RESUMO
A convivência com o dor, perdas, mutilações e morte são inerentes à atividade de enfermagem, despertando uma variedade de atitudes e emoções. O objetivo do presente estudo foi verificar a presença e intensidade do estresse físico e emocional nos profissionais da equipe de enfermagem que atuam na Unidade de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Doze profissionais foram avaliados pelo Inventário de Sintomas de estresse para Adultos de Lipp (ISSL) e responderam uma pergunta aberta 'Como você lida com a morte dos pacientes?', abrindo espaço para falarem de sua subjetividade. Os dados encontrados indicam que 50 por cento dos indivíduos avaliados apresentam sinais de estresse. Constatou-se a exixtência de sofrimento psíquico entre a equipe quando o paciente vai a óbito, com variação de intensidade destes sentimentos de acordo com os aspectos psicológicos de cada um. Conhecer essa realidade e oferecer suporte psicológico adequado podem minimizar o impacto sobre a qualidade de vida da equipe de enfermagem. (AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Enfermeiros , Transplante de FígadoRESUMO
A convivência com a dor, perdas, mutilações e morte são inerentes à atividade de enfermagem, despertando uma variedade de atitudes e emoções. O objetivo do presente estudo foi verificar a presença e intensidade do estresse físico e emocional nos profissionais da equipe de enfermagem que atuam na Unidade de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Doze profissinais foram avaliados pelo Inventário de Sintomas de estresse para Adultos de Lipp (ISSL) e responderam uma pergunta aberta 'Como você lida com a morte dos pacientes?', abrindo espaço para falarem da sua subjetividade. Os dados encontrados indicam que 50
dos indivíduos avaliados apresentam sinais de estresse. Constatou-se a existência de sofrimento psíquico entre a equipe quando o paciente vai a óbito, com variação de intensidade destes sentimentos de acordo com os aspectos psicológicos de cada um. Conhecer essa realidade e oferecer suporte psicológico adequado podem minimizar o impacto sobre a qualidade de vida da equipe de enfermagem. (AU)