RESUMO
Resumen: La lesión renal aguda es una de las entidades más comunes en el Área de Terapia Intensiva, llega a presentarse hasta en 50% de los enfermos que ingresan a la Unidad de Terapia Intensiva. Se han desarrollado herramientas de detección de riesgo de lesión renal aguda, las cuales utilizan información de rutina altamente accesible (AKI predictor). El objetivo es determinar el desempeño de AKI predictor en la detección de daño renal y requerimiento de terapia sustitutiva renal (TSR) en pacientes adultos admitidos a la Unidad de Terapia Intensiva. Material y métodos: Se recolectaron de manera retrospectiva variables demográficas, bioquímicas, clínicas y el valor de AKI predictor al ingreso y 24 horas de cada paciente admitido en un periodo de ocho meses; asimismo, se determinó el concepto de daño renal definido como requerimiento de TSR y/o progresión de daño renal definida como un incremento de la creatinina ≥ 0.3 mg/dL en 24 horas y/o presencia de diuresis < 0.5 mL/kg/hora a las 48 horas. Se construyeron curvas receiver operating characteristics con el fin de determinar el desempeño del AKI predictor en la detección de daño renal o requerimiento de TSR por separado. Resultados: Se incluyó un total de 95 pacientes, donde aquéllos con daño renal mostraron mayor gravedad de la enfermedad por Sequential Organ Failure Assessment score, mayor proporción de pacientes con sepsis, uso de vasopresores, mortalidad y estancia en la Unidad de Terapia Intensiva. La herramienta AKI predictor calculada al ingreso mostró un área bajo la curva significativa de 0.76 para le detección de daño renal, 0.85 para requerimiento de TSR y calculada a las 24 horas un área bajo la curva significativa de 0.91 para detección de TSR. Conclusiones: La herramienta AKI predictor se muestra como una opción viable en la práctica diaria para la evaluación dinámica de aquellos pacientes que muestren progresión del daño renal, dejando como última consecuencia el uso de TSR.
Abstract: Acute kidney injury (AKI) is one of the most common entities in the intensive care area. It occurs in up to 50% of patients admitted to the intensive care unit (ICU). New tools to detect AKI risk using highly accessible routine information have been developed (AKI predictor). The goal is to determine the performance of the AKI predictor tool to detect renal damage and renal replacement therapy (RRT) requirement in adult patients admitted to the ICU. Material and methods: Demographic, biochemical, clinical variables and AKI predictor percentages at admission and at 24 hours were retrospectively collected of every patient admitted in an 8 months period, likewise the concept of renal damage was determined, defined as requirement of RRT and/or an increment of creatinine ≥ 0.3 mg/dL in 24 hours and/or urine output < 0.5 mL/kg/h at 48 hours. Receiver operating characteristics curves were developed in order to determine the performance of the AKI predictor to detect renal damage or RRT requirement by separate. Results: 95 patients were included in the analysis, those with renal damage showed higher illness severity by Sequential Organ Failure Assessment score, higher proportion of these patients presented sepsis, need for vasopressors, mortality and longer UCI stay. AKI predictor tool showed a significant area under the curve (AUC) of 0.76 for renal damage detection, 0.85 for requirement of RRT and calculated at 24 hours an AUC of 0.91 for RRT requirement. Conclusions: The AKI predictor tool it is shown as a viable option in daily practice for the dynamic evaluation of those patients who will show renal damage progression until its final consequence RRT.
Resumo: Introdução: A lesão renal aguda (LRA) é uma das entidades mais comuns na área de terapia intensiva, podendo ocorrer em até 50% dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI). Foram desenvolvidas ferramentas de detecção de risco para o LRA, que usam informações de rotina altamente acessíveis (preditor de AKI). Objetivo: Determinar o desempenho do preditor de LRA na detecção de dano renal e a necessidade de terapia renal substitutiva (TRS) em pacientes adultos admitidos na UTI. Métodos: Variáveis clínicas, demográficas, bioquímicas e o valor do preditor de IRA foram coletados retrospectivamente na admissão e 24 horas de cada paciente em um período de 8 meses, bem como o conceito de dano renal definido como requisito de TRS e/ou progressão do dano renal definido como aumento da creatinina ≥ 0.3 mg/dL em 24 horas e/ou presença de diurese < 0.5 mL/kg/hora às 48 horas. As curvas Receiver Operating Characteristics foram construídas com o objetivo de determinar o desempenho do preditor de AKI na detecção de dano renal ou exigência de TSR separadamente. Resultados: Foram incluídos 95 pacientes, sendo que aqueles com lesão renal apresentaram maior gravidade da doença devido ao escore Sequential Organ Failure Assessment, maior proporção de pacientes com sepse, uso de vasopressores, mortalidade e permanência na UTI. O instrumento preditor AKI calculado na admissão, mostrou uma área significativa sob a curva (ABC) de 0.76 para a detecção de dano renal, 0.85 para a necessidade de TSR e calculada às 24 horas um ABC significativa de 0.91 para a detecção de TSR. Conclusão: O instrumento preditor de AKI é apresentado como uma opção viável na prática diária para a avaliação dinâmica daqueles pacientes que apresentarão progressão da lesão renal até a última consequência do uso da TRS.