RESUMO
Abstract The aim of this study was to evaluate the subcutaneous connective tissue response of isogenic mice after implantation of different glass ionomer-based cements (EQUIA® Forte Fil, EQUIA® Fil and Ketac™ Universal Aplicap™). Eighty-seven isogenic BALB/c mice were allocated in 12 groups, 9 were considered as experimental groups (Ketac, E. Fil and E. Forte at 7, 21 and 63 days) and 3 controls (empty polyethylene tubes at 7, 21 and 63 days). After the experimental periods, the subcutaneous connective tissue surrounding the implanted material was removed and subjected to histotechnical processing and staining with hematoxylin and eosin. A histopathological description of the tissue reaction surrounding each material and a semi-quantitative analysis of collagen fiber formation and inflammatory infiltrate were performed. Additionally, the thickness of the granulomatous tissue in contact with each material was measured. Data were analyzed statistically (α=0.05) by the Kruskal-Wallis test, followed by Dunn post-test. Initially, the collagen fiber formation was not different among all the tested materials (p>0.05) but was different at 21 days with the control group presenting the most advanced stage of collagen fiber formation. At 63 days, EQUIA® Forte Fil group showed the most advanced stage of collagen fiber formation, compared to EQUIA® Fil group (p<0.05). The inflammatory infiltrate was not different among the tested materials in any experimental period (p>0.05). The thickness of the granulomatous tissue was greater in the E. Forte group, compared to control in all periods. All glass ionomer-based cements showed tissue compatibility, according to the evaluated parameters.
Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta subcutânea do tecido conjuntivo de camundongos isogênicos após o implante de diferentes cimentos à base de ionômero de vidro (EQUIA® Forte Fil, EQUIA® Fil e Ketac ™ Universal Aplicap ™). Oitenta e sete camundongos isogênicos BALB/c foram alocados em 12 grupos, 9 como grupos experimentais (Ketac, E. Fil e E. Forte aos 7, 21 e 63 dias) e 3 controles (tubos de polietileno vazios aos 7, 21 e 63 dias). Após os períodos experimentais, o tecido conjuntivo subcutâneo ao redor do material implantado foi removido e submetido ao processamento histotécnico e coloração com hematoxilina e eosina. Uma descrição histopatológica da reação tecidual envolvendo cada material e uma análise semi-quantitativa da fibrose e infiltrado inflamatório foram realizadas. Além disso, foi realizada a mensuração da espessura do tecido granulomatoso em contato com cada material. Os dados foram analisados estatisticamente (α=0,05) pelo teste de Kruskal-Wallis, seguido do pós-teste de Dunn. Inicialmente, a fibrose não foi diferente entre todos os materiais testados (p>0,05), mas foi diferente aos 21 dias, com o grupo controle apresentando o estágio mais avançado de fibrose. Aos 63 dias, o grupo EQUIA® Forte Fil apresentou o estágio mais avançado de fibrose, comparado ao grupo EQUIA® Fil (p<0,05). O infiltrado inflamatório não foi diferente entre os materiais testados em nenhum período experimental (p>0,05). A espessura do tecido granulomatoso foi maior no grupo E. Forte, comparado ao controle em todos os períodos. Todos os cimentos à base de ionômero de vidro apresentaram compatibilidade tecidual, de acordo com os parâmetros avaliados.