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Rev. bras. reprod. anim ; 45(4): 443-452, out.-dez. 2021. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1492693

RESUMO

Urospermia, contaminação do sêmen com urina durante a ejaculação, é considerada a segunda causa mais frequente de disfunção ejaculatoria em garanhões. A presença de urina no sêmen pode afetar drasticamente a fertilidade através do pH alcalino e alta osmolaridade da urina, além de causar uma potencial inflamação uterina após a cobertura ou inseminação artificial. Esta condição pode estar associada a outras doenças como cistite, herpesvírus equino-1 e paralisia periódica hipercalêmica; no entanto, causas idiopáticas são as mais comuns. Por esse motivo, o tratamento da urospermia pode ser frustrante e o prognóstico para a resolução completa dessa condição costuma ser desfavorável. Garanhões que sofrem de urospermia são frequentemente diagnosticados após resultados frustrantes de fertilidade e baixa qualidade do sêmen. O diagnóstico de urospermia é baseado na aparência amarela e odor típico, presença de cristais de urina, pH alcalino, além do aumento da creatinina e níveis de nitrogênio. O tratamento da urospermia é desafiador, já que a maioria dos casos é idiopática, limitando as opções terapêuticas. No entanto, quando uma condição primária é diagnosticada, ela deve ser tratada para tentar resolver a causa da urospermia. Na maioria dos casos, as terapias direcionadas à redução da contaminação da urina incluem a redução da quantidade de urina na bexiga antes da cobertura ou coleta de sêmen, tratamento farmacológico para auxiliar o fechamento do colo da bexiga durante a ejaculação, ou a coleta apenas da porção rica em esperma através da coleta fracionada do ejaculado. O método mais simples e estabelecido para o manejo da urospermia é encorajar o garanhão a urinar antes da coleta de sêmen ou cobertura natural. No entanto, quando a coleta de sêmen livre de urina não é possível, o sêmen contaminado com urina pode ser processado para minimizar os efeitos adversos do pH e da osmolaridade ao esperma. O sêmen contaminado com urina deve ser diluído com diluente à base de leite no intuito de diminuir os efeitos deletérios da urina sobre os espermatozoides. A centrifugação com gradiente de densidade a fim de selecionar os espermatozoides com características superiores também é uma alternativa nesses casos. Além disso, a criopreservação de sêmen contendo baixos níveis de contaminação com urina pode ser realizada.


Urospermia is the contamination of semen with urine during ejaculation. Urospermia is the second most frequent ejaculatory dysfunction of stallions. It can drastically affect fertility mediated by alkaline pH, the high osmolarity of urine, and presumably excessive post-breeding inflammatory response. This condition can be associated with many other diseases (i.e., cystitis, equine herpesvirus-1, and hyperkalemic periodic paralysis); however, idiopathic causes appear to be predominant. For this reason, the treatment of urospermia can be frustrating, and the prognosis for complete resolution of this condition is often poor. Stallions suffering from urospermia are usually diagnosed after poor semen quality and fertility results. Diagnosis of urospermia is based on the yellow appearance, urine smell, urine crystal, alkaline pH, increased creatinine, and urea nitrogen levels. The treatment for urospermia is challenging. Most cases are idiopathic, thereby limiting therapeutic options. However, when a primary condition is diagnosed, it should be treated to solve the cause of urospermia. In most cases, therapies directed at reducing urine contamination include reducing the amount of urine in the bladder before breeding, pharmacological treatments to enhance bladder neck closure during ejaculation, or collecting only the sperm-rich portion of the ejaculate using an open-ended artificial vagina are used to manage stallions with urospermia. The simplest and most established method for managing urospermia is to encourage the stallion to urinate before semen collection or natural breeding. However, when the collection of semen free from urine is not possible, urine-contaminated semen can be processed to minimize the adverse effects of pH and osmolarity on the sperm. Semen contaminated with urine should be immediately extended with a milk-based extender to mitigate the deleterious effects of urine on the sperm. Single-layer gradient centrifugation can also be used to select sperm with superior traits for low urine contamination. In addition, semen cryopreservation can be performed in stallion semen with a low level of urine contamination.


Assuntos
Masculino , Animais , Andrologia/métodos , Análise do Sêmen/métodos , Análise do Sêmen/veterinária , Cavalos , Fertilidade
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