Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros











Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-437442

RESUMO

In the estuary of the Mamanguape River (Paraíba, Brazil), a new collection technique was developed and applied with virgin poles of mangrove trees Avicennia schaueriana (Verbenaceae), Rhizophora mangle (Rhizophoraceae), and Laguncularia racemosa (Combretaceae), taking into account wood preference, water salinity and depth influence during teredinid larval settlement. Sets of poles were vertically fixed in the riverbed at three sites along a decreasing salinity gradient, where they stayed for four months. The poles were collected and divided into upper, median, and lower segments, in agreement with different immersion regimes. An increase of 239% was obtained in the number of individuals when compared to a previous study in the same area using a different methodology. The species Teredo bartschi (Clapp, 1923), Nausitora fusticula (Jeffreys, 1860) and Bankia fimbriatula Moll & Roch, 1931 were registered in both studies, and the species Psiloteredo healdi (Bartsch, 1931) is here registered for the first time as occurring in that estuary. The species Neoteredo reynei (Bartsch, 1920), previously registered on tree branches of the mangrove habitat, was not found in the present work. Bankia fimbriatula, the most abundant species, did not show preference for any substratum but occurred significantly on the lower segment of the poles. N. fusticula, second in abundance, preferred to settle on poles of A. schaueriana and on any of the three segments. Aiming to assess the habitat variations, a more accurate study on teredinids diversity in mangrove ecosystems should be performed through a concomitant analysis from tree branches of the mangrove habitat, as well as from poles of mangrove trees or panels made of pine wood or mangrove trees wood. These collection devices should be maintained along a decreasing salinity gradient exposed to different tide levels.


Contemplando a preferência pelo tipo de madeira, a influência da profundidade e da salinidade durante assentamento larval de teredinídeos, uma nova técnica de coleta foi aplicada e desenvolvida no estuário do rio Mamanguape (Paraíba, Brasil), utilizando varas virgens de três espécies de árvores do manguezal: Avicennia schaueriana (Verbenaceae), Rhizophora mangle (Rhizophoraceae) e Laguncularia racemosa (Combretaceae). Em três estações demarcadas ao longo do gradiente decrescente de salinidade, conjuntos de varas foram verticalmente fixados nas margens do rio. Após quatro meses, as varas eram coletadas e divididas em três segmentos (superior, médio e inferior), de acordo com os regimes de imersão a que foram submetidas. Comparativamente aos dados obtidos por um estudo anterior na mesma área, com outras metodologias de coleta, foi obtido um aumento de 239% no número de indivíduos coletados com a nova técnica. Embora as espécies Teredo bartschi (Clapp, 1923), Nausitora fusticula (Jeffreys, 1860) e Bankia fimbriatula Moll & Roch, 1931 tenham ocorrido nos dois estudos, o teredinídeo Psiloteredo healdi (Bartsch, 1931) tem sua presença registrada pela primeira vez neste estuário. Tendo sido previamente registrada em ramos de árvores do manguezal, Neoteredo reynei (Bartsch, 1920) não foi coletada no presente trabalho. Sendo a espécie mais abundante, B. fimbriatula não mostrou preferência de assentamento em nenhum dos substratos, ocorrendo significativamente associada ao segmento inferior das varas. Como segunda espécie mais abundante, N. fusticula mostrou preferência significativa de assentamento em A. schaueriana, ocorrendo indistintamente nos três segmentos das varas. Visando contemplar as variações do habitat e obter maior precisão de resultados, é recomendável que em estudos sobre a diversidade de teredinídeos, sejam incluídas análises concomitantes de troncos e ramos das árvores, com o uso de varas de árvores do manguezal ou de coletores artificiais feitos com pinho ou madeira de árvores do manguezal. Os coletores devem ser mantidos ao longo do gradiente de salinidade e expostos aos diferentes níveis das marés.

2.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1483822

RESUMO

In the estuary of the Mamanguape River (Paraíba, Brazil), a new collection technique was developed and applied with virgin poles of mangrove trees Avicennia schaueriana (Verbenaceae), Rhizophora mangle (Rhizophoraceae), and Laguncularia racemosa (Combretaceae), taking into account wood preference, water salinity and depth influence during teredinid larval settlement. Sets of poles were vertically fixed in the riverbed at three sites along a decreasing salinity gradient, where they stayed for four months. The poles were collected and divided into upper, median, and lower segments, in agreement with different immersion regimes. An increase of 239% was obtained in the number of individuals when compared to a previous study in the same area using a different methodology. The species Teredo bartschi (Clapp, 1923), Nausitora fusticula (Jeffreys, 1860) and Bankia fimbriatula Moll & Roch, 1931 were registered in both studies, and the species Psiloteredo healdi (Bartsch, 1931) is here registered for the first time as occurring in that estuary. The species Neoteredo reynei (Bartsch, 1920), previously registered on tree branches of the mangrove habitat, was not found in the present work. Bankia fimbriatula, the most abundant species, did not show preference for any substratum but occurred significantly on the lower segment of the poles. N. fusticula, second in abundance, preferred to settle on poles of A. schaueriana and on any of the three segments. Aiming to assess the habitat variations, a more accurate study on teredinids diversity in mangrove ecosystems should be performed through a concomitant analysis from tree branches of the mangrove habitat, as well as from poles of mangrove trees or panels made of pine wood or mangrove trees wood. These collection devices should be maintained along a decreasing salinity gradient exposed to different tide levels.


Contemplando a preferência pelo tipo de madeira, a influência da profundidade e da salinidade durante assentamento larval de teredinídeos, uma nova técnica de coleta foi aplicada e desenvolvida no estuário do rio Mamanguape (Paraíba, Brasil), utilizando varas virgens de três espécies de árvores do manguezal: Avicennia schaueriana (Verbenaceae), Rhizophora mangle (Rhizophoraceae) e Laguncularia racemosa (Combretaceae). Em três estações demarcadas ao longo do gradiente decrescente de salinidade, conjuntos de varas foram verticalmente fixados nas margens do rio. Após quatro meses, as varas eram coletadas e divididas em três segmentos (superior, médio e inferior), de acordo com os regimes de imersão a que foram submetidas. Comparativamente aos dados obtidos por um estudo anterior na mesma área, com outras metodologias de coleta, foi obtido um aumento de 239% no número de indivíduos coletados com a nova técnica. Embora as espécies Teredo bartschi (Clapp, 1923), Nausitora fusticula (Jeffreys, 1860) e Bankia fimbriatula Moll & Roch, 1931 tenham ocorrido nos dois estudos, o teredinídeo Psiloteredo healdi (Bartsch, 1931) tem sua presença registrada pela primeira vez neste estuário. Tendo sido previamente registrada em ramos de árvores do manguezal, Neoteredo reynei (Bartsch, 1920) não foi coletada no presente trabalho. Sendo a espécie mais abundante, B. fimbriatula não mostrou preferência de assentamento em nenhum dos substratos, ocorrendo significativamente associada ao segmento inferior das varas. Como segunda espécie mais abundante, N. fusticula mostrou preferência significativa de assentamento em A. schaueriana, ocorrendo indistintamente nos três segmentos das varas. Visando contemplar as variações do habitat e obter maior precisão de resultados, é recomendável que em estudos sobre a diversidade de teredinídeos, sejam incluídas análises concomitantes de troncos e ramos das árvores, com o uso de varas de árvores do manguezal ou de coletores artificiais feitos com pinho ou madeira de árvores do manguezal. Os coletores devem ser mantidos ao longo do gradiente de salinidade e expostos aos diferentes níveis das marés.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA