RESUMO
Säo analisados os resultados pós-operatórios imediatos de 98 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico da tetralogia de Fallot (TF) num total de 109 procedimentos (29 cirurgias paliativas e 80 correçöes definitivas). No grupo de cirurgias paliativas, ocorreram 2 óbitos no início de nossa experiência, näo havendo mortalidade nos últimos 20 pacientes operados. A técnica de Blalock-Taussig clássica foi a mais utilizada (19 casos). No grupo de correçäo total, houve 9 óbitos (11,2%), sendo 7 deles no período de 1979 a 1983, ocorrendo apenas 2 óbitos nos últimos 42 casos operados. A presença da anastomose sistêmico-pulmonar prévia (8 casos) näo interferiu na mortalidade pós-operatória. A análise retrospectiva desta experiência mostrou que os fatores que influenciaram negativamente o resultado cirúrgico foram o baixo peso, a baixa idade, o alargamento de via de saída e alguns tipos de malformaçöes associadas. A nossa conduta atual, baseada em uma sistematizaçäo colocada em prática a partir de 1984, prevê correçäo cirúrgica em 2 estágios, com tratamento paliativo antes dos 2 anos de idade. A mortalidade combinada observada nos últimos 2 anos foi de 4,7%
Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Humanos , Masculino , Feminino , Tetralogia de Fallot/cirurgia , RiscoRESUMO
De outubro de 1981 a dezembro de 1984, 12 crianças com idade inferior a um ano, foram submetidas a correçäo de coarctaçäo de aorta. Cinco (41,6%) dessas crianças encontram-se no período neonatal. A indicaçäo para o tratamento cirúrgico foi determinada pela presença de descompensaçäo cardíaca refratária e/ou hipertensäo arterial sistêmica. A técnica cirúrgica empregada foi a aortoplastia, tendo sido utilizada a artéria subclávia em 11 casos e remendo de prótese de politetrafluoretileno em um caso. A presença de lesöes cardíacas associadas influenciou os resultados. Em crianças com coarctaçäo isolada näo houve óbitos, enquanto nas outras ocorreram um óbito no pós-operatório imediato e dois tardios. No seguimento pós-operatório dos 9 sobreviventes, que variou de 3 meses a 3,6 anos, näo se observou caso de recoarctaçäo, sendo a incidência de hipertensäo residual muito baixa