RESUMO
Este artigo tem por objetivo explorar as intervenções urbanas na cidade de Porto Alegre e seus efeitos sobre os modos de vida na cidade. Tais intervenções podem estar em sintonia com a arte urbana, o a(r)tivismo, o efêmero, o urbanístico, a arquitetura e os movimentos de ocupação dos espaços públicos. A metodologia é traçada através da cartografia e da errância, fazendo do corpo do pesquisador superfície aos acontecimentos. Constrói-se, assim, uma narrativa acerca das forças que compõem a cidade a partir dos efeitos de tais intervenções no tecido urbano. Frente aos imperativos homogeneízadores das cidades - atrelados às premissas do biopoder e da produção capitalística, captam-se efeitos de pausa em uma rotina acelerada, que possibilitam encontros e dissipam o medo urbano. As intervenções urbanas promovem a abertura de limiares que se fazem possibilidade de criação e defesa da potência de vida, entrelaçando-se à produção do novo nas subjetividades emergentes.(AU)
This article aims to explore urban interventions in the city of Porto Alegre and its effects on the ways of life in the city. Such interventions may be in tune with urban art, activism ar, ephemeral, urbanistic, architectural and occupational movements of public spaces. The methodology is traced through cartography and wandering, making the researcher's body surface to events. Thus, a narrative about the forces that compose the city is constructed from the effects of such interventions in the urban environment. In the face of the homogenizing imperatives of cities - linked to the premises of biopower and capitalist production, pause effects are found in an accelerated routine that allow encounters and dissipates urban fear. Urban interventions promote the opening of thresholds that make it possible to create and defend the potency of life, intertwining with the production of the new in emerging subjectivities.(AU)
Este artículo tiene como objetivo explorar las intervenciones urbanas en la ciudad de Porto Alegre y sus efectos en los estilos de vida de la ciudad. Tales intervenciones pueden estar en sintonía con el arte urbano, el a(r)tivismo, lo efímero, lo urbano, la arquitectura y los movimientos de ocupación de los espacios públicos. La metodología se traza a través de la cartografía y la deambulación, haciendo que el cuerpo del investigador aflore a los eventos. Así, se construye una narrativa sobre las fuerzas que componen la ciudad a partir de los efectos de tales intervenciones sobre el tejido urbano. Frente a los imperativos homogeneizadores de las ciudades, vinculados a las premisas del biopoder y la producción capitalista, los efectos de pausa se capturan en una rutina acelerada, que posibilita encuentros y disipa el miedo urbano. Las intervenciones urbanas promueven la apertura de umbrales que permiten crear y defender el poder de la vida, entrelazándose con la producción de lo nuevo en subjetividades emergentes.(AU)