Alterações orgânicas no climatério e menopausa que repercutem sobre a sexualidade feminina / Organic alterations in climacterium and menopause, which influence feminine sexuality

Com o aumento da sobrevida da população mundial, especialmente a brasileira, pela melhora das condições sociais, com melhor controle e tratamento de doenças devido à assistência médica mais acessível, melhora das condições sanitárias e aumento da escolaridade, maior número de mulheres atingirão a fase de climatério e menopausa, estando por conseqüência expostas, em maior número, às modificações que ocorrem nesta fase da vida. As mulheres, atualmente, exigem abordagem sobre sexualidade e função sexual, além das questões reprodutivas, pois estes temas fazem parte da saúde e do bem-estar geral. Deixando de lado os aspectos reprodutivos, a sexualidade desperta prazer e afetividade; tanto homens como mulheres sentem-se valorizados quando seu desejo encontra-se em atividade, clinicamente observamos que a fase de climatério e menopausa tem influência negativa sobre o interesse e o desejo sexual. Algumas pesquisas mostram que, quando estimuladas, 60 porcento das mulheres climatéricas relatam estar preocupadas com a sua sexualidade. Muitos médicos, por falha em sua formação, não estão preparados para abordar as questões da esfera sexual. Motivo pelo qual resolvi optar por este tema ao elaborar este trabalho.

Metodologia para estudo do volume e densidade absoluta da placenta humana de termo / Methodology to study the volume and absolute placental density in human placenta at term

Objetivo: comparar duas metodologias para o cálculo do volume placentário em gestações normais de termo: a do princípio de Arquimedes e a do volume do cilindro, para estimar a densidade absoluta da placenta. Definir a metodologia mais adequada para o cálculo do volume e densidade placentários, que se relacione com o peso e classificação do recém-nascido. Métodos: foram estudadas 50 placentas provenientes de gestações de termo sem complicações e calculados o volume e a densidade absoluta placentários: a) pelo princípio de Arquimedes e b) na suposição de que a placenta seria uma secção de cilindro com duas alturas diferentes do bolo placentário: com a altura média e com a altura da média aritmética do centro e extremidades. As densidades absolutas placentárias foram calculadas pelo quociente entre o peso ao ar da placenta e os diferentes volumes. Resultados: a maioria das gestantes eram multíparas, idade média de 25,4 anos, volume placentário médio entre 547,8 e 610 cm³ e densidade média entre 0,94 e 1,14 g/cm³, dependendo da metodologia empregada. Conclusões: a metodologia mais adequada para estimar o volume placentário no termo foi a do princípio de Arquimedes, pela melhor correlação com o peso dos recém-nascidos, o índice placentário e a classificação do peso dos recém-nascidos em relação à idade gestacional