RESUMO
Exposure to intrinsic Hg in fish was studied in Amazon populations with high prevalence of malaria disease. High fish-eater riverines were compared to urban (Manaus residents) low fish-eater riverines in regards to Hg exposure (hair-Hg) and serum antinuclear antibodies (ANA). Most riverines (99.0%) ate fish daily compared to only 3% of controls. Fish species high in MeHg was consumed more frequently (45.5%) by riverines than controls (18.8%). Mean hair-Hg (34.5 ppm) of riverines was significantly higher than controls (1.0 ppm). Although positive serum ANA was more frequently observed in riverine fish-eaters (12.4%) than controls (2.9%), there was no significant association between hair-Hg and ANA. High prevalence of malaria reporting among riverines was neither associated with Hg exposure nor with serum ANA. An autoimmune dysfunction is unlikely to occur as a result of MMHg exposure due to fish consumption.
Assuntos
Anticorpos Antinucleares/sangue , Contaminação de Alimentos , Mercúrio/sangue , Alimentos Marinhos/análise , Poluentes Químicos da Água/sangue , Adulto , Animais , Brasil , Feminino , Peixes , Ouro , Cabelo/química , Humanos , Indígenas Sul-Americanos , Malária/epidemiologia , Malária/transmissão , Masculino , Mineração , Medição de Risco , Poluentes Químicos da Água/toxicidadeRESUMO
Uma doação de aproximadamente 475mL de sangue depleta em média 242 ± 17 mg de ferro do doador, o que pode ter conseqüências variáveis em suas reservas e na sua saúde. Tivemos por objetivo avaliar se doadores de sangue do Hemocentro do Amazonas - Hemoam desenvolvem sideropenia sem anemia após doações consecutivas. A ferritina sérica foi medida em 528 doadores de sangue, do sexo masculino, com idade entre 18 a 61 anos, divididos em 313 doadores de repetição, com 4 ou mais doações regulares, e 215 primodoadores, que compareceram ao Hemocentro do Amazonas no período de setembro de 2001 a junho de 2002. Depleção do depósito de ferro, definida por níveis de ferritina menores de 20 ng/L, foi encontrada em 7,4 por cento [16/215] dos primodoadores e em 48,6 por cento [152/313] dos doadores de repetição. Utilizando-se de um critério mais rigoroso, como valores de ferritina < 12 ng/L, observou-se que 3,7 por cento [8/215] dos primodoadores e 24,9 por cento [78/313] dos doadores de repetição apresentavam depleção marcial severa. Concluímos que doadores de repetição, a partir da 5ª doação consecutiva, estão sob risco de depleção de reservas de ferro. Esses doadores devem ser monitorados, através da dosagem da ferritina sérica, sendo fundamental discutir um protocolo de reposição de ferro para esses doadores, evitando-se danos à saúde deles e a perda de qualidade do sangue doado.
