COVID-19 vaccination followed by Twitter (33.3%) and Instagram (22.2%). There is evidence of a strong tendency to engage with anti-vaccine publications and the dissemination of adverse events and/or side effects of immunizations, with an emphasis on Pfizer-BioNTech. The profile of disseminators is associated with public figures and young people aged 18 to 44, who are also more likely to believe in the reliability of the information found. Studies associate the drop in immunization rates with fear of side effects, including hospitalization, myocarditis, blood clots and death, as well as government distrust. Conclusion: The sharing fake news is a strong factor in vaccine hesitancy, generating fear, insecurity and concern.


Objetivo: Examinar y mapear la evidencia científica sobre el intercambio de información errónea relacionada con la vacunación contra la COVID-19 entre los usuarios de las redes sociales. Metodología: Scoping Review, basado en los procedimientos recomendados por el Instituto Joanna Briggs. Se estableció la pregunta guía "¿Cuál es el comportamiento de los usuarios de las redes sociales con respecto al intercambio de información sanitaria y desinformación relacionada con la vacunación contra la COVID-19?". La recogida de datos se realizó en abril de 2023 en las bases de datos PubMed, Virtual Health Library, Scopus, Web of Science y EMBASE. Se excluyeron textos publicados antes de 2020, protocolos de revisión sistemática o metaanálisis y estudios fuera del ámbito temático. Resultados: Los 9 estudios tenían el diseño de investigaciones experimentales del tipo análisis netnográfico. En cuanto a la plataforma de difusión, se puede observar que Facebook es el medio social que más transmite noticias falsas relacionadas con la vacunación COVID-19 seguido de Twitter (33,3%) e Instagram (22,2%). Se evidencia una fuerte tendencia a las publicaciones antivacunas y a la difusión de eventos adversos y/o efectos secundarios de las vacunas, destacando Pfizer-BioNTech. El perfil de los divulgadores se asocia a personajes públicos y jóvenes de 18 a 44 años, que además son más propensos a creer en la fiabilidad de la información encontrada. Los estudios asocian la caída de las tasas de inmunización con el miedo a los efectos secundarios, incluyendo hospitalización, miocarditis, coágulos de sangre y muerte, así como la desconfianza del gobierno. Conclusiones: El intercambio de noticias falsas es un factor importante en la indecisión sobre las vacunas, ya que genera miedo, inseguridad y preocupación.

2.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(8): 4422-4441, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1444294

RESUMO

Objetivo: Identificar as evidências disponíveis na literatura acerca das intervenções de enfermagem frente aos cuidados diante das complicações inerentes ao tratamento hemodialítico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura através de buscas nas bases de dados PubMed; BVS e Scopus, em abril de 2023. Estabeleceu-se a pergunta norteadora: "Quais são as evidências disponíveis na literatura acerca das intervenções de enfermagem frente a complicações apresentadas por pacientes submetidos à hemodiálise?". Foram excluídos protocolos de revisão sistemática ou meta análise e estudos incompletos, que não fazem referências ao objetivo da pesquisa. Resultados: Na busca foram selecionados 09 estudos para essa revisão, que atenderam aos critérios de elegibilidade. Foi evidenciado na literatura que a implementação de medidas preventivas específicas durante o processo de HD pode reduzir significativamente a incidência de complicações em pacientes submetidos a esse procedimento. Quanto as complicações mais frequentes em pacientes em tratamento, são elas: náuseas, cefaleia, hipotensão, cãibras, coagulação e infecções. Evidencia-se que a identificação e gerenciamento precoce dessas complicações podem melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes. Os cuidados de enfermagem como monitorização frequente dos sinais vitais, higienização adequada, administração correta de fármacos, orientações voltadas para o autocuidado, além de medidas inovadoras são importantes para garantir a segurança do paciente durante tratamento. É necessário o conhecimento dos profissionais sobre as complicações associadas à HD para que assim estejam aptos a intervir da maneira correta. Considerações finais: Os estudos mostraram que é imprescindível que os profissionais de saúde envolvidos na assistência, especialmente enfermeiros, estejam aptos para intervir em possíveis complicações durante a terapia, a fim de minimizar os impactos à saúde do paciente.


Objective: To identify the evidence available in the literature about nursing interventions in the face of complications inherent to hemodialysis treatment. Methodology: This is an integrative review of the literature through searches in the PubMed databases; VHL and Scopus in April 2023. The guiding question was established: "What is the evidence available in the literature about nursing interventions in the face of complications presented by patients submitted to hemodialysis?" Systematic review protocols or meta-analysis and incomplete studies were excluded, which do not make reference to the purpose of the research. Results: In the search, 09 studies were selected for this review, which met the eligibility criteria. It was evidenced in the literature that the implementation of specific preventive measures during the HD process can significantly reduce the incidence of complications in patients undergoing this procedure. The most common complications in patients undergoing treatment are: nausea, headache, hypotension, cramps, clotting, and infections. Evidence shows that early identification and management of these complications can improve clinical outcomes and patients' quality of life. Nursing care such as frequent monitoring of vital signs, proper hygiene, correct drug administration, self-care guidelines, and innovative measures are important to ensure patient safety during treatment. Professionals need to be aware of the complications associated with HD so that they are able to intervene in the right way. Final considerations: Studies have shown that it is essential that healthcare professionals involved in care, especially nurses, are able to intervene in possible complications during therapy in order to minimize the impacts on patient health.


Propósito: identificar la evidencia disponible en la literatura sobre intervenciones de enfermería frente a la atención ante complicaciones inherentes al tratamiento hemodiáltico. Metodología: Se trata de una revisión integral de la literatura a través de búsquedas en bases de datos de PubMed; BVS y Scopus en abril de 2023. Se planteó la siguiente pregunta: "¿Cuál es la evidencia disponible en la literatura sobre intervenciones de enfermería frente a complicaciones presentadas por pacientes sometidos a hemodiálisis?". Se excluyeron los protocolos de revisión sistemática o metaanálisis y los estudios incompletos, que no hacen referencia al objetivo de la investigación. Resultados: En la búsqueda se seleccionaron 09 estudios para esta revisión, que cumplieron con los criterios de elegibilidad. Se ha demostrado en la literatura que la aplicación de medidas preventivas específicas durante el proceso de HD puede reducir significativamente la incidencia de complicaciones en los pacientes sometidos a este procedimiento. Las complicaciones más frecuentes en los pacientes tratados son náuseas, cefalea, hipotensión, calambres, coagulación e infecciones. Es evidente que la identificación y manejo tempranos de estas complicaciones pueden mejorar los resultados clínicos y la calidad de vida de los pacientes. La atención de enfermería, como la vigilancia frecuente de los signos vitales, la higiene adecuada, la administración adecuada de medicamentos, la orientación sobre el autocuidado y las medidas innovadoras son importantes para garantizar la seguridad de los pacientes durante el tratamiento. Los profesionales deben ser conscientes de las complicaciones asociadas a la HD para que puedan intervenir de la manera correcta. Consideraciones finales: los estudios han demostrado que es esencial que los profesionales de la salud involucrados en la atención, especialmente las enfermeras, puedan intervenir en posibles complicaciones durante el tratamiento para minimizar el impacto en la salud del paciente.

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