RESUMO
Este estudo objetivou analisar os atendimentos antirrábicos humanos por agressão de animais silvestres na Primeira Região de Saúde de Pernambuco, no período de 2014 a 2021. Foram coletados dados de 895 fichas notificadas no SINAN. Apenas um caso de atendimento antirrábico humano por animal silvestre foi notificado em 2021. A faixa etária entre 20 e 49 anos foi a mais acometida, assim como pardos. A distribuição por sexo foi homogênea. Os acidentes ocorreram principalmente por mordedura, em mãos e pés e com característica de ferimento único e superficial, sendo o morcego o principal agressor (47,5%). Cerca de 81% dos atendimentos receberam a indicação da profilaxia pós-exposição adequada no primeiro atendimento, mas em alguns casos o paciente necessitou procurar um segundo atendimento. Recomenda-se a busca por melhorias na oferta da profilaxia apropriada e a intensificação da vigilância da raiva humana por animais silvestres na região (AU).