Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Assunto principal
Intervalo de ano de publicação
1.
J. psicanal ; 50(92): 111-128, jun. 2017.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-877972

RESUMO

O presente artigo se divide em três partes. A primeira delas toma como ponto de partida a escrita freudiana para investigar a escrita psicanalítica enraizada nos processos psíquicos inconscientes, análoga à formação do sonho e à sua interpretação. Tratamos, então, de pensar como essa raiz propicia "vida" aos textos, que permanecem abertos a novas leituras e interpretações. Na segunda parte, a escrita psicanalítica é repensada com base na experiência clínica dos estados-limite, como um recurso de restauração da escuta-sonho do psicanalista. A terceira parte articula o trabalho de escrita do analista à sua formação, considerando haver presente, em ambos, um movimento dialético de identificação e diferenciação em relação ao campo psicanalítico


This article is divided into three parts. The first part starts from Freudian writing in order to investigate the psychoanalytic writing, which has roots in unconscious psychic processes. This writing is analogous to constructing the dream and its interpretation. We, therefore, attempt to reflect on the way this root "brings life" to writings, which have remained open to new readings and interpretations. In the second part, the authors rethink psychoanalytic writing from the perspective of experiencing analytic practice with "borderline states", as a way of restoring the psychoanalyst's dream-listening. The third part connects the work of the analyst's writing to his training by considering, in both cases, the existence of a dialectic movement of identification and differentiation regarding the psychoanalytic field


El presente artículo se divide en tres partes. La primera de ellas toma como punto de partida la escritura Freudiana para investigar la escritura psicoanalítica enraizada en los procesos psíquicos inconscientes, análoga a la formación del sueño y a su interpretación. Tratamos así de pensar la manera por la cual esta raíz propicia "vida" a los textos, los cuales permanecen abiertos a nuevas lecturas e interpretaciones. En la segunda parte, la escritura psicoanalítica es repensada a partir de la experiencia clínica de los estados-límites, como un recurso de restauración de la escucha-sueño del psicoanalista. La tercera parte articula el trabajo de escritura del analista a su formación, considerando que, en ambos casos, hay un movimiento dialéctico de identificación y de diferenciación en relación al campo psicoanalítico


Cet article se divise en trois parties. La première prend comme point de départ l'écriture Freudienne afin d'enquêter l'écriture psychanalytique enraciné dans les processus psychiques inconscients, analogues à la formation du rêve et de son interprétation. Nous nous consacrons à penser comment cette racine donne "vie" aux textes qui restent ouverts à de nouvelles lectures et interprétations. Dans la deuxième partie, l'écriture psychanalytique est repensée à partir de l'expérience clinique des états-limites, comme un moyen de restauration de l'écoute-rêve du psychanalyste. La troisième partie articule le travail de l'écriture de l'analyste à sa formation, en considérant la présence, dans les deux cas, d'un mouvement dialectique d'identification et de différenciation par rapport au champ psychanalytique


Assuntos
Psicanálise , Teoria Freudiana
2.
São Paulo; s.n; 03 ago. 20132. 114 p.
Tese em Português | Index Psicologia - Teses | ID: pte-58544

RESUMO

Este trabalho abre um campo de investigação da escrita psicanalítica impulsionada por estados-limite em que situações de bloqueio da escuta psicanalítica são vividas na experiência clínica. A escrita do psicanalista é considerada análoga à formação e à interpretação dos sonhos e, portanto, à sua escuta; essa escrita serve de instrumento de investigação da experiência clínica, na medida em que se enraíza no tempo da experiência no campo transferencial. O estado-limite é definido nesta pesquisa a partir de um deslocamento do conceito de caso-limite: a incidência do traumático e do campo do irrepresentável é pensada para além do funcionamento intrapsíquico do analisando, estendido ao funcionamento intersubjetivo do campo transferencial. A escrita do analista é, então, apresentada como um possível recurso de recuperação do trabalho clínico nessas circunstâncias em que a escuta se perde, paralisada ou esvanecida. O trabalho miúdo do analista em relação à sua prática clínica encontra-se vinculado ao campo teórico psicanalítico, que é então movimentado a partir dos limites clínicos e da possibilidade de pensá-los psicanaliticamente; nessa medida, a escrita pode ser considerada um recurso de ampliação e não apenas de recuperação da escuta psicanalítica. Alguns textos que se originam de situações críticas vividas na clínica ou na cultura constituem parte desta pesquisa. São situações traumáticas de difícil elaboração, que exigem trabalho de ligação psíquica por parte do analista; porém, esse trabalho exigido não encontra condições de se realizar no tempo da experiência limítrofe. Por meio desses escritos, bem como de articulações teóricas que os têm como suporte, é possível reconhecer a escrita psicanalítica como um recurso de abertura de campos inaudíveis no tempo dos estados-limite.(AU)


This paper opens a research field of psychoanalytic writing driven by states limit situations in which a blocking of psychoanalytic listening is experienced. It considers psychoanalyst´s writing analogous to the formation and interpretation of dreams, so it does to this listening. This writing act becomes a research tool of clinical experience, as it will be taking roots in the experience of the transferencial field. The definition of the borderline state is considered here from a displacement of the concept of borderline case: the incidence of traumatic and of unrepresentable field is thought beyond the analysand's intrapsychic functioning, but extended to the functioning of the intersubjective transferencial field. The writing of the analyst is then presented as a possible resource recovery clinical work in such circumstances where the listening is lost, paralyzed or vanished. This intimate work of the analyst in relation to its clinical practice is linked to the field of theoretical psychoanalysis, which is then moved from the clinical limits and the ability to think about them psychoanalytically. In this sense, the writing can be considered a resource of enlargement and not only recovery of psychoanalytic listening. Some texts originating from critical situations experienced in clinical or culture are part of this research. These traumatic events are difficult to be elaborated, requiring the work of binding by the analyst; but this work required dont happens in the moment of borderline experience. Through these writings, as well as theoretical links that it supports, one can recognize the psychoanalytic writing as a resource of opening fields that was inaudible in the borderline states times.(AU)

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...