Conceptos de eficacia terapéutica en psicoanálisis: una reseña histórica / Concepts of therapeutic effectiveness in psychoanalysis: a historical review

El autor parte de la base de que el conocimiento psicoanalítico del desarrollo y del proceso se ha expandido considerablemente durante las últimas décadas, y que durante este tiempo se ha desarrollado una competencia abierta de una variedad de teorías por el respaldo de la comunidad analítica. Desde esta perspectiva, el autor considera que es vital un mejor conocimiento de las fuentes de la acción terapéutica, como parte de la base científica de nuestro campo, de la cual dependen los avances futuros en la teoría y en la técnica. Este trabajo pone el énfasis en el cambio de visión desde los primeros días del análisis, cuando se buscaba un elemento terapéutico único para explicar sus efectos, hasta el presente, cuando vemos que el efecto terapéutico depende de múltiples procesos interactuantes, ninguno de los cuales puede asignarse una clara prioridad. Se postula que, en este estado científicamente deseable pero clínicamente problemático, existe la necesidad urgente de una mayor investigación por parte de los psicoanalistas, que requiere de cuidadosas descripciones del proceso analítico, especificaciones precisas de las hipótesis y sus predicciones clínicas, y de un buen diseño de investigación para poner a prueba estas predicciones (AU)

The author begins from the premise that psychoanalytic knowledge of development and process has broadened considerably over recent decades, and that during this time an open competition has flourished over a range of theories through the backing of the analytic community. From this standpoint, the author considers it vital to gain a greater understanding of the sources of therapeutic action, as part of the scientific basis of our field, upon which future advances in theory and technique depend. This paper highlights the change in perspective from the early days of analysis, where a unique therapeutic element was sought to explain its effects, up to the present, where we see that the therapeutic effect depends upon numerous interacting processes, none of which may be ascribed clear priority. The author postulates that in this scientifically desirable but clinically problematic state, there is an urgent need for greater investigation on the part of psychoanalysists, which calls for thorough descriptions of the analytic process, precise specifications of the hypotheses and their clinical predictions, and for a good research design to test these predictions (AU)

American psychoanalysis today: a plurality of orthodoxies.

American psychoanalysis, Freudian in origin, has recently developed in multiple directions among different groups in the current theoretical and clinical pluralistic atmosphere. The history of the effort to exclude new ideas is briefly reviewed. A survey of a group of leading analysts representing a variety of schools reveals a plethora of newer ideas, some areas of consensus, and broad areas of disagreement concerning the meaning and value of the ideas that dominate our current discourse. While we welcome the "pluralism" that has partially replaced the "rejectionist" policy of only a few decades ago, our contemporary pluralism is, to a surprising degree, a multiplicity of authoritarian orthodoxies, each derived from a particular thinker, rather than a scientific discourse. After a discussion of some aspects of the philosophy of science, the author suggests a controversial, but possible consensus view of American psychoanalysis today. The need for the creation of a psychoanalytic research effort, focused on efficacy, is emphasized.

Formulaçoes para o paciente: explícitas e implícitas / Formulation to the patient: explicit and implicit

Muitas de nossas formulaçoes para o paciente sao transmi tidas por intermédio das açoes corriqueiras do cotidiano, verbais e nao verbais, que se passam entre analista e paciente ao longo do processo em que o analista procura entender seu paciente dentro do setting analítico. A confiança e mesmo a intensidade do analista relativamente à importância da análise refletem-se em sua capacidade de manter uma boa comunicaçao com seu paciente. Diferentemente do que talvez tenha ocorrido no passado, esse fervor analítico nao está a serviço de uma teoria única ou da tentativa de provar uma proposiçao analítica, mas tem o objetivo de aprofundar a curiosidade introspectiva e abrir vias de comunica çao . Dentro de nossos limites caracterológicos e comportamentais, servimo-nos de nós mesmos de inúmeras maneiras, na tentativa de avançar com o processo analítico. Esse uso de nossas pessoas, transmitido ao paciente mediante inúmeras interaçoes, passa a ser um fato analítico central, que fomenta a participaçao do pa ciente em sua análise. Apresentam-se vinhetas clínicas para ilustrar essas proposiçoes

Formulacoes para o pacientes: explicitas e implicitas

Muitas de nossas formulacoes para o paciente sao transmitidas por intermedio das acoes corriqueiras do cotidiano, verbais e nao verbais, que se passam entre analista e paciente ao longo do processo em que o analista procura entender seu paciente dentro do setting analitico. A confianca e mesmo a intensidade do analista relativamente a importancia da analise refletem-se em sua capacidade de manter uma boa comunicacao com seu paciente. Diferentemente do que talvez tenha ocorrido no passado, esse fervor analitico nao esta a servico de uma teoria unica ou da tentativa de provar uma proposicao analitica, mas tem o objetivo de aprofundar a curiosidade introspectiva e abrir vias de comunicacao. Dentro de nossos limites caracterologicos e comportamentais, servimo-nos de nos mesmos de inumeras maneiras, na tentativa de avancar com o processo analitico. Esse uso de nossas pessoas, transmitido ao paciente mediante inumeras interacoes, passa a ser um fato analitico central, que fomenta a participacao do paciente em sua analise. Apresentam-se vinhetas clinicas para ilustrar essas proposicoes.