RESUMO
Linfomas são neoplasias caracterizadas pela proliferação clonal de linfócitos malignos originando-se principalmente dos órgãos linfóides. No entanto, podem se desenvolver praticamente em qualquer órgão devido à migração dos linfócitos pelos diferentes tecidos do organismo (2,7). Em gatos, constitui uma das neoplasias mais comuns, sendo responsável por 90% dos tumores hematopoiéticos e por 33% de todas as neoplasias nesta espécie (4). O linfoma alimentar é o tipo mais frequente e geralmente representa de 32 a 72% dos casos (3,4). A maioria dos gatos que apresentam esse tipo de linfoma são animais de idade avançada (média de 9 a 13 anos) e negativos para o vírus da FeLV (2,3,4). Esta neoplasia ocorre com maior freqüência no intestino delgado, sendo o ceco e o cólon raramente afetados (4,7). Os principais sinais clínicos incluem anorexia, perda de peso e hipoproteinemia, além de êmese, diarréia e letargia (2,3,4,6). O exame físico pode revelar massas intrabdominais e o exame ultrassonográfico pode ser útil em localizá-las. Os achados ultrassonográficos incluem desde o espessamento da parede intestinal com perda de definição das camadas, hipoecogenicidade da parede intestinal e linfadenopatia abdominal até a presença de massas localizadas associadas ao intestino, hipomotilidade intestinal regional e ascite (1,4,7,8). O diagnóstico definitivo é obtido por meio do exame histopatológi
RESUMO
O tumor do arco aórtico, também citado na literatura veterinária como tumor da base do coração, quimiodectoma ou paraganglioma (5,7), se origina de quimiorreceptores situados na adventícia da aorta. Os quimiorreceptores são estruturas especializadas na manutenção da homeostase do sistema cardiorrespiratório, funcionando tanto como barorreceptores, quando promovem o aumento ou a diminuição da freqüência cardíaca, da pressão arterial, do tônus vasomotor, da atividade do córtex cerebral e da liberação de adrenalina, como também agem como quimiorreceptores, detectando variações do pH sangüíneo, pressão de oxigênio (PO2) e de dióxido de carbono (PCO2) (2). Embora incomuns, os quimiodectomas podem acometer cães e raramente gatos e bovinos. Cães idosos e de raças braquiocefálicas como boxer, bulldog e boston terrier apresentam maior predisposição ao desenvolvimento deste tipo de neoplasia (3,5). Os quimiodectomas são afuncionais, frequentemente benignos, de crescimento lento e os sinais clínicos resultam da obstrução mecânica nos vasos da base do coração (5,6). Os animais apresentam história clínica de dificuldade respiratória, tosse e intolerância ao exercício e sinais associados a insuficiência do coração direito como distensão da jugular, efusão pleural, efusão abdominal e edema periférico (2). O diagnóstico do tumor e da efusão pericárdica baseia-se nos achados clínicos e de image
RESUMO
O tumor do arco aórtico, também citado na literatura veterinária como tumor da base do coração, quimiodectoma ou paraganglioma (5,7), se origina de quimiorreceptores situados na adventícia da aorta. Os quimiorreceptores são estruturas especializadas na manutenção da homeostase do sistema cardiorrespiratório, funcionando tanto como barorreceptores, quando promovem o aumento ou a diminuição da freqüência cardíaca, da pressão arterial, do tônus vasomotor, da atividade do córtex cerebral e da liberação de adrenalina, como também agem como quimiorreceptores, detectando variações do pH sangüíneo, pressão de oxigênio (PO2) e de dióxido de carbono (PCO2) (2). Embora incomuns, os quimiodectomas podem acometer cães e raramente gatos e bovinos. Cães idosos e de raças braquiocefálicas como boxer, bulldog e boston terrier apresentam maior predisposição ao desenvolvimento deste tipo de neoplasia (3,5). Os quimiodectomas são afuncionais, frequentemente benignos, de crescimento lento e os sinais clínicos resultam da obstrução mecânica nos vasos da base do coração (5,6). Os animais apresentam história clínica de dificuldade respiratória, tosse e intolerância ao exercício e sinais associados a insuficiência do coração direito como distensão da jugular, efusão pleural, efusão abdominal e edema periférico (2). O diagnóstico do tumor e da efusão pericárdica baseia-se nos achados clínicos e de image
RESUMO
Linfomas são neoplasias caracterizadas pela proliferação clonal de linfócitos malignos originando-se principalmente dos órgãos linfóides. No entanto, podem se desenvolver praticamente em qualquer órgão devido à migração dos linfócitos pelos diferentes tecidos do organismo (2,7). Em gatos, constitui uma das neoplasias mais comuns, sendo responsável por 90% dos tumores hematopoiéticos e por 33% de todas as neoplasias nesta espécie (4). O linfoma alimentar é o tipo mais frequente e geralmente representa de 32 a 72% dos casos (3,4). A maioria dos gatos que apresentam esse tipo de linfoma são animais de idade avançada (média de 9 a 13 anos) e negativos para o vírus da FeLV (2,3,4). Esta neoplasia ocorre com maior freqüência no intestino delgado, sendo o ceco e o cólon raramente afetados (4,7). Os principais sinais clínicos incluem anorexia, perda de peso e hipoproteinemia, além de êmese, diarréia e letargia (2,3,4,6). O exame físico pode revelar massas intrabdominais e o exame ultrassonográfico pode ser útil em localizá-las. Os achados ultrassonográficos incluem desde o espessamento da parede intestinal com perda de definição das camadas, hipoecogenicidade da parede intestinal e linfadenopatia abdominal até a presença de massas localizadas associadas ao intestino, hipomotilidade intestinal regional e ascite (1,4,7,8). O diagnóstico definitivo é obtido por meio do exame histopatológi