RESUMO
Os autores relatam um caso de uveíte intermediária (pars planite) num paciente de 10 anos de idade submetido a tratamento clínico (corticoterapia tópica e antiinflamatório näo hormonal tópico por 14 meses) que persistiu com a mesma acuidade visual inicial. Os autores ressaltam a importância do cuidado com o tratamento, no sentido de evitar catarata, glaucoma e outras complicaçöes devido ao uso abusivo de esteróides (fator iatrogênico)
Assuntos
Humanos , Criança , Betaxolol/farmacologia , Dexametasona/farmacologia , Pars Planite/tratamento farmacológico , Timolol/farmacologiaRESUMO
Os autores relatam um caso de adaptaçäo de lente de contato em uma paciente portadora de microcórnea e microftalmia que foi submetida a facectomia sem lente intraocular (LIO). Adaptou-se uma lente de contato fluorsiliconada de +14,25 dioptrias com curva base (CB) mais curva que K (46,00) e diâmetro pequeno (8,3), proporcionando acuidade visual de 20/60 a paciente. Esta lente mostrou-se adequada para o caso clínico
Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Lentes Intraoculares/reabilitação , Microftalmia/complicaçõesRESUMO
Os autores estudaram o comportamento da membrana interna da casca do ovo quando aplicada sobre uma lesäo superficial corneana em um modelo experimental. Após anestesia geral, ceratectomias lamelares com 6 mm de diâmetro de 0,2 mm de profundidade foram realizadas em 10 coelhos, em ambos os olhos. Os olhos a serem cobertos com a membrana foram escolhidos aleatoriamente. Membranas internas da casca retiradas no momento da cirurgia, foram adaptadas sobre a superfície da córnea. Imediatamente após a criaçäo das feridas, foi aplicado um corante de fluoresceína tópico e os defeitos fotografados com um sistema de câmara com foco fixo. Fotos similares foram obtidas às 24, 48 e 72 horas após a cirurgia. Os diapositivos com as áreas dos defeitos foram ampliados e os perímetros das lesöes foram delineados manualmente e calculados com o auxílio de um método computacional. As áreas dos 2 grupos foram estudadas com o método de regressäo linear, sendo que os resultados de T para as 0, 24, 48 e 72 horas säo respectivamente: 0,96; 2,79; 5,33 e 3,93. Este resultado sugere uma epitelizaçäo mais rápida nos olhos controle, principalmente após 48 horas, sugerindo uma diminuiçäo da permeabilidade do oxigênio nesta fase. As membranas näo estimularam resposta inflamatória importante e o exame clínico final näo mostrou diferença entre o grupo tratado e o grupo controle, sugerindo a ausência de reaçöes adversas após a sua aplicaçäo