What are Values in Clinical Behavior Analysis?

The context of psychotherapy involves ethical, theoretical, and technical matters regarding limits and possibilities to clinical practice. Some of these matters concern values and their importance for clinical interventions. Given the central role that the concept of values seems to have in current behavioral therapeutic models, this article intends to analyze and discuss perspectives regarding this concept as presented by authors such as Skinner, Leigland, Plumb, Wilson, and Harris. It is argued that the definition of values should be described using low-level terms, so that it may generate basic and applied research without losing its relevance to the clinical setting. We propose that values are stable and comprehensive qualities of behaving, described by the subject in augmental rules that establish a positive reinforcing function for his/her own described behavior. Further utility of such a definition involves its precision and focus on aspects that are under direct influence of the client.

Efeitos de um procedimento de manipulação de dimensões do reforço e da resposta sobre o responder autocontrolado em adolescentes / Effcts of the manipulation of reinforcer and response dimensions in a training in self-control

Este estudo teve como objetivo investigar a eficácia de um procedimento de manipulação de dimensões do reforço e da resposta, para o desenvolvimento de autocontrole. As dimensões manipuladas foram: qualidade do reforço, taxa de reforço, atraso do reforço e custo da resposta. Oito participantes entre -12 e 13 anos de idade, foram expostos a dois esquemas de reforçamento concorrentes que diferiam com relação aos valores das dimensões manipuladas. Cada esquema concorrente apresentava um problema de matemática a ser resolvido pelo participante. Quando apenas uma dimensão foi manipulada, a maioria das respostas dos participantes foi controlada pelos valores favoráveis das dimensões (alta qualidade do reforço, alta taxa de reforço, baixo custo da resposta e menor atraso do reforço). Quando duas dimensões foram postas em competição (e.g. taxa x qualidade) observou-se que um participante teve a maior parte de suas respostas controladas pelo valor favorável da taxa, um pelo valor favorável do custo da resposta e seis pelo valor favorável da qualidade do reforço. Um participante demonstrou autocontrole na linha de base e outros sete participantes foram expostos à primeira sessão do treino (valor máximo do atraso: cinco dias). Em virtude de terem apresentado repertório de autocontrole nas primeiras sessões após a linha de base, três participantes não foram expostos à progressão do atraso do reforço. Os quatro participantes que emitiram respostas impulsivas no começo do treino passaram a emitir respostas autocontroladas ao fmal demonstrando eficácia do procedimento de treino. Quando o atraso foi colocado em competição com as duas dimensões não manipuladas no treino, observou-se que os quatro participantes apresentaram impulsividade quando o custo foi colocado em competição com o atraso, e continuaram a apresentar autocontrole quando a qualidade foi manipulada, no caso de um participante, e quando a taxa foi manipulada, no caso de três participantes. Estes dados indicam (AU)