RESUMO
The gut microbiota has a great diversity of genera and species. The most recent studies show an effective participation of the microbiome not only in the modulation and production of virulence factors of bacteria present in the intestine, but also in the signaling and communication between the body's organs. The study models used so far have limitations and do not allow an effective study of identification and quantification of distinct populations of related species. The cellular assays used for the study of biofilm formation and bacterial adhesion are very effective for visualization of samples, but in the case of mixed cultures of species with similar characteristics it is not possible to distinguish. In this study, bacterial transformation was performed by inserting the plasmid containing the green fluorescent protein (GFP) gene, giving the samples the ability to emit green light. After confirmation of the transformation, the samples were used in biofilm formation and bacterial adhesion assays in in vitro epithelial tissues containing more than one bacterial population. It was possible to visualize and identify the different samples with the use of staining and fluorescence microscopy.
A microbiota intestinal possui grande diversidade de gêneros e espécies. Os estudos mais recentes evidenciam uma participação efetiva do microbioma não só na modulação e produção de fatores de virulência de bactérias presentes no intestino como na sinalização e comunicação entre os órgãos do corpo. Os modelos de estudo utilizados até o momento possuem limitações e não permitem um estudo eficaz de identificação e quantificação de populações distintas de espécies relacionadas. Os ensaios celulares utilizados para o estudo de formação de biofilme e adesão bacteriana são bastante eficazes para visualização de amostras, porém no caso de culturas mistas de espécies com características semelhantes não é possível a distinção. Neste estudo foi realizada a transformação bacteriana para a inserção do plasmídeo contendo o gene green fluorescent protein (GFP) conferindo às amostras a capacidade de emitir luz verde. Após a confirmação da transformação, as amostras foram utilizadas em ensaios de formação de biofilme e adesão bacteriana em tecidos epiteliais in vitro contendo mais de uma população bacteriana. Foi possível a visualização e identificação das diferentes amostras com a utilização de coloração e microscopia de fluorescência.
