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HU rev ; 4920230000.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1562737

RESUMO

Introdução: O estudo do perfil sociodemográfico e clínico dos moradores de instituição de longa permanência para idosos permite um conhecimento maior sobre as particularidades desta população, contribuindo para maior cuidado por parte da equipe multiprofissional assistente e para o planejamento de políticas públicas. Objetivo: Caracterizar o perfil clínico-funcional e sociodemográfico de idosos que residiam em uma instituição de longa permanência para idosos em um período de dez anos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado por meio de revisão de prontuário dos moradores que residiam em uma instituição de longa permanência filantrópica, no período entre julho de 2010 a julho de 2020. Resultados: Foram incluídos 205 idosos no estudo. A idade média de admissão foi de 70,07 anos (±9,16), com maioria dos indivíduos provenientes de situação de vulnerabilidade social (71,9%), religião católica (71,9%), branco (58,0%), com grau de instrução inferior a 3 anos (64,3%), solteiro (49,5%), com contato familiar (51,7%), aposentado (58,3%), não tabagista (80,3%), não etilista (58,8%), em uso de dispositivo de marcha (53,3%), sem incontinências (68,8%) e independente para atividades básicas de vida diária (58,5%). Comparando-se as admissões realizadas antes de julho de 2010 e entre julho de 2010 e julho de 2020, o perfil sociodemográfico manteve-se similar. No entanto, houve aumento em relação a algumas medicações e comorbidades, com significância estatística no diabetes (p= 0.044) e no uso dos antidiabéticos (p= 0.001). No perfil clínico-funcional, predominaram as medicações anti-hipertensivas (53,2%) e psicotrópicas (48,1%) e as comorbidades cardiovasculares (56,8%) e transtornos mentais (31,4%), as quais mantiveram-se prevalentes na análise comparativa. Conclusão: O perfil clínico-funcional e sociodemográfico dos moradores desta instituição de longa permanência apresentou pouca diferença em 10 anos, predominando a presença de indivíduos com baixo grau de dependência para atividades básicas de vida diária, em vulnerabilidade social e com comorbidades cardiovasculares.


Introduction: The study of the sociodemographic and clinical profile of residents in Residential Facilities allows for a better understanding of the particularities of this population, contributing to a better care by the multi-professional team as also to the planning of public policies. Objective: To characterize the clinical-functional and sociodemographic profile of elderly individuals residing in a Nursing Home over a ten-year period. Methods: This is a descriptive cross-sectional study, conducted through a review of medical records of residents in a philanthropic Nursing Home, during the period between July 2010 and July 2020. Results: The study included 205 elderly individuals. The average age at admission was 70.07 years (±9,16), with the majority coming from situations of social vulnerability (71,9%), being Catholic (71,9%), white (58,0%), with an educational level of 3 years or less (64,3%), single (49,5%), having family contact (51,7%), retired (58,3%), non-smokers (80,3%), non-drinkers (58,8%), using walking aids (53,3%), without incontinence (68,8%), and independent for Basic Activities of Daily Living (58,5%). Comparing admissions made before July 2010 and between July 2010 and July 2020, the sociodemographic profile remained similar. However, there was an increase in some medications and comorbidities, with statistical significance in diabetes (p= 0.044) and the use of antidiabetic drugs (p= 0.001). In the clinical-functional profile, antihypertensive (53,2%) and psychotropic medications (48,1%) predominated, as well as cardiovascular comorbidities (56,8%) and mental disorders (31,4%), which remained prevalent in the comparative analysis. Conclusion: The clinical-functional and sociodemographic profile of the residents in this Nursing Home showed little difference over 10 years, with a predominance of individuals with a low degree of dependence for Basic Activities of Daily Living, social vulnerability, and cardiovascular comorbidities.

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