RESUMO
Objective: To verify the level of agreement among different indexes used to achieve the prevalence of Temporomandibular Disorders (TMD). Material and Methods: One hundred one dental students were selected by a randomized process. TMD were evaluated by the Fonseca's Anamnestic Index (FAI), Helkimo's Clinical Index (HCI), and the Research Diagnostic Criteria for TMD (RDC/TMD). Data was analyzed using Chi-square and Kappa tests, considering a significance level of 5%. Results: HCI showed the highest prevalence of TMD, and the comparison between RDC/TMD, FAI, and HCI showed low agreement (k=0.17 and k=0.35 respectively). Most individuals presented mild TMD for both FAI and HCI indexes. A moderate correlation for TMD severity was obtained (kw=0.53) between FAI and HCI, and a high sensitivity and low specificity were observed for both diagnosis when compared to RDC/TMD. Conclusion: The prevalence of TMD may vary significantly depending on the index used for its diagnosis, which may lead to a large number of false positives and overtreatments. (AU)
Objetivo: Verificar o nível de concordância entre diferentes índices utilizados para avaliar a prevalência de disfunções temporomandibulares (DTMs). Material e Métodos: Cento e um estudantes de odontologia foram selecionados por um processo randomizado. As DTMs foram avaliadas pelo Índice Anamnéstico de Fonseca (IAF), pelo Índice Clínico de Helkimo (ICH) e pelo Research Diagnostic Criteria for TMD (RDC / TMD). Os dados foram analisados pelos testes Qui-quadrado e Kappa, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: A aplicação do ICH levou a uma maior prevalência de DTM, e a comparação entre o RDC/TMD, IAF e ICH mostrou baixa concordância (k = 0,17 e k = 0,35, respectivamente). A maioria dos indivíduos apresentou DTM leve para os índices FAI e ICH. Uma correlação moderada para a gravidade da DTM foi obtida (kw = 0,53) entre FAI e HCI, e uma alta sensibilidade e baixa especificidade foram observadas para ambos os diagnósticos quando comparados com o RDC/TMD. Conclusão: A prevalência de DTM pode variar significativamente, dependendo do índice usado para o seu diagnóstico, o que pode levar a um grande número de falsos positivos e sobretratamentos. (AU)