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Acta Med Port ; 30(6): 434-442, 2017 Jun 30.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-28898609

RESUMO

BACKGROUND: The new European guidelines on diabetes mellitus and cardiovascular diseases propose that the FINnish Diabetes RIsk SCore should be used to evaluate the risk of diabetes mellitus and that diabetes mellitus screening in coronary artery disease patients should be based on fasting glucose and HbA1c. The 2 hour oral glucose tolerance test, recommended for all pts in the previous guidelines, is now only recommended for 'inconclusive' cases. We aimed to evaluate this new strategy. MATERIAL AND METHODS: Fasting glucose, HbA1c and glucose tolerance test (75 g, 2h) were prospectively evaluated in a consecutive group of pts with coronary artery disease. ADA criteria (both glucose tolerance test and HbA1c) were used to define diabetes mellitus and pre-diabetes mellitus. Diabetes mellitus risk was evaluated according to the FINnish Diabetes RIsk SCore. RESULTS: A total of 135 patients were included (mean age 62.3 +/- 13.1 years, 99 males). Glucose tolerance test and HbA1c together diagnosed 18 (13.3%) new cases of diabetes mellitus and 77 (57.0%) patients with pre-diabetes mellitus. Fasting glucose + HbA1c (guidelines strategy) identified 12/18 patients with diabetes mellitus (Sens 66.7%; negative predictive value 95.1%; Kappa 0.78; p < 0.0001) and 83/95 patients with glucose anomalies (pre- diabetes mellitus + diabetes mellitus) (Sens 87.4%; negative predictive value 76.9%). Performing glucose tolerance test in the 29 patients with an elevated FINnish Diabetes RIsk SCore would allow identifying 15/18 patients with diabetes mellitus (Sens 83.3%; negative predictive value 97.5%; Kappa 0.85; p < 0.0001) and 86/95 patients with glucose anomalies (Sens 90.5%; negative predictive value 81.6%). DISCUSSION: Although this strategy improved the screening accuracy, one in each six patients with diabetes mellitus would still remain undiagnosed, as compared to measuring HbA1c and performing an glucose tolerance test in all patients. CONCLUSION: Using the FINnish Diabetes RIsk SCore to select candidates to additional glucose tolerance test improves the accuracy for identifying diabetic patients, as compared with fasting glucose + HbA1c alone. However, 1/6 patients diabetes mellitus is still left undiagnosed with this strategy proposed by the current guidelines.


Introdução: As novas recomendações europeias de diabetes mellitus tipo 2 e doença cardiovascular sugerem que o risco de diabetes mellitus tipo 2 deve ser avaliado através do score de risco FINnish Diabetes RIsk SCore e que o rastreio de diabetes mellitus tipo 2 na população com doença arterial coronária deve ser efetuado apenas com a glicemia plasmática em jejum e a HbA1, remetendo a prova de tolerância oral à glicose para os casos 'inconclusivos'. Pretendemos avaliar os resultados desta estratégia, que difere da previamente defendida nas guidelines. Material e Métodos: A glicemia plasmática em jejum, HbA1c e a prova de tolerância oral à glicose (75 g, 2 horas) foram avaliadas prospectivamente num grupo de doentes consecutivos submetidos a intervenção coronária percutânea, sendo usada a classificação da ADA para pré-diabetes mellitus tipo 2 e diabetes mellitus tipo 2. O risco de diabetes foi avaliado de acordo com o FINnish Diabetes RIsk SCore. Resultados: Foram incluídos 135 doentes (idade média 62,3 +/- 13,1 anos; 99 homens). Usando a prova de tolerância oral à glicose e a HbA1c, foram diagnosticados 18 (13,3%) novos casos de diabetes mellitus tipo 2 e 77 (57,0%) casos de pré-diabetes mellitus tipo 2. A glicemia plasmática em jejum + HbA1c identificou 12/18 doentes com diabetes mellitus tipo 2 (Sens 66,7%; valor preditivo negativo 95,1%; Kappa 0,78; p < 0,0001) e 83 do total (pré-diabetes mellitus tipo 2/ diabetes mellitus tipo 2) de 95 doentes com distúrbios da glucose (Sens 87,4%; valor preditivo negativo 76,9%). Realizar adicionalmente prova de tolerância oral à glicose nos 29 doentes com um FINnish Diabetes RIsk SCore elevado permitiu diagnosticar 15/18 doentes com diabetes mellitus (Sens 83,3%; valor preditivo negativo 97,5%; Kappa 0,85; p < 0,0001) e 86/95 dos doentes com distúrbios da glucose (Sens 90,5%; valor preditivo negativo 81,6%). Discussão: Apesar da melhoria diagnóstica, um em cada seis doentes com diabetes mellitus tipo 2 não seria diagnosticado por esta estratégia. Conclusão: A utilização do FINnish Diabetes RIsk SCore como forma de selecionar os doentes candidatos a rastreio com prova de tolerância oral à glicose melhora a capacidade diagnóstica, quando comparada com a simples avaliação da glicemia plasmática em jejum e da HbA1c. No entanto, um em cada seis doentes com diabetes mellitus tipo 2 não é identificado com esta metodologia.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana/complicações , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Angiopatias Diabéticas/diagnóstico , Teste de Tolerância a Glucose , Idoso , Doença da Artéria Coronariana/sangue , Diabetes Mellitus/sangue , Angiopatias Diabéticas/sangue , Europa (Continente) , Feminino , Humanos , Masculino , Programas de Rastreamento , Pessoa de Meia-Idade , Guias de Prática Clínica como Assunto , Estudos Prospectivos
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