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1.
Rev. bras. farmacogn ; 12(supl.1): 37-39, 2002. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-528741

RESUMO

Estudos recentes têm demonstrado que os bioflavonóides afetam vários sistemas enzimáticos nos mamíferos. A dura-máter é um tecido que recebe inervação peptidérgica. No cérebro, a inflamação neurogênica envolve a liberação da substância P (SP) por terminais nervosos sensoriais e é modulada pela endopeptidase neutra (NEP) e pela enzima conversora da angiotensina (ECA). Neste estudo, avaliamos o efeito da quercetina, que representa mais de 50 por cento dos bioflavonóides, sobre o extravasamento plasmático induzido pela SP em tecidos selecionados no sistema nervoso central de ratos e dura-máter. Também examinamos o efeito da inibição seletiva das enzimas metabolizadoras da SP (NEP e ECA). A administração de SP (10 nmol/kg e 30 nmol/kg, i.v.) aumentou o extravasamento plasmático de maneira dose dependente na duramáter, não apresentando nenhum efeito nos outros tecidos; este efeito foi potencializado por inibidores seletivos da NEP e da ECA. A quercetina (30 mg/kg v.o.) aumentou o extravasamento plasmático em relação ao controle em todos os tecidos. O prétratamento com quercetina potenciou significativamente o extravasamento plasmático induzido pela SP (10 nmol/kg) na dura-máter. Resultados obtidos com o pré-tratamento com antagonistas específicos para receptores da substância P e bradicinina (NK-1 e B2) sugerem que o aumento do extravasamento plasmático induzido pela quercetina e a potenciação da resposta à SP foram devidos ao acúmulo deste neuropeptídeo na dura-máter.

2.
Rev. bras. farmacogn ; 12(supl.1): 47-48, 2002. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-528745

RESUMO

Em estudos recentes tem sido sugerido que os flavonóides, compostos de origem vegetal sendo encontrados em vários produtos alimentares, possuem uma ação inibitória de vários sistemas enzimáticos. A inibição da enzima conversora da angiotensina (ECA) tem sido utilizada no tratamento da hipertensão. O mecanismo de ação dos inibidores da ECA implica na formação da Angiotensina II e na degradação da bradicinina. O propósito do presente estudo foi de analisar a ação da quercetina na atividade da ECA através da avaliação do efeito da angiotensina I (AI) e da bradicinina (BK) na pressão arterial de ratos anestesiados. Foram utilizados neste estudo ratos Wistar machos adultos. Estes animais foram anestesiados com uretana e foi introduzida na traquéia uma cânula de polietileno (PE 240) para facilitar a respiração. Também foi isolada e canulada (PE 50) a veia jugular para administração das substâncias em estudo. Para registro da pressão arterial foi introduzida na artéria carótida comum esquerda uma cânula de polietileno (PE 50) acoplada a um transdutor de pressão. A administração de BK (10 nmol/kg, i.v.) induziu um efeito hipotensor, enquanto que a administração de AI (0,1 nmol/kg) induziu uma resposta hipertensora. Pré-tratamento com captopril v.o. (100 nmol/kg) 45 min antes e i.v. (10 nmol/kg) 5 min antes aumentou significativamente a resposta à BK; embora captopril reduziu, também significativamente, o efeito da AI. O tratamento com quercetina via oral (30 mg/kg) 45 min antes e via intravenosa (5 mg/kg) 5 min antes aumentou significativamente o efeito da BK. O efeito da AI foi significativamente reduzido por ambos os tratamentos. Estes resultados sugerem que a quercetina potenciou o efeito hipotensor da bradicinina e reduziu o efeito hipertensor da angiotensina I através de ação inibitória sobre a enzima conversora da angiotensina, portanto apresentando um mecanismo de ação semelhante ao captopril.

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