Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros











Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev Port Cir Cardiotorac Vasc ; 25(1-2): 27-34, 2018.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-30317707

RESUMO

BACKGROUND: Complete revascularization is the gold standard of coronary artery bypass grafting (CABG). However, the rationale for revascularization of all diseased vessels is questionable. We aimed at evaluating the impact of multiple versus single grafts in each diseased coronary territory in the long-term survival and incidence of major adverse cardiac and cerebrovascular events (MACCE). METHODS: From January/00 to November/15, 5.694 consecutive patients were submitted to isolated CABG, of whom 4.243 (74.5%) had complete anatomical revascularization and constituted the study population. Patients were divided into two groups: multiple grafts to each major territory (RCA, LAD, Cx, n=755) a single graft to each territory (n=3.488). Mean follow-up time was 8.5±4.4 years and complete for 96.4% of patients. RESULTS: No differences were found concerning major immediate postoperative complications (cardiogenic shock, acute myocardial infarction or stroke) and thirty-day mortality was similar (0.7%; p=0.871). Long-term survival was 64.4±1.3% vs. 67.7±2.9%, p=0.232. Older age (HR:1.07; 1.06-1.08, p<0.001), diabetes mellitus (HR:1.44; 1.24-1-66, p<0.001), peripheral vascular disease (HR: 1.52; 1.29-1.81, p<0.001), chronic obstructive pulmonary disease (HR:1.38; 1.01-1.89, p=0.042), moderate/ severe cardiac dysfunction (HR:1.95; 1.60-2.38, p<0.001) and moderate/severe renal impairment (HR:1.65; 1.40-1.94, p<0.001) were independent predictors for late mortality. Freedom from MACCE was higher in multiple graft group (79.4±2.0% vs. 90.7±2.7%; p=0.026, respectively) at 4 years. CONCLUSION: Isolated CABG can be performed safely and with very low mortality. The number of bypass grafts did not adversely affect the perioperative results and long-term survival. However, implantation of multiple grafts was associated with lower incidence of major adverse events.


Introdução: A revascularização completa representa o gold standard para a cirurgia de revascularização miocárdica. No entanto, a pontagem de todas as artérias com doença significativa no mesmo território coronário é controversa. Deste modo, objetivamos avaliar o impacto, na sobrevivência a longo e na incidência de eventos cardio e cerebrovascular major (MACCE), da colocação de um enxerto único versus múltiplos enxertos coronários no mesmo território. Métodos: de Janeiro/00 a Novembro15, 5.694 doentes foram consecutivamente submetidos a CABG isolada, dos quais 4.243 (74.5%) tiveram revascularização anatómica completa, constituindo a população em estudo. Os doentes foram dividos em dois grupos: os que receberam enxertos múltiplos para cada território (CD, DA, CX, n=755) e os que receberam um enxerto único (n=3.488). O tempo médio de seguimento foi de 8.5±4.4 anos e completo em 96.4% dos doentes. Resultados: não foram observadas diferenças no que respeita às complicações major pós-operatórias (choque cardiogénico, enfarte agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral) bem como na mortalidade aos 30 dias (0.7%; p=0.871). A sobrevivência a longo prazo foi 64.4±1.3% vs. 67.7±2.9%, p=0.232. A idade avançada (HR:1.07; 1.06-1.08, p<0.001), diabetes (HR:1.44; 1.24-1-66, p<0.001), doença vascular periférica (HR:1.52; 1.29-1.81, p< 0.001), doença pulmonar crónica obstrutiva (HR:1.38; 1.01-1.89, p=0.042), disfunção cardíaca moderada/severa (HR:1.95; 1.60-2.38, p< 0.001) e disfunção renal moderada/severa (HR:1.65; 1.40-1.94, p< 0.001) foram preditores de mortalidade a longo prazo. A taxa livre de MACCE foi superior no grupo com múltiplos enxertos aos 4 anos (79.4±2.0% vs. 90.7±2.7%; p=0.026, respetivamente). Conclusão: a CABG é realizada com segurança e com baixa mortalidade. O número de enxertos não afetou os resultados perioperatorios e a sobrevivência a longo prazo. No entanto, a confecção de múltiplos enxertos foi associada a menor incidência de MACCE.


Assuntos
Ponte de Artéria Coronária/métodos , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Ponte de Artéria Coronária/efeitos adversos , Ponte de Artéria Coronária/mortalidade , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Doença da Artéria Coronariana/mortalidade , Humanos , Infarto do Miocárdio/etiologia , Choque Cardiogênico/etiologia , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Análise de Sobrevida , Resultado do Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA