RESUMO
Este estudo teve como objetivo descrever alguns aspectos epidemiológicos relacionados à palatite em eqüinos, comparar a cauterização (Grupo I) e a remoção cirúrgica seguida por cauterização (Grupo II) como métodos de tratamentos e avaliar a viabilidade econômica dos dois protocolos terapêuticos. De 520 eqüinos examinados, 49 apresentavam palatite. Os principais aspectos epidemiológicos estudados foram: a prevalência, o manejo e a alimentação. A cauterização com ferro candente foi utilizada em 25 animais do grupo I. No grupo II, constituído por 24 eqüinos, fez-se a ressecção cirúrgica do palato, seguida de cauterização com ferro candente. A cicatrização foi avaliada por meio de escores clínicos, e para estimar os custos do tratamento consideraram-se os materiais de consumo e os honorários do cirurgião. Analisaram-se os dados utilizando o teste de Qui-Quadrado (c2), em NS de 5%, e o teste não-paramétrico de Mann & Whitney (SAMPAIO, 1998). A prevalência da palatite foi de 9,42%. Nas raças Crioulo, Árabe e Apaloosa, a prevalência foi de 33,33%, 17,65% e 30%, respectivamente. Não se observou diferença significativa na freqüência da enfermidade entre essas raças. A cicatrização nos animais do GI completou-se entre sete e dez dias, e nos eqüinos do GII entre nove e quatorze dias. Na análise dos escores clínicos de cicatrização observou-se que a partir do quarto dia o GI apresentou
RESUMO
Este estudo teve como objetivo descrever alguns aspectos epidemiológicos relacionados à palatite em eqüinos, comparar a cauterização (Grupo I) e a remoção cirúrgica seguida por cauterização (Grupo II) como métodos de tratamentos e avaliar a viabilidade econômica dos dois protocolos terapêuticos. De 520 eqüinos examinados, 49 apresentavam palatite. Os principais aspectos epidemiológicos estudados foram: a prevalência, o manejo e a alimentação. A cauterização com ferro candente foi utilizada em 25 animais do grupo I. No grupo II, constituído por 24 eqüinos, fez-se a ressecção cirúrgica do palato, seguida de cauterização com ferro candente. A cicatrização foi avaliada por meio de escores clínicos, e para estimar os custos do tratamento consideraram-se os materiais de consumo e os honorários do cirurgião. Analisaram-se os dados utilizando o teste de Qui-Quadrado (c2), em NS de 5%, e o teste não-paramétrico de Mann & Whitney (SAMPAIO, 1998). A prevalência da palatite foi de 9,42%. Nas raças Crioulo, Árabe e Apaloosa, a prevalência foi de 33,33%, 17,65% e 30%, respectivamente. Não se observou diferença significativa na freqüência da enfermidade entre essas raças. A cicatrização nos animais do GI completou-se entre sete e dez dias, e nos eqüinos do GII entre nove e quatorze dias. Na análise dos escores clínicos de cicatrização observou-se que a partir do quarto dia o GI apresentou
RESUMO
Descrição de duas técnicas cirúrgicas de castração de fêmeas bovinas, com análise das complicações pós-operatórias, em que se utilizaram 1.232 animais de diferentes raças e idades, procedentes de várias propriedades rurais do estado de Goiás. Os bovinos foram alocados em três grupos, assim constituídos: grupo I 436 bezerras, com idade entre oito e 12 meses, castradas via flanco; grupo II 397 novilhas e vacas, que foram esterilizadas pelo mesmo método do grupo I; grupo III 399 vacas ovariectomizadas por via vaginal, utilizando-se o emasculador de Chassaignac.Em avaliação das técnicas cirúrgicas, concluiu-se que a castração pelo flanco foi o método de mais fácil execução e que demandou o menor tempo de transoperatório. A análise pelo teste c2 indicou que a cirurgia via vaginal implicou menos complicações pós-operatórias que a via flanco, porém levou a um maior número de óbitos. A castração via flanco é, portanto, a técnica mais apropriada para a esterilização de fêmeas bovinas PALAVRAS-CHAVE: Ovariectomia, bovinos, pós-operatório.
RESUMO
Descrição de duas técnicas cirúrgicas de castração de fêmeas bovinas, com análise das complicações pós-operatórias, em que se utilizaram 1.232 animais de diferentes raças e idades, procedentes de várias propriedades rurais do estado de Goiás. Os bovinos foram alocados em três grupos, assim constituídos: grupo I 436 bezerras, com idade entre oito e 12 meses, castradas via flanco; grupo II 397 novilhas e vacas, que foram esterilizadas pelo mesmo método do grupo I; grupo III 399 vacas ovariectomizadas por via vaginal, utilizando-se o emasculador de Chassaignac.Em avaliação das técnicas cirúrgicas, concluiu-se que a castração pelo flanco foi o método de mais fácil execução e que demandou o menor tempo de transoperatório. A análise pelo teste c2 indicou que a cirurgia via vaginal implicou menos complicações pós-operatórias que a via flanco, porém levou a um maior número de óbitos. A castração via flanco é, portanto, a técnica mais apropriada para a esterilização de fêmeas bovinas PALAVRAS-CHAVE: Ovariectomia, bovinos, pós-operatório.
RESUMO
Poucos estudos foram realizados sobre as estruturas morfológicas dos dígitos de bovinos em que se comparam raças mais susceptíveis com as menos suscetíveis às enfermidades dos dígitos. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar a morfologia dos dígitos de bovinos das raças Gir e Holandesa, em diferentes idades, sob o mesmo regime de criação. Para isso foram utilizados bovinos puros, sendo nove da raça Gir e nove da raça Holandesa, todos do sexo masculino. Os nove animais de cada raça foram divididos em três grupos de acordo com três faixas etárias distintas: três meses; um ano e seis meses; e três anos. Para a colheita dos dígitos os bovinos foram tranqüilizados, anestesiados e em seguida sacrificados com iodeto de medezônio, embutramida e tetracaína. Dois dígitos escolhidos ao acaso, sendo um do membro torácico e outro do membro pélvico, foram dissecados para estudo anatômico. Nos outros dois dígitos foi realizado o estudo histológico. Fez-se a descalcificação utilizando-se ácido nítrico a 7,5% diluído em 92,5 ml de água destilada. Procedeu-se ao preparo das lâminas histológicas segundo as normas convencionais. As medidas para a histologia foram obtidas através do programa ImageLab. Os resultados histológicos tais como os diâmetros tubulares, espaçamento entre os túbulos córneos e a espessura das camadas das células tubulares sugerem diferenças estruturais e possivelmente na
RESUMO
Poucos estudos foram realizados sobre as estruturas morfológicas dos dígitos de bovinos em que se comparam raças mais susceptíveis com as menos suscetíveis às enfermidades dos dígitos. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar a morfologia dos dígitos de bovinos das raças Gir e Holandesa, em diferentes idades, sob o mesmo regime de criação. Para isso foram utilizados bovinos puros, sendo nove da raça Gir e nove da raça Holandesa, todos do sexo masculino. Os nove animais de cada raça foram divididos em três grupos de acordo com três faixas etárias distintas: três meses; um ano e seis meses; e três anos. Para a colheita dos dígitos os bovinos foram tranqüilizados, anestesiados e em seguida sacrificados com iodeto de medezônio, embutramida e tetracaína. Dois dígitos escolhidos ao acaso, sendo um do membro torácico e outro do membro pélvico, foram dissecados para estudo anatômico. Nos outros dois dígitos foi realizado o estudo histológico. Fez-se a descalcificação utilizando-se ácido nítrico a 7,5% diluído em 92,5 ml de água destilada. Procedeu-se ao preparo das lâminas histológicas segundo as normas convencionais. As medidas para a histologia foram obtidas através do programa ImageLab. Os resultados histológicos tais como os diâmetros tubulares, espaçamento entre os túbulos córneos e a espessura das camadas das células tubulares sugerem diferenças estruturais e possivelmente na