C-kit expression in human osteosarcoma and in vitro assays.

Biologic agents targeting oncogenes have encourage researchs trying to correlate the role of tyrosine kinase in the pathogenesis of tumours. Osteosarcoma is a high grade aggressive neoplasm with poor survival. Our aim was to investigate c-kit immunoexpression, its prognostic relevance for patients with osteosarcoma, and the effect of imatinib mesylate (STI571) on proliferation and invasion of the human osteosarcoma cell line.A retrospective immunohistochemical study was performed on archival formalin-fixed paraffin-embedded specimens from 52 patients with high-grade primary osteosarcoma of extremities treated at the Pediatric Oncology Institute (IOP, GRAAC) and archived in the Department of Pathology, Federal University of São Paulo. Only pre-chemotherapy specimens were analyzed. Strongly stained cytoplasm and membrane cells were taken as positive. Human osteosarcoma cells from line MG-63 were incubated and the inhibitory effect of imatinib mesylate (STI571) on cell proliferation and invasion was studied. In 24 cases (46.15%), c-kit was expressed by the cells and c-kit-positive tumors exhibited lower necrosis post-chemotherapy. No correlation was found between c-kit expression and overall and disease-free survival. Imatinib mesylate decreased the rates of cell growth of osteosarcoma cells in low doses and invasion in high doses C-kit-positive tumors had worse response to chemotherapy and imatinib mesylate can play a role in blocking or decreasing the rate of growth of osteosarcoma cells, but not the invasive capacity of these neoplastic cells. These data suggested that imatinib mesylate could be a therapeutic target of strategies against osteosarcoma tumors. Further studies are necessary to confirm this indication.

Osteocondroma acetabular / Acetabular osteochondroma

Apresentamos o relato de um caso de osteocondroma solitário acetabular, tumor ósseo comum em diversas regiões do esqueleto porém raro nesta localização. O tratamento realizado foi a ressecção do tumor por uma via posterior ao quadril e o paciente evoluiu com resolução do quadro clínico.

Tratamento ortopédico do osteossarcoma: Grupo Cooperativo Brasileiro de Tratamento do Osteossarcoma / Orthopaedic treatment of the osteosarcoma: Treatment Brazilian Cooperative Group

Os autores apresentam estudo cooperativo entre várias instituiçoes que avaliaram 80 portadores de osteosarcoma que nao compromete o esqueleto axial e nao metastático no estadiamento inicial. O estadiamento foi realizado através de radiografias, tomografia, mapeamento ósseo, exames laboratoriais e confirmado por biópsia. O fêmur foi o local de maior acometimento (57,5 por cento), seguido de tíbia (27,5 por cento), úmero (7,5 por cento) e fíbula (5,0 por cento). As cirurgias de preservaçao do membro foram realizadas em 50 (62,5 por cento) dos pacientes e corresponderam principalmente a endopróteses totais de joelho em 22 (27,7 por cento), substituiçao por fíbula livre em oito (10,0 por cento) e endoprótese parcial de tíbia em seis (7,5 por cento). Trinta pacientes foram submetidos a cirurgias radicais, entre elas a amputaçao da coxa em 20 (25,0 por cento), desarticulaçao do quadril e amputaçao interescapulatorácica em três (3,8 por cento). Os resultados das cirurgias foram satisfatórios em 56 (70,0 por cento) dos pacientes. Nos tumores menores do que 12cm o número de cirurgias conservadoras foi significativamente maior (43,8 por cento) do que nos maiores (22,5 por cento). Quanto à sobrevida total, livre de doença, encontrou-se percentagem de 42,9 por cento aos três anos. Os autores salientam que os pacientes submetidos a tratamento conservador apresentaram sobrevida significativamente maior (64,7 por cento) do que os que sofreram amputaçao (17,9 por cento). Da mesma forma, os pacientes com melhor grau de necrose tumoral após a quimioterapia apresentaram melhor sobrevida (76,0 por cento) em relaçao aos de pior grau de resposta (37,0 por cento).

Tratamento das complicaçöes de endopróteses näo convencionais utilizadas em tumores ósseos / Treatment of the complications of the custom-made prosthesis in the treatment of bone tumors

Os autores apresentam os resultados das complicaçoes de 79 endopróteses nao convencionais realizadas em 75 pacientes para o tratamento de tumores ósseos e de lesoes pseudotumorais que acometeram o ombro, o quadril e o joelho. Entre as complicaçoes mais freqüentes, encontraram a recidiva local em oito (10,13 por cento) pacientes, a luxaçao em seis (7,59 por cento), a infecçao em cinco (6,33 por cento) e a liberaçao de partículas em cinco (6, 33 por cento), entre outras. Na avaliaçao final, 22 (29,33 por cento) pacientes estavam livres de doença e três (4,00 por cento) sem evidência dela, enquanto 11 (14, 67 por cento) estavam vivos com doença em atividade e 36 (48 por cento) evoluíram para óbito devido à doença. Na avaliaçao final, encontraram 29,11 por cento de resultados excelentes, 36,71 por cento de bons, 25,32 por cento de regulares e 8,86 por cento de maus. Concluem que as endopróteses nao convencionais utilizadas foram, a despeito das complicaçoes, método satisfatório no tratamento dos tumores ósseos em 52 (65,82 por cento) entre as 79 cirurgias realizadas.

Tratamento conservador do cisto ósseo solitário do úmero / Conservative treatment of unicameral bone cyst of the humerus

Os autores relatam suas observaçoes e os resultados em 41 pacientes portadores de cisto ósseo solitário do úmero tratados conservadoramente. Trinta e dois pacientes (78,0 por cento) eram do sexo masculino e nove (22,0 por cento), do feminino. A média etária, compreendida entre quatro e 37 anos, era de 12,3 anos. Quanto à localizaçao, 29 (70,7 por cento) eram metafisárias proximais, nove (22,0 por cento) se localizavam na diáfise e três (7,3 por cento) se achavam na metáfise distal. Predominou a incidência no lado esquerdo com 24 (58,5 por cento), enquanto que do lado direito registraram 17 (41,5 por cento). O cisto localizava-se em distâncias variadas da placa epifisária entre 0 e 180mm, com média de 29,97mm. O seguimento foi de 6-144 meses (média de 53,95 meses). O estadiamento foi de 39 (70,7 por cento) lesoes ativas e 12 (29,3 por cento) latentes. Trinta e nove (95,1 por cento) pacientes foram tratados conservadoramente e apenas em dois (4,9 por cento) foi indicada cirurgia. O tratamento conservador, segundo as observaçoes dos autores, mostrou-se satisfatório na grande maioria dos pacientes, ficando a indicaçao cirúrgica restrita aos que apresentavam várias fraturas e mostravam o cisto ósseo em atividade, mesmo após sua consolidaçao.