RESUMO
OBJECTIVE: The aim of this study was to determine the prevalence and the relation between the main occlusal factors and the temporomandibular disorder (TMD). METHODS: We analyzed 100 patients (50 diagnosed with TMD and 50 asymptomatic volunteers, control group) through a questionnaire that classified TMD as absent, mild, moderate and severe. Then, an evaluation was made of intraoral occlusal factors: Absence of posterior teeth, wear facets, overjet, overbite, open bite, posterior crossbite, sagittal relationship (Class I, II and III), centric relation discrepancy for maximum intercuspation, anterior guidance and balancing occlusal interference. The c² examined the association between TMD and considered occlusal variables. RESULTS: The prevalence of studied occlusal factors was higher in patients with moderate and severe TMD. Statistically significant results were found on: Absence of five or more posterior teeth, overbite and overjet greater than 5 mm, edge-to-edge bite, posterior crossbite, Class II and III, the absence of effective anterior guide and balancing side interferences. CONCLUSIONS: Indeed, it is concluded that there is a relationship between TMD and occlusal factors, however it can not be told to what extent these factors are predisposing, precipitating or perpetuating the disease. Therefore, despite its multifactorial etiology, one can not neglect the occlusal analysis of these patients.
OBJETIVO: o presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência e relação dos principais fatores oclusais com a disfunção temporomandibular. MÉTODOS: foram analisados 100 pacientes (50 com diagnóstico de DTM e 50 voluntários assintomáticos, grupo controle) através de um questionário para classificação do grau de DTM, em ausente, leve, moderada e severa. Em seguida, foi realizada uma avaliação intrabucal dos fatores oclusais ausência de dentes posteriores, facetas de desgaste, overjet, overbite, mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior, relação sagital (Classe I, II e III), discrepância da relação cêntrica para máxima intercuspidação habitual, guia anterior e interferência oclusal em balanceio. O teste qui-quadrado analisou a associação entre DTM e as variáveis oclusais consideradas. RESULTADOS: a prevalência dos fatores oclusais analisados foi maior nos pacientes que apresentaram DTM moderada e severa. Resultados estatisticamente significativos foram encontrados para ausência de cinco ou mais dentes posteriores, overjet e overbite maiores que 5mm, relação dos incisivos topo a topo, mordida cruzada posterior, Classe II e III, ausência de guia anterior efetiva e interferências no lado de balanceio. CONCLUSÃO: conclui-se que realmente existe uma relação entre DTM e os fatores oclusais; entretanto, não se pode afirmar até que ponto esses fatores são predisponentes, desencadeantes ou perpetuantes dessa disfunção. Portanto, apesar de sua etiologia multifatorial, não se pode negligenciar a análise oclusal desses pacientes.
RESUMO
O propósito desse trabalho foi verificar o perfil epidemiológico das fraturas de ossos da face em um Hospital público do Estado de Sergipe, no período de 2004 a 2006, priorizando os dados epidemiológicos (idade, gênero, etiologia, procedência e ossos acometidos). Do total de 263 prontuários de pacientes com diagnóstico de fratura de ossos da face, 85,17% eram do sexo masculino e 14,83% feminino. A faixa etária mais e menos acometida foi a 3ª e 7ª décadas de vida respectivamente. As causas mais comuns das fraturas dos ossos da face foram os acidentes motociclísticos (22,81%), seguidos da violência interpessoal (14,44%), acidentes automobilísticos (8,36%) e ciclísticos (7,60%). Das 303 fraturas, as de mandíbulas foram as mais comuns (39%), seguidas pelas fraturas dos ossos zigomático (22%), maxilar (21%) e nasal (18%). Concluímos que as principais causas de fraturas dos ossos da face, foram os acidentes por motocicleta e a violência interpessoa.
The purpose of this study was to evaluate the epidemiological profile of fractures of facial bones in a hospital in the state of Sergipe, in the period 2004 to 2006, emphasizing the epidemiological data (age, gender, etiology, origin and fractured bones). Of the 263 medical records of patients diagnosed with fractures of facial bones, 85.17% were male and 14.83% female. The age group most and least affected was the 3rd and 7th decades of life respectively. The most common causes of fractures of facial bones were motorcycle accidents (22.81%), followed by interpersonal violence (14.44%), automobile accidents (8.36%) and cycling (7.60%). Of the 303 fractures of the mandible were the most common (39%), followed by fractures of the zygomatic bone (22%), maxillary (21%) and nasal (18%). We conclude that the main causes of fractures of facial bones, were the accidents caused by motorcycles and interpersonal violence.