RESUMO
A psicanálise imprime uma diferença na sua prática com a criança autista em relação ás demais abordagens: a singularidade é condição do trabalho, portanto, não cabem generalizações de sintomas ou expectativas em relação ás características do diagnóstico. Dadas as particularidades da relação da criança autista ao Outro, a posição do analista precisa ser pesquisada a partir de uma reviravolta nas relações entre demanda e desejo. Instituir esse esboço de demanda e desejo parece ser a direção inicial do trabalho, e com isso instituir aberturas para incrição da operação de alienação, condição também essencial para a emergência do sujeito. Os pais precisam ser escutados em momentos de maior abertura da criança ao Outro, dada a posição de actting out ou passagem ao ato que arrisca aparecer. O que parece se tornar outra condição da clínica do real, está do lado do analista, não só em relação ás articulações entre demandas e desejo, mas para tal sustento, descobrir em si seu ''ponto mais autista''.(AU)
Psychoanalysis prints a difference in their work with autistic children compared with other approaches: the singularity is a condition of work, so it is not for generalizations of symptoms or expectations regarding the characteristics of the diagnosis. Given the particularities of the relationship of autistis children to the Other, the analyst position needs to be researched from a turnaround in relations between demand and desire. Institute such a demand draft and desire seems to be the initial direction of the work, and establish openings for the operation of alienation of the operation of alienation, also essential consition for the emergence of the subject. The parents need being listening by the analyst in this time of opening child, when they could pass by acting out and act passage. One other clinical condition of the real clinic seems be in the analyst side, not only regarding the links between demand and desire but, to get this clinical support, finds themselves in their ''autistic side''.(AU)
