RESUMO
ABSTRACT: Introduction: Depression is a psychiatric disease that causes losses in the biopsychosocial aspect of the affected individuals. The prevalence in the elderly population is significant, and identify the factors related to this outcome allows preventive measures and treatment can be early applied. Objective: Assessing the association between depression and sociodemographic and health risk factors in the elderly. Methods: This is a cross-sectional study involving 388 elderly of both genders, aged 65 years and older, urban residents of the city of Cuiabá, state of Mato Grosso (MT), Brazil. A socio-demographic questionnaire, as well as a self-report of chronic diseases and lifestyle, a self-report questionnaire of functional capacity, occurrence of falls, Geriatric Depression Scale, mental state assessment, and anthropometry tests were used. The chi-square test, oddsratio (OR), and multiple logistic regression with 95% confidence interval and p<5% were used in the statistical analysis. Results: There was a predominance of women (64%) who were mulatto/caboclo/brown skin (43%) and married (45%). Depression was significantly associated with: the lowest level of education, <8 years (OR=2.15; p=0.012), partial or total dependence of instrumental activities of daily living (OR=1.85; p=0.003), having five or more diseases (OR=2.93, p=0.002), falls in the last twelve months (OR=1.90; p=0.021), and sleep (OR=2.39; p<0.001) and visual difficulties (OR=2.28; p<0.001). Conclusion: Depression in this group of elderly was associated with modifiable and preventable factors in the health of these people. Thus, the early diagnosis of risk factors associated with depression, the inclusion of social, physical and cognitive activities must be considered for their prevention. (AU)
RESUMO: Introdução: Depressão é uma doença psiquiátrica e provoca prejuízos no aspecto biopsicossocial dos indivíduos acometidos. Sua prevalência na população idosa é expressiva, a identificação dos fatores relacionados a este desfecho permitem que medidas preventivas e de tratamento sejam aplicadas precocemente. Objetivo: Avaliar a associação entre depressão, os fatores sociodemográficos e os riscos para a saúde em idosos. Métodos: Estudo transversal com 388 idosos de ambos os sexos com idade igual ou superior a 65 anos, residentes do município de Cuiabá, estado de Mato Grosso (MT), Brasil. Foram usados questionários sociodemográficos, instrumentos de autorrelato de doenças crônicas, de estilo de vida, ocorrência de quedas e de capacidade funcional, escala de depressão geriátrica, avaliação do estado mental e testes de antropometria. Na análise estatística utilizou-se teste do qui-quadrado, odds ratio (OR) e regressão logística múltipla com intervalo de confiança de 95% e p<5%. Resultados: Encontrou-se predominância de mulheres (64%), sendo mulata/cabocla/parda (43%) e casadas (45%). A depressão foi significativamente associada com: o tercil mais baixo de educação <8 anos (OR=2,15; p=0,012); com dependência parcial ou total de atividades instrumentais da vida diária (OR=1,85; p=0,003); ter cinco ou mais doenças crônicas (OR=2,93; p=0,002), ocorrência de quedas nos últimos doze meses (OR=1,90; p=0,021); dificuldades de sono (OR=2,39; p<0,001) e visual (OR=2,28; p<0,001). Conclusão: A depressão estava associada a fatores modificáveis e que podem ser prevenidos. Desta forma, o diagnóstico precoce destes fatores de risco, a inclusão de atividades socias, físicas e cognitivas devem ser consideradas para sua prevenção. (AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Acidentes por Quedas , Distribuição de Qui-Quadrado , Antropometria , Doença Crônica , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Risco à Saúde Humana , Diagnóstico Precoce , DepressãoRESUMO
Resumo O objetivo deste estudo foi investigar a relação existente entre exercício físico e seus efeitos na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama, pós-cirurgia (seis meses) submetidas a exercícios físicos e não submetidas. Participaram do estudo 24 mulheres sedentárias divididas aleatoriamente em dois grupos: grupo experimental (N=12), submetido a exercícios (GE=52,41±9,11 anos) e Grupo Controle (N=12), não submetido (GC=49,58±4,94 anos). Para tratamento estatístico foi usado o programa BioEstat 5.0, após a verificação da normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, com resultado de distribuição normal, usou-se teste t para amostras dependentes e foram analisados isoladamente o grupo controle e o grupo experimental pós-treino e o teste t para amostras independentes relacionando grupo controle e experimental pós-treino, ambos considerando o p < 0,05. Os resultados do presente estudo mostraram que para o GE comparado ao GC houve melhorias nos domínios vitalidade (p = 0,01), aspectos sociais (p = 0,02) e limitações por aspectos emocionais (p = 0,03). Conclui-se que a prática de exercício físico pós-cirurgia de câncer de mama contribui para melhoria dos aspectos psicológicos, sociais e físicos, porém é importante considerar quais práticas podem ser desenvolvidas e em qual momento do tratamento podem ser inseridas.
Abstract The aim of this study was to investigate the relationship between physical exercise and its effects on quality of life in patients with breast cancer, post-surgery (6 months) underwent exercise and not submitted. The study included 24 women, sedentary randomly divided into two groups: experimental group underwent exercise (GE=52,41±9,1 years) and control group not subjected (GC=49,58±4,94 years). For statistical analysis program was used BioEstat 5.0, after testing for normality by the Shapiro Wilk test was used t test for dependent samples being analyzed separately the control group and the experimental group and post workout t test for independent samples relating control and experimental group post workout, considering both p <0.05. The results of this study showed that for the EG compared to the CG, there were improvements in the areas: Vitality (p = 0.01), Social Functioning (p = 0.02) and limitations-emotional (p = 0.03). We conclude that physical exercise during cancer treatment helps in improvement of psychological, social and physical, but it is important to consider what practices can be developed and at what time of treatment there can be inserted.
Resumen El objetivo de este estudio fue investigar la relación entre el ejercicio físico y sus efectos en la calidad de vida de pacientes con cáncer de mama después de la cirugía (6 meses) que practicaron ejercicio físico y en la de aquellas que no lo practicaron. El estudio incluyó a 24 mujeres sedentarias, divididas aleatoriamente en dos grupos: el grupo experimental (n = 12) practicó ejercicio (GE = 52,41 ± 9,1 años) y el grupo control (n = 12) no lo practicó (GC = 49,58 ± 4,94 años). Para el programa de análisis estadístico se utilizó BioEstat 5.0. Después de la verificación de normalidad mediante la prueba de Shapiro Wilk, se utilizó la prueba de la t para muestras dependientes que analizó por separado el grupo control y el grupo experimental después del entrenamiento. En ambos casos se tuvo en cuenta que p < 0,05. Los resultados de este estudio mostraron que en el GE, en comparación con el GC, hubo mejoras en las áreas de: vitalidad (p = 0,01), función social (p = 0,02) y las limitaciones por aspectos emocionales (p = 0,03). Llegamos a la conclusión de que el ejercicio físico durante el tratamiento contra el cáncer ayuda a mejorar psicológica, social y físicamente, pero es importante tener en cuenta qué prácticas se pueden desarrollar y en qué momento del tratamiento éstas pueden llevarse a cabo.