RESUMO
Hérnia umbilical é a insinuação através do anel umbilical não involuído, de órgãos e estruturas da cavidade peritonial. A enfermidade pode apresentar origem genética ou adquirida, acarretando uma diminuição do valor comercial dos animais. O tratamento consiste na redução do conteúdo herniário e reconstituição de defeito na parede abdominal. O presente trabalho teve como objetivo relatar o caso de um bezerro, da raça Holandesa, três meses de idade, com peso de 80 kg, apresentando histórico de aumento de volume da região umbilical atendido no Hospital Veterinário da EV-UFG. O diagnóstico de hérnia umbilical foi confirmado através do exame clínico. Realizou-se o tratamento cirúrgico, utilizando fio de náilon nº 0,60 em sutura padrão jaquetão para a herniorrafia. Após a terceira reintervenção ocorreu evisceração parcial de alças intestinais e omentos, sendo estas estruturas higienizadas com iodopovidona a 0,2% e aplicado seis mililitros de enrofloxacina a 10% intra-abdominal antecedendo sua reposição à respectiva cavidade. O mesmo princípio ativo foi empregado diariamente, via intramuscular, na dose de 2,5 mg/kg de peso corporal, até completar sete aplicações. Nessa ocasião, a laparorrafia foi praticada com fio de algodão nº 000 em sutura padrão simples, alternando com pontos de relaxamento. As reintervenções foram acompanhadas da remoção de parte da aponeurose do músculo oblíquo i
RESUMO
Foi atendido um animal da espécie eqüina, macho de aproximadamente 350kg em uma propriedade rural no município de Quirinópolis-GO, apresentando parafimose, traumatismo peniano, intensa reação inflamatória, exuberante tecido de granulação na glande do pênis, edema e solução de continuidade da lâmina prepucial externa. O objetivo deste estudo foi relatar uma técnica de amputação de pênis eqüino submetido a um protocolo anestésico exeqüível em nível de campo. Através de canulação de uma das veias jugulares externas por meio de cateter nº 18 foi feita medicação pré- anestésica com cloridrato de acepromazina 1%, na dose de 0,1mg/kg de peso corporal, emseguida, 15 minutos após, aplicação intravenosa de benzodiazepínico (0,1mg/kg), ketamina 10% (2,0mg/kg) e manutenção anestésica com tiopental sódico 5% (15mg/kg). Após decúbito, realizou- se contenção lateral esquerda, com o animal preso por cordas pelos membros pélvicos e torácicos em extensão. Foi realizada higienização em todo o corpo peniano e antissepsia com polivinilpirrolidona- iodo (PVP-I). Fez-se garroteamento com manguito de borracha posicionado caudalmente ao sítio cirúrgico, 10cm da lâmina prepucial externo, com intuito de promover hemostasia preventiva. Aplicou-se duas pinças de Kocher distantes 10cm sobre a rafe peniana, em seguida foi praticada incisão longitudinal de aproximadamente 5cm, no 1/3 médio do corpo do pênis s
RESUMO
Bovinos mestiços de aptidão leiteira, geralmente possuem características anatômicas, que torna vulnerável o túber coxal a traumatismos, podendo ocorrer, em casos extremos, fraturas de variadas proporções. Foi atendido no Hospital Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás um animal da espécie bovina com idade de 16 meses, mestiça (Zebu X Europeu), com aproximadamente 180 kg de peso corporal, com histórico de queda brusca em curral cimentado. Ao exame clínico observou-se escore de condição corporal baixo, claudicação de grau um no membro pélvico esquerdo, acentuado aumento de volume local, presença de fistula, hipersensibilidade ilíaca e hipotrofia dos músculos da região glútea correspondente. Suspeitou-se de fratura do túber coxal, optando-se pela realização de intervenção cirúrgica para exérese parcial da extremidade óssea lesada. Procedeu-se tranqüilização com cloridrato de xilazina 2% na dose de 0,1mg/kg de peso corporal, com o animal contido em decúbito lateral direito. Realizou-se tricotomia ampla e antissepsia com polivinilpirrolidona-iodo (PVP-I). Em seguida, promoveu- se anestesia loco-regional infiltrativa com cloridrato de lidocaína 2% na dose total de 720mg/ kg em 36mL de volume do produto. Para se obter acesso cirúrgico ao túber coxal fez-se incisão elíptica na pele e no tecido subcutâneo sobre a região lesada, seccionando em suas extremidades, os múscul
RESUMO
A brucelose é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Brucella abortus. Em eqüinos está associada à infecção generalizada, inflamação nas bolsas sinoviais interescapular e atlantal, fistuladas ou não, tenossinovites, osteomielites, laminites, infertilidade e aborto. Os resultados obtidos na sorologia devem ser avaliados cuidadosamente, porque o teste positivo significa exposição ao microorganismo e não uma infecção corrente. Em levantamentos epidemiológicos realizados no Brasil, com eqüinos sem sintomatologia foi verificado a prevalência de 1 a 2%. Em um estudo realizado no estado de Goiás, de 52 eqüinos portadores de bursites nucal e de cernelha foram diagnosticados 38 casos positivos para brucelose. Atendeu-se no Hospital Veterinário da EV/UFG, uma égua, mestiça, com gestação de sete meses e escore corporal três. Durante a anamnese, o proprietário relatou que o animal havia apresentado aumento de volume bilateral na cernelha, que fistulou em aproximadamente quatro meses, sendo tratado com antibiótico endovenoso e limpeza local da ferida. Houve regressão parcial da fístula e do aumento de volume. Por ocasião do atendimento, foi observado o recrudescimento da fístula e do aumento de volume. Ao exame clínico, não se constatou alteração nos parâmetros fisiológicos, mas a tumoração ao ser pressionada, fazia drenar secreção pela fístula presente. Foi colhida uma amostra
RESUMO
A brucelose é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Brucella abortus. Em eqüinos está associada à infecção generalizada, inflamação nas bolsas sinoviais interescapular e atlantal, fistuladas ou não, tenossinovites, osteomielites, laminites, infertilidade e aborto. Os resultados obtidos na sorologia devem ser avaliados cuidadosamente, porque o teste positivo significa exposição ao microorganismo e não uma infecção corrente. Em levantamentos epidemiológicos realizados no Brasil, com eqüinos sem sintomatologia foi verificado a prevalência de 1 a 2%. Em um estudo realizado no estado de Goiás, de 52 eqüinos portadores de bursites nucal e de cernelha foram diagnosticados 38 casos positivos para brucelose. Atendeu-se no Hospital Veterinário da EV/UFG, uma égua, mestiça, com gestação de sete meses e escore corporal três. Durante a anamnese, o proprietário relatou que o animal havia apresentado aumento de volume bilateral na cernelha, que fistulou em aproximadamente quatro meses, sendo tratado com antibiótico endovenoso e limpeza local da ferida. Houve regressão parcial da fístula e do aumento de volume. Por ocasião do atendimento, foi observado o recrudescimento da fístula e do aumento de volume. Ao exame clínico, não se constatou alteração nos parâmetros fisiológicos, mas a tumoração ao ser pressionada, fazia drenar secreção pela fístula presente. Foi colhida uma amostra
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Bovinos mestiços de aptidão leiteira, geralmente possuem características anatômicas, que torna vulnerável o túber coxal a traumatismos, podendo ocorrer, em casos extremos, fraturas de variadas proporções. Foi atendido no Hospital Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás um animal da espécie bovina com idade de 16 meses, mestiça (Zebu X Europeu), com aproximadamente 180 kg de peso corporal, com histórico de queda brusca em curral cimentado. Ao exame clínico observou-se escore de condição corporal baixo, claudicação de grau um no membro pélvico esquerdo, acentuado aumento de volume local, presença de fistula, hipersensibilidade ilíaca e hipotrofia dos músculos da região glútea correspondente. Suspeitou-se de fratura do túber coxal, optando-se pela realização de intervenção cirúrgica para exérese parcial da extremidade óssea lesada. Procedeu-se tranqüilização com cloridrato de xilazina 2% na dose de 0,1mg/kg de peso corporal, com o animal contido em decúbito lateral direito. Realizou-se tricotomia ampla e antissepsia com polivinilpirrolidona-iodo (PVP-I). Em seguida, promoveu- se anestesia loco-regional infiltrativa com cloridrato de lidocaína 2% na dose total de 720mg/ kg em 36mL de volume do produto. Para se obter acesso cirúrgico ao túber coxal fez-se incisão elíptica na pele e no tecido subcutâneo sobre a região lesada, seccionando em suas extremidades, os múscul
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Foi atendido um animal da espécie eqüina, macho de aproximadamente 350kg em uma propriedade rural no município de Quirinópolis-GO, apresentando parafimose, traumatismo peniano, intensa reação inflamatória, exuberante tecido de granulação na glande do pênis, edema e solução de continuidade da lâmina prepucial externa. O objetivo deste estudo foi relatar uma técnica de amputação de pênis eqüino submetido a um protocolo anestésico exeqüível em nível de campo. Através de canulação de uma das veias jugulares externas por meio de cateter nº 18 foi feita medicação pré- anestésica com cloridrato de acepromazina 1%, na dose de 0,1mg/kg de peso corporal, emseguida, 15 minutos após, aplicação intravenosa de benzodiazepínico (0,1mg/kg), ketamina 10% (2,0mg/kg) e manutenção anestésica com tiopental sódico 5% (15mg/kg). Após decúbito, realizou- se contenção lateral esquerda, com o animal preso por cordas pelos membros pélvicos e torácicos em extensão. Foi realizada higienização em todo o corpo peniano e antissepsia com polivinilpirrolidona- iodo (PVP-I). Fez-se garroteamento com manguito de borracha posicionado caudalmente ao sítio cirúrgico, 10cm da lâmina prepucial externo, com intuito de promover hemostasia preventiva. Aplicou-se duas pinças de Kocher distantes 10cm sobre a rafe peniana, em seguida foi praticada incisão longitudinal de aproximadamente 5cm, no 1/3 médio do corpo do pênis s
RESUMO
Hérnia umbilical é a insinuação através do anel umbilical não involuído, de órgãos e estruturas da cavidade peritonial. A enfermidade pode apresentar origem genética ou adquirida, acarretando uma diminuição do valor comercial dos animais. O tratamento consiste na redução do conteúdo herniário e reconstituição de defeito na parede abdominal. O presente trabalho teve como objetivo relatar o caso de um bezerro, da raça Holandesa, três meses de idade, com peso de 80 kg, apresentando histórico de aumento de volume da região umbilical atendido no Hospital Veterinário da EV-UFG. O diagnóstico de hérnia umbilical foi confirmado através do exame clínico. Realizou-se o tratamento cirúrgico, utilizando fio de náilon nº 0,60 em sutura padrão jaquetão para a herniorrafia. Após a terceira reintervenção ocorreu evisceração parcial de alças intestinais e omentos, sendo estas estruturas higienizadas com iodopovidona a 0,2% e aplicado seis mililitros de enrofloxacina a 10% intra-abdominal antecedendo sua reposição à respectiva cavidade. O mesmo princípio ativo foi empregado diariamente, via intramuscular, na dose de 2,5 mg/kg de peso corporal, até completar sete aplicações. Nessa ocasião, a laparorrafia foi praticada com fio de algodão nº 000 em sutura padrão simples, alternando com pontos de relaxamento. As reintervenções foram acompanhadas da remoção de parte da aponeurose do músculo oblíquo i