RESUMO
Aphids constitute one of the main phytosanitary problems in wheat crops in southern Brazil, and are the target of a biological control program with parasitoids implemented in Brazil since the 1970s. In spite of the initial success quickly achieved, no recent study exists for the west region of the State of Paraná that evaluates the current status of aphid biological control; therefore, this was the object of the present work. Weekly surveys were conducted in a commercial wheat crop in Medianeira, PR. The aphids were identified and, when parasitization was verified, they were analyzed until emergence of the parasitoid. The population of aphids did not reach the mean value of 1 insect/tiller, with predominance of Rhopalosiphum padi (53%), followed by Sitobium avenae and R. maidis (19.5%) and Metopolophium dirhodum (8%), which were verified mostly from the wheat elongation stage. The parasitoids were observed starting at the wheat flowering season (about 3 months after planting), and only two species of braconids, Lysiphlebus testaceipes (97.3%) and Diaeretiella rapae (2.7%), were identified, whose population growth followed the aphids population of, keeping the same trend after the number of aphids in the field was reduced.
Os pulgões são um dos principais problemas fitossanitários da cultura do trigo no sul do Brasil, sendo alvo de um programa de controle biológico por parasitóides implantado no Brasil a partir da década de 1970. A despeito do sucesso inicial rapidamente obtido não há na região oeste do Paraná nenhum estudo recente avaliando a situação atual do controle biológico dos pulgões, sendo este o objetivo do presente trabalho. Foram realizados levantamentos semanais em uma lavoura comercial de trigo em Medianera, PR, sendo os pulgões identificados e quando parasitados, analisados até a emergência do parasitóide. A população de pulgões não alcançou a média de um inseto/afilho, com a predominância de Rhopalosiphum padi (53%), seguido de Sitobion avenae e R. maidis (19,5%) e Metapophium dirhodum (8%), surgindo principalmente a partir da fase de alongamento do trigo. Os parasitóides foram observados a partir da época de floração do trigo (cerca de três meses após o plantio), sendo identificadas apenas duas espécies de braconídeos Lysiphlebus testaceipes (97,3%) e Diaretiella rapae (2,7%), cujo crescimento populacional acompanhou a população de pulgões, seguindo a mesma tendência após a redução do número de pulgões no campo.